segunda-feira, janeiro 28, 2002

Acordei "tarde demais". Queria ter visto ele saindo. Acordei desnorteada também, meio confusa por causa do sonho. Achei um bilhete colado no armário e não consegui ler o que estava escrito. (Analista, analista?! Ou seria psiquiatra?) Um lapso de misunderstanding da realidade. Levantei e vi que ele realmente já tinha saído (E eu tinha alguma dúvida??). Voltei para o quarto e desta vez consegui ler o bilhete. (Me senti vitoriosa, vocês não se sentiriam?) Queria ter um scanner.

"Tudo que eu sempre quis.
Me surpreende em todas as qualidades.
Como um sonho.
Te amo(+)
::Rafa"


Mas eu lembro de um beijo, imersa meio-em-sonho, meio-acordada.

Meu condicionador sumiu de lá. Passou pela minha cabeça que talvez ele possa ter caído... da janela. Achei meus brincos atrás da cama. Aliás, achei um monte de coisa atrás da cama, tirei todas menos os meus brincos, que ficaram presos no carpete em algum ponto inalcançável. (Meus preferidos, by the way... :~þ)

De lá, fui pra casa. Engraçado que no ônibus, pela primeira vez em minha vida, pensei na possibilidade de seqüestrar uma criança. Uma não, duas. Mas não eram crianças quaisquer. Eram especiais (Eu seria uma boa mãe, obviamente). Pareciam gêmeos, mas um com cabelo preto e liso quase-indígena e o outro com cabelo loiro e encacheado. Olhos bem escuros, quietinhos. Daquele tipo de criança, que no caminho da escola para casa, dorme, ao invés de infernizar a vida de todos ao redor, incluindo seu irmão-gêmeo-que-não-é. Bem lindos. Mas aí eu wondered o que eu faria com essas crianças. Desisti da idéia.
Próxima parada: Água Verde

Tudo isso e eu nem estava no Água Verde ainda. Cheguei no terminal e tive que esperar uns dez minutos que pareceram muito mais, mas que foram bem aproveitados. Sentei e comecei a analisar o "jovem" sentado ao meu lado. Percebi que isso é uma mania minha. E que eu não odeio essa mania.

Daí não sei em que ponto meus pensamentos começaram a evoluir de forma estranha e eu me deparei com a minha mente ocupada em analisar/listar o que torna uma pessoa bonita. Não no sentido mais simples da coisa, mas em como eu reparo isso, o que eu reparo, o que eu gosto. Física e (por que não?) supérfluamente falando.

Eis a minha doentia "orgulhosamente supérflua" listagem:

Mãos: Mãos bonitas importam. Não uma palma bonita e nem dedos bonitos, necessariamente. Mas um conjunto que seja agradável. De se olhar, de se tocar, de se receber carinho.
Braços: Precisam ser harmoniosos. Precisam dar movimento, precisam condizer com a personalidade.
Olhos: Minha preferência pessoal: escuros. São "tudo". Olhos que sejam profundos, ou reclusos, ou vagos. (Os dele, por sinal, são únicos.)
Boca: Simples. O mais simples possível, quase inocente. Uma boca que seja só uma boca. Não existe nada mais lindo.
Barriga: Que se faça um conjunto. Não precisa ser o ideal de uma academia e muito menos o ideal de um boteco.
Costas: Simples, idem.

E esse é o ideal; Um resumo dele, certamente. Um "tudo que eu sempre quis", como ele também sempre foi.

E honestamente é muito idiota da minha parte ter feito essa listagem. E eu sei que "na real" isso tudo, "na hora", não importa. Nem um pouco. Mas eu nunca vou me perdoar por isso, anyway.


Quanto à minha mania de analisar as pessoas, espero que nenhum leitor do meu blog a tenha. Seria decepcionante, presumo (E não só pra mim).
Sleep Away Your Troubles

E eu só consigo pensar nele.
Queria estar Lá o tempo todo, se a vida real não impedisse algumas coisas.

My Luv...
::My Plug-In Baby::

Se chovesse no mundo inteiro...

É sonho.
E tão 'sempre' que eu esqueço de acreditar...

domingo, janeiro 27, 2002




Take the Which Radiohead Album are you? Quiz.


Novo sistema de comentários.

sexta-feira, janeiro 25, 2002



Eu;
And I don`t know why I can`t stop loving you...

Aniversário da Lê hoje, a festa é em BC.

Ontem minha mãe e meu irmão mais novo, Luciano, foram para a 'praia'. Zimbros. Na ida, peguei uma carona até a casa do Rafa e por lá fiquei até ele chegar. Por algum motivo, que ele alegava ser sono, o humor dele estava "impagável". Ficamos por lá um tempinho e depois viemos pra minha casa (onde eu tinha coisas a fazer, ordens maternas.), passando antes na casa do FKR e no Angeloni.

No dia de ontem também, passei no trabalho do Pile pra entregar um CD, encontrei a Elizabeth (que fingiu não me ver) na rua e liguei pro Milhouse (que repetidas vezes me julgou insana, não citando o motivo) e pra Amana, pra perguntar certinho onde vai ser a festa da Lê. Má e inesperada notícia do dia: o João Biel não foi convidado pra festa. (Muito estranho. Muito.)

Inúmeras músicas cuje existência eu nem lembrava passaram pela minha cabeça ontem e tive sonhos estranhos novamente. Aliás, a música que me assombra agora é "Why", daquele cara um tanto quanto homossexual que mostrou-se presente no último programa de cunho militar da Xuxa.

Agora tenho que fazer almoço, o Rafa vem almoçar aqui hoje. Legal, adoro estar sozinha em casa pela manhã. Hoje a tarde quero tirar proveito da TV a cabo e assistir um filme, quem sabe até gravar alguma coisa. Vontade estranha.

Outra que não posso esquecer: alimentar os cães.

quinta-feira, janeiro 24, 2002

Outro: Evasão de Privacidade: "Cultura pop. Literatura. Existencialismo de botequim. Filosofia de playground. Música. Mulheres bonitas para todos."

Eis uma "amostra":
"...Um orgasmo. Um milk-shake. Um amor eterno. Qual a diferença? Talvez o preço. Mas meus amigos estão errados. O amor não é medíocre. Stendhal disse que a arte é uma promessa de felicidade. O amor é a suspensão da mediocridade. O amor ilumina com a força doentia de um sol negro. O amor é a propalada redenção de que a religião é risível expectativa. O açougueiro amoroso corta melhores bifes. O marceneiro constrói melhores móveis. E um assassino assassina por amor com fluidez de baile. Ontem meu filho mais novo perguntou – ‘por que você e mamãe brigam tanto?’. Imaginei responder-lhe que entre dois amantes há distâncias a percorrer. Há ensimesmamentos de aço. Há silêncios cuja cor é esmeralda. Mas não. Disse apenas que não estávamos nos entendendo. Era verdade. Mas não toda a verdade. O que me atraía nela? Seu sorriso desmaiado de tristeza? Sua indefinição? O jeito como repartia o cabelo? As roupas tomadas de emprestado da mãe e que saíam mais largas? Nossas conversas sobre filosofia? Política? Religião? Conversas que me elaboraram uma cumplicidade e um sentido de pertencimento em que minha ânsia aplicou o rótulo – ‘amor’. O que haverá de verdade neste sentimento? Neste corpo frágil que suspira na foto? Esta moça que sorri no vídeo? Que cumprimenta no cartão? O que me une a alguém senão o em que a percebo de mim?..."
Recomendado: Pilha Gabiroba, um "blog fotográfico", a meu ver muito bom.
"Eu Sei Mas Não Devia"
(Clarice Lispector)

Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.


A gente se acostuma a morar em apartamentos
de fundos e a não ter outra vista que não
as janelas ao redor. E porque não tem vista,
logo se acostuma a não abrir de todo as
cortinas. E porque não olha pra fora, logo
se acostuma a acender cedo a luz. E a medida
que se acostuma, esquece o sol, esquece o
ar, esquece a amplidão.


A gente se acostuma a acordar de manhã
sobressaltado porque está na hora. A
tomar café correndo porque está atrasado. A
ler o jornal no ônibus porque não pode
perder o tempo da viagem. A comer sanduiche
porque não dá para almoçar. A sair do
trabalho porque já é noite. A cochilar no
ônibus porque está cansado. A deitar cedo e
dormir pesado sem ter vivido o dia.


A gente se acostuma a esperar o dia inteiro
e ouvir no telefone. Hoje não posso ir. A
sorrir para as pessoas sem receber um
sorriso de volta. A ser ignorado quando
precisava tanto ser visto. A gente se
acostuma a pagar por tudo o que deseja e o
de que necessita. E a lutar para ganhar
dinheiro com que pagar. E a pagar mais do
que as coisas valem. E a saber que cada vez
pagará mais. E a procurar mais trabalho,
para ganhar mais dinheiro, para ter com que
pagar nas filas em que se cobra.


A gente se acostuma à poluição. Às salas
fechadas de ar condicionado e cheiro de
cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor.
Ao choque que os olhos levam na luz
natural. Às bactérias da água potável.


A gente se acostuma a coisas demais, para
não sofrer. Em doses pequenas, tentando não
perceber, vai afastando uma dor aqui, um
ressentimento ali, uma revolta acolá. Se a
praia está contaminada a gente molha só os
pés e sua no resto do corpo. Se o cinema
está cheio, a gente senta na primeira fila e
torce um pouco o pescoço. Se o trabalho está duro
a gente se consola pensando no fim de semana.
E se no fim de semana não há muito o que fazer
a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito
porque tem sempre sono atrasado.


A gente se acostuma para não se ralar na
aspereza, para preservar a pele. Se acostuma
para evitar feridas, sangramentos, para
poupar o peito. A gente se acostuma para
poupar a vida. Que aos poucos se gasta,
e que, gasta de tanto acostumar,
que se perde de si mesmo.

::Gentilmente cedido, inconscientemente, pelo blog da Carol Lostchild.
"Estoy aqui..." - Não sei por que eu sempre imagino a Shakira caindo de um avião quando eu ouço qualquer música dela...

O "colunistazinho" mais lindo do mundo, aparece na Coluna Oops da Folha Ilustrada de 23/01.

Já senti que não devo escrever hoje. Acontece, às vezes.

terça-feira, janeiro 22, 2002

year 2000 non-compliant cardia

Consegui acordar.

Me arrumei e fomos, eu + Fernando + Rafael para a aula de ..., do curso de Publicidade - aula muito chata. Lá encontramos o Rodrigo, que nos daria carona até o Centro Politécnico, onde é o local das matrículas. O Rodrigo faz R.P. também e me deu umas coisas bem legais pra ler e falou muito mal do curso. Mas acho que é aquela coisa de sempre "curso muito chato, pessoas muito legais". Não fui esquecida pela professora, que mencionou a presença de uma caloura no meio da aula, apontou pra mim e incentivou a realização futura de um trote.

Fomos para o Politécnico, onde se encontrava todo o pessoal da Comunicação Social, munidos de livros, bolsas e camistas do curso para vender. Eles ficaram lá perturbando os calouros enquanto eu fui fazer minha matrícula. Na saída, fui "obrigada" a comprar a camiseta do curso, sob falsa ameaça de "foto para ser vítima do trote violento". Na hora da saída todo mundo quis ver meu desempenho e eu acabei perdendo o papel com essas informações... Só sei que fui bem pior do que imaginava ter ido... Tirei cincovírgulaalgumacoisa. Colocação no Curso: 17 - meu número...


Yesterday - love was such an easy game to play...

Tinha dormido "Lá" de domingo pra segunda... Acordei bem e iniciamos bem o dia. Mas ele tinha que ir trabalhar, obviamente. Me arrumei também e saí, com o objetivo de pegar meu histórico no colégio, tirar fotocópia (autenticada) de alguns documentos e comprar minha passagem. Tudo terminado, voltei pra minha casa, constatando uma dor terrível no pescoço.

Não lembro do que fiz à tarde.

Às 19h30min embarquei pra Curitiba. O Rafa me levou até a Rodoviária.

[.:Inside:.]
Fiquei pensando, ontem pela manhã, o quanto eu "não quero perder ele para ninguém.", nem mesmo pra mim mesma - de um jeito que só eu entenda. Tive um sonho bem estranho, no qual eu abri mão de algo que, ao menos no sonho, era estranhamente relevante. Abri mão por ele, e com absoluta certeza do que eu fazia... Na "vida real" talvez fosse a mesma coisa. Muitíssimo provável.
E é engraçado como as coisas estão caminhando. Tudo, minha vida. Tudo vai por si só, parece. Tudo dando certo... E agora é "Curitiba, como eu sempre sonhei..." - Sem talvez nunca ter considerado realisticamente o fato de esse dia chegar. E agora é "Ele, como eu sempre quis..." - E o mesmo despreparo da minha parte. É difícil quando as coisas dão certo. Mas é bom. E é difícil dizer em palavras o quanto, mas "tudo bem". E é difícil dizer em palavras o quanto, mas "eu te amo".


To see you when I wake up
is a gift I didn't think could be real.
To know that you feel the same as I do
is a three-fold, utopian dream.
You do something to me that I can't explain.
So would I be out of line if I said,
I miss you...
I see your picture, I smell your skin on the empty pillow next to mine.
You have only been gone ten days, but already I'm wasting away.
I know I'll see you again
whether far or soon.
But I need you to know that I care
and I miss you.
Wake Up And Smell The Coffee


Curitiba, pra fazer minha matrícula.
Queria falar mais sobre minha esplêndida viagem até aqui... Mas acabei de notar que está extremamente tarde considerando-se o fato de que amanhã eu saio daqui às 8h da manhã, carona com os amigos do Sr. Calvache, aspirante a publicitário que mora com o meu irmão.

Minha volta está programada pra quarta de manhã, saída às 7h20min, com companhia do meu estimado filho Ângelo.

Estive me sentindo muito "fazendo parte da vida dele". Bom... :) Quero ver se acho alguma coisa legal pra ele aqui em Curitiba. Aliás, saudades.

sábado, janeiro 19, 2002

Ele dormindo. Sweet.
Como diria a música do The Softies: " I hope you have sweet dreams and I hope you'll never leave me..."
Vestibular UFPR 2002

Passei.

sexta-feira, janeiro 18, 2002

Karma Police

Tata menina legal está tornando seu blog legal. Veja-o.

Que querida, me mencionou entre seus amigos no blog dela... E só pra ficar registrado, eu também adoro ela... :) Tem uns textos bem legais lá, além dos escritos pela própria.

Novas:
Eu tenho Sol em virgem (demais para morrer), ascendente em escorpião e lua em touro. - by Carol, minha mais nova conselheira espiritual. Quero ser igual a ela quando eu crescer...

E eu amo ele. E tudo que acontece só faz aumentar. Tudo. Saudades quase o tempo todo.
"alguém pra chamar de 'meu amor'"

Zé Clóvis dá a volta por cima
Parece que pelo menos para um dos lados o rompimento do conjunto "Zé Clóvis & Zaballa e Grupo Musicamp" não tem sido uma tragédia tão grande assim...
Zé Clóvis, pelo visto, tem estado com a agenda sempre cheia. Nesta sexta, 18/1, embala o Baile a ser realizado no Esporte Clube Água Verde. E no sábado, 18/1, marcará presença no Baile da Enygma`s Danceteria, onde até 1h mulheres não pagam entrada e após esse horário, assim como para homens, o ingresso é de R$3,00. Em ambos os dias, Zé Clóvis se apresenta junto com o Grupo Camp Music.
Já Zaballa parece não estar tão cheio de compromissos quanto o ex-parceiro. Raramente ouve-se falar no músico, provavelmente retirado à sua casa, localizada na Rua Emílio Jurk desta cidade. Os vizinhos não quiseram comentar o assunto.


Adoro quintas-feiras. Adoro dias 17.

Hoje: Hoje é quinta-feira. Dia 17. À hora que escrevo, ainda não sei o que vou fazer hoje e se vou ver Ele.

Cronologicamente...
Acordei cedo. E bem, por estar ao lado dele. Ele foi trabalhar e me deixou dormindo lá um pouco ainda. Dormi só até umas 8 e meia e levantei. Decidi vir para casa e para isso, me arrumei, ao som de Machina, que me falta e que ele tem. Ele tinha deixado um bilhete, com sentenças bonitas e o "telefone para contato". Deixei um também, na geladeira, junto com o imã que eu fiz ontem.
Peguei ônibus num horário legal, bem do jeito que eu gosto. (Ou será que hoje tudo parece legal?)
Passei a manhã com a Brenda(4) e a Tainara(7). A Brenda disse que Rafael é um nome bonito e a Taianara falou que "O Rafa é bonito". Concordei com ambas. Falei pra Brenda que quando eu crescer quero ter um cabelo igual ao dela, aí ela arrancou um fio do cabelo dela e colocou em mim, para que crescesse. Ela perguntou se o Rafa era meu marido. A Brenda é linda e mimada e a Tainara é um amorzinho, gosta de escrever, é quieta, inteligente e querida, vive me abraçando e dando beijos, enquanto a Brenda gosta mais de receber do que de dar carinho. Acho que é porque ela é "fofinha demais", daquele tipo que deve conseguir as coisas de um jeito fácil por causa da aparência dela. É, essas coisas começam desde cedo...

À tarde, liguei pro Keko, na esperança de que fosse ele o 'Rodrigo' que tem me ligado diariamente, quando não estou em casa. E era. Conversamos um pouco mas ele alegou estar ocupado "virando gente" (fazendo CPF e afins) e prometeu ligar mais tarde.
Depois a Lora veio aqui se despedir, já que hoje ela volta pra praia... Comentei do Festival de HC que vai rolar sábado em BC e ela se empolgou toda, por motivos óbvios... (Hateen, Garage Fuzz, CPM...) Legal que ela tá feliz com o Anderson.
E agorinha liguei pra Readers`s Digest, onde quase tive uma discussão com a "mocinha chata atendente de telefone".
(...)
- A gente não renovou a assinatura e a revista tá vindo. A gente não pagou para confirmar o pedido e a revista continuou vindo.
- Você deseja cancelar sua assinatura?
- Sim, por isso não foi pago. Porque dizia "para concretizar seu pedido, efetue o pagamento" e eu não quero mais receber a revista.
- Veja bem. A gente pode parcelar o pagamento de sua assinatura... A Reader`s Digest, que você já conhece, é uma ótima revista... (...) Por apenas R$ 39,96 você receberá ela até novembro de 2002.
- Mas eu não quero mais receber ela.
- Você deseja cancelar a assinatura?
- Siiim.
- Qual é o motivo do cancelamento?
- Não sei... É minha mãe que não quer mais, foi ela que assinou.
- Você tem que me informar o motivo do cancelamento...
- Eu só posso cancelar a assinatura se eu informar o motivo?! - num tom de indignação, bastante grosseiro.
- É, você precisa do motivo e do número do CPF do titular da assinatura. - com ar de vitória, ainda pior.
- Tá...
- Posso ajudá-la em mais alguma coisa?
- Não, era só isso. Eu volto a ligar.
"Maldita."

Foi uma conversa idiota, eu sei. Mas me incomodou.
1) Ela demorou muito mais do que as frases citadas anteriormente pra entender o motivo da minha ligação.
2) Ela insistiu na idéia de oferecer a revista mesmo eu tendo dito claramente que não queria mais receber a revista.
3) Ela apresentava um mau-humor bastante evidente.
4) Ela não se esforçou para ser uma pessoa esclarecedora, uma vez que o que ela dizia não estava de acordo com as informações contidas nas cartas e nos boletos recebidos.

"Sem mais, devolvo a palavra."

Anteontem e Ontem Tem
Nem mencionei os dois últimos dias, ambos extremamente agradáveis.

Na terça-feira ficamos só "hanging around", lá... Mas por motivos pessoais, foi um dia lindo... Ah, e o Rafa limpou a cozinha dele. Ele é, de tudo e sempre, o que eu mais gosto.

Na quarta-feira, ontem, alugamos "O Náufrago", comemos Pizza. Dormi lá e notei como palavras são uma coisa limitada pra expressar o que se sente. Nesse dia também, a Michele ligou e a Lora veio aqui em casa.

Música de hoje: Smashing Pumpkins - Landslide

quinta-feira, janeiro 17, 2002

::Intensive Care::

Everytime I see you falling
I get down on my knees and pray...



terça-feira, janeiro 15, 2002

CCCV - UFPR divulgará a relação dos aprovados no Concurso Vestibular 2002 - sexta-feira dia 18/01/2002 às 14:00 horas.

O resultado poderá ser obtido através do Disque Vestibular
(41) 323-3030 / 323-3031 e nos seguintes endereços:

http://www.cccv.ufpr.br
http://www.ufpr.br
http://www.onda.com.br
http://www.gazetadopovo.com.br
http://www.terra.com.br
http://www.bsi.com.br
http://www.mps.com.br
http://www.pr.gov.br

Baixei as músicas sugeridas pela Daniëllà Sanchez. Obviamente, todas do Smashing. Baby-songs.

Blog novo no ar: da Tata honeybee, srta. no surprises.

E Ele já é tudo pra mim... "Só isso".

Melhor do dia:
Casa da Tata, sempre legal; Reencontro com o Pile, dessa vez na versão "garoto-sexy-malhado-pernas-mais-grossas-de-cabelo-raspado"; Ligação da Lora, interrompida pela ligação do Rafa, interrompida pela ligação da Lora.
"Virginianos parecem muito organizados por fora e têm uma lógica muito particular. Mas a impressão que dá é que por dentro é tudo uma zona. São os mais sentimentais, que mais choram. Choram com as coisas que não têm lógica."

Meu horóscopo, pela Coelha Carol. Pena que eu não sou das que mais choram e nem pareço muito organizada por fora. Mas a respeito de uma lógica muito particular e a "zona" que eu sou por dentro... Correto, I guess. Aliás, muito querida a Carol, conversamos per ICQ ontem. E eu prometi pra mim mesma procurar A Branca de Neve e Cinderela legendados.


As melhores frases do ano, até agora.


"Tá a fim de foder como pombas?" - Ângelo

"Meu que merda! Será que todos os meus amigos são nerds?" - Anderson

"De repente, sinto uma vontade incontrolável de cavalgar... - Sérgio

"Acordei nu, num lugar chamado Guarda do Embaú e tive que dormir no carro" - João

"Porra, eu vou fazer essa merda dar certo!" - Lora, em sua versão agressiva.

"Tu tens pensado no meu tapete do banheiro ultimamente? - Rafa

"Tata, vem aqui rápido... vem ver as pipocas pularem... a tampa é transparente, dá de ver!" - Rúbia, irmã da Natali.

"Essa era boa pra usar numa noite selvagem!" - Natali

"Eu poderia me suicidar agora, mas Deus não permite antes que eu espanque, torture e mutile esse guri. - Luka

"Eu e o Ângelo vamos até fazer um cartaz: "Fuck me, Julian"." - Camila MiLLa__

"Na verdade não existo, mas meu espírito continua vagando pela Terra e de vez em quando eu pego os mails do antigo
Benjamin."
- Benjamin

"This email has been sent to you from Bravenet.com because
someone (hopefully you) tried to register a new member
account using this email address"
- Bravenet.com

"Mas eu até que era uma pessoa bacana... - Robinson

"Chega de lutar contra o Imperialismo e tal. - Ariel Gajardo

"É que tu tem que entender, Sol... que eu tenho problemas mentais. Gabriele, namorada do Ariel.

"Ae Meo Deos! Precisamos resolver isto!" - A Coelha Carolina, a respeito do fato de eu nunca ter visto Cinderela.

"Não é que eu pegue mais mulheres que tu, eu só tenho a opção de pegar mais...Mas não pego." - A autora deste, ironizando a falta de sucesso amoroso de seu fiel e querido amigo.

"Pára de me atrapalhar, sua besta!" - Clumsy Léo

"Peguei o Funk da Pamonha esses dias. - Gabriel Müller, o Pras.

"Tens vontade de transar com outra?" - Rafael Marcos, o Magola

"Detonei... Imitei um dromedário do deserto." - Magola, novamente.

"Ele toca bem, mas a voz dele é horrível." - Minha mãe, a respeito da gravação do Ângelo.

"Que bom que eu te encontrei hoje..." - A primeira memorável do ano.

domingo, janeiro 13, 2002

E o meu Machina do Smashing, por onde será que anda a essas horas?

Grata a quem mandou e-mails ou mensagens com sugestões de músicas com "baby". :-)

Ontem à noite fui pra casa dele. Ele arrumou o Caderno de Perguntas e eu fiquei me intrometendo de vez em quando... Mas o resultado foi bom. :-) Jantamos arroz-feito-no-microondas-que-ficou-"grudado" com feijão-de-microondas-salgado-demais. Como eu estava muito cansada, fui dormir certa hora da noite, não sem antes ter acompanhado a vitória do Sr. Acelino Popó de Freitas, e ele juntou-se a mim um pouco mais tarde.
"Quase mais que o normal", foi bom acordar ao lado dele. As always, sweet. Passamos tempo juntos, dormi no colo dele e, infelizmente, certa hora da noite, tive que me despedir. "Odeio despedidas". Ah, obviamente foi ele também que mudou a hospedagem do meu blog para o kit.net.

Gostei do último post dele. E ele continua lindo, em todos os sentidos...


"Não sabia como era doce viver" - frase encontrada hoje num caderno antigo. Ao lado, escrito: "Sol e M."

A pior coisa:
Ir embora.

Odeio ir embora. Não suporto. Ou ao menos... Se eu fosse embora por vontade própria, seria menos mau. E isso não se aplica somente à questão de minha mãe ligar e dizer "vem pra casa". (Mas principalmente a essa). Mas "ir embora", por mais que seja uma coisa correta a fazer, sempre traz consigo alguma desvantagem. Ir embora de uma cidade, sair de uma vida, deixar para trás uma etapa. Péssimo. Não que mudanças não sejam necessárias, mas "vida que é vida" sempre faz com que tenhamos que deixar para trás aquilo que mais gostamos.
E eu não queria nunca que chegasse a "hora", não queria que chegasse Maio... (se é que chega) e não queria que chegasse o tempo em que sempre tudo se vai, a hora "mágica" em que se deixa ou em que se é deixado. Mas ela sempre vem, quando menos se espera ou quando mais é necessário o contrário.
Enfim, não deve ser à toa que no próprio dicionário "partir" tem outro significado além de "viajar, ir embora". Partir é "dividir em partes, fazer-se em pedaços, quebrar-se..."

sábado, janeiro 12, 2002

::where`s my baby?::

Um ode às músicas que provavelmente exigiram que seus compositores estivessem severamente apaixonados... Que estes tivessem seus respectivos "babys". Músicas em geral meigas e para serem ouvidas e apreciadas por quem tenha "alguém especial" ou um pouco de amor em seu coração. Músicas estas, que por mais distintas umas das outras, não deixam de cantar seu "baby"... Não deixam de tocar algum coração :-)

Eis minha humilde lista:
Mutantes - Baby
Muse - My Plug-In Baby
The Beatles - Twist and Shout
- (Shake it oh baby...)
Rony & Cher - "I Got You, Baby"
Peter Frampton (?) - "(Baby) I Love Your Way"
Radiohead - The Bends
- Baby`s got the bends...
Britney Spears - Baby One More Time - Tá, essa não fui eu que citei, mas tudo bem. Isso só prova que "os deploráveis também amam". - Sem ofensas aos fãs da Britney.
Fiona Apple - Shadowboxer
Moby - Find My Baby


Talvez se eu lembrasse de uma quantidade maior de músicas, poderia fazer uma coletânea "baby", mas minha limitada cultura musical não permite tal feito. De qualquer maneira, para sugestões, envie-me um e-mail.


Além disso...

Sonhei com a música do Matchbox 20 - Rest Stop. Só lembrei disso no meio da tarde, quando segui a mesma linha de raciocínio que a música segue, enquanto eu pensava a respeito de coisas.

E eu gosto dele porque ele é ele. E isso não é lógico, por ele ser uma pessoa de muitas qualidades. Mas eu não gosto dele por ele ser a pessoa mais inteligente que eu conheço. Não gosto dele por eu achar ele lindo. Não gosto dele por ele ser "meigo e afetuoso". Gosto porque, diferente de todos os outros, ele é ele.

E é isso. Agora eu vou "Lá". :)

sexta-feira, janeiro 11, 2002

take me down, to the underground
won´t you take me down, to the underground
why oh why, there is no light
and if i can´t sleep, can you hold my life
and all i see is you
take my hand, i lost where i begun
in my heart i know all of my faults
will you help me understand
and i believe in you
you´re the other half of me
soothe and heal...
when you sleep, when you dream, i´ll be there if you need
me whenever i hear you sing...
there is a sun, it´ll come the sun, i hear them call me down
i held you once, a love that once, and life had just begun
and you´re all i see...
and trumpets blew, and angels flew on the other side
and you´re all i see, and you´re all i need
there´s a love that god puts in your heart

::smashing pumpkins - take me down
Links

Alguns novos: do Ozzine, do Caderno de Perguntas, do blog da Coelha Carolina (recomendado pra quem curte o meu... se é que existe alguém que se encaixe nisto) e o blog do editor do "Zine" Cucaracha, interessantíssimo, apresentado sob o nome djangobroder.
Baby... I love you.

Gosto mais dele a cada dia. E às vezes eu tenho medo disso. Mas é bom.

O Ariel atualizou o Ozzine... Com o meu texto agora. (Como diz o outro, motivo do meu orgulho) E atualizações. E uma certa mudança de ideologia...

O Rafa colocou o Caderno de Perguntas no ar... Bacana, pra relembrar aquela versão da sexta série...

Recebi um e-mail do Benjamin hoje. Aquele mesmo. Na verdade foi uma resposta a um e-mail meu. Lembrei que ele é engraçado e que legal... os tempos são outros.

Sono. Muito sono.


Ele.

quinta-feira, janeiro 10, 2002

Hold on to this: you`re beautiful to me.
Dormi cedo, acordei cedo. Ouvi o CD, pensei Nele. E pensei muito. Quando acumulei a força necessária, levantei e assisti Sakura Card Captors em preto e branco. Sweet.
Minha mãe acordou bem-humorada. Acordou meu irmão para que ele fizesse alguma coisa que eu, deitada e ouvindo música, poderia muito bem ter feito em seu lugar. Mulheres, ainda que mãe e filha, têm esse "código de cumplicidade" entre si, desde que não haja entre elas um mesmo homem, obviamente. Embora, por enquanto, eu e minha mãe jamais tenhamos nos apaixonado pela mesma pessoa... Aí ela me presenteou com uma calcinha preta. Legal.
Ontem choveu. Ventou. Relampejou. E eu gosto de tempestades, às vezes. O Rafa veio, quase pontualmente. E trouxe consigo a surpresa que havia mencionado: um CD. Beautiful: as músicas, a escolha delas, a capa, o incômodo que causou a impressão da capa, e ele.
Assistimos TV e aí pareceu que eu não consigo mais ficar "longe" dele. A confirmação veio mais tarde. Ainda assim e exatamente por isso, fiquei feliz de estar com ele. Cada segundo.
Saímos para jantar: Pizza, já me acostumei. Anotamos algumas perguntas para o "caderno de perguntas" dele. Que por sinal, vai ficar legal. Ganhei uma caneta da Hering Magic, segundo presente da noite. Aliás, terceiro. Descobri que o cara-que-eu-conheço-mas-não-sei-de-onde é, na verdade, um garçom do Blu Pizza. E acho até que, pra mim, ele é o mais legal dos garçons...
Ele me deixou em casa. Antecedendo a despedida da noite, algum tempo em silêncio ao lado dele... E algumas palavras para quebrá-lo (o silêncio). E a despedida, que não costuma ser a melhor parte...
Em casa, não faltou muito para que o dia fosse bom demais. Fui dormir, antes que qualquer coisa excessiva acontecesse.
Ultimamente tenho, freqüentemente, listado in my mind "coisas que eu quero" e "coisas que eu não quero". Não sei nem por quê... E às vezes fica difícil saber a qual lista as "coisas" pertencem.
Aliás, minha lasanha de ontem ficou boa, segundo a "família".
E... Quem é "Frank Bruno"? E por que maldito motivo algum dia eu me importei com a existência dele?
Meu caderno de perguntas (de meados de 1996) é uma preciosidade. Tem até respostas do meu irmão mais novo, com seus então 7 anos...
Perguntas-destaque:
- Você acredita em supertição?
- Mike Taison ou Frank Bruno?
- Você acredita em produto de camelô?
- Você já viu algum filme pornô? Qual?

Entre outras...
Shame on me... Eu era a criança mais depravada... Aliás, éramos.
Vou deixar separado o caderno para o Rafa... E ler alguns diários meus, nos quais eu já deveria ter posto fogo há muito tempo. (Olha, tem um de 1994!) Tudo bem, o arrependimento sempre foi a alma do negócio...

quarta-feira, janeiro 09, 2002

And I saw my reflection on a snow-covered hill...

Acho que eu já tinha até esquecido como é lindo o amanhecer. Hoje, num ímpeto estranho e descontrolado (redundância isso?), quase quis fazer parte dele.
Se eu tivesse a propriedade de mudar de cor, hoje eu estaria entre um colorido exacerbado e tons pastéis, suaves e quase indefinidos. E eu até demorei pra lembrar que estive mal ontem à noite. Até chorei. Qualquer um que me conheça bem sabe o que isso significa. Ou ao menos, presume.
Aproveitei o silêncio da manhã pra ouvir a música do Elvis que baixei ontem à noite. You were always on my mind... Beeem essa. A combinação do clima de oito horas da manhã com as circunstâncias e o sucesso do Sr. Presley me fizeram rir sozinha... Depois ouvi minha última do Posies - You avoid Parties.
Quanto ao Rafa, hoje eu decidi acreditar nele. Decidi não precisar de provas, já que o fato de eu gostar dele independe de qualquer coisa. Talvez seja hora de controlar minhas crises e não mais deixar que elas me controlem. Simples assim. De qualquer jeito, sorry, pela minha instabilidade... Não que eu tenha agido de acordo, mas o meu acesso "blue" foi sem sentido. Agora. E isso talvez só eu entenda.
Oito e pouco da manhã e meu dia já tem uma excelente "prévia": boa trilha sonora, calma, lasanha pra o almoço e saudades para o jantar...

terça-feira, janeiro 08, 2002

Quase tudo de novo, à luz de velas.
Não gosto de lembrar do passado, principalmente por este remeter a duas possíveis realidades, totalmente opostas. Sou eu que faço a minha realidade, e isso é o pior de tudo... O medo de outros não estarem dispostos a viver de acordo com aquilo que eu espero que seja real. (Insano e incompreensível).
Tô triste hoje, ouvindo músicas tristes e me sentindo mal. E isso tudo começou antes mesmo de o SoL se pôr. Mau sinal. Angústia estranha. Doença estranha, apesar de eu saber o que a provoca.
Alheio ao meu estado de espírito, o dia foi bom. Não tanto quanto os anteriores. Destaque para o cara-que-eu-conheço-mas-não-sei-de-onde, a camiseta "Crentes do Gueto", almoço no China Light, encontro inesperado com o Rafa, visita da Lora, conversa a respeito da "necessidade de se proteger", ligação do Henrique. Dia legal de interação com o meu irmão, ateu. Jogamos várias partidas de xadrez, tomamos banho de piscina após esta ser liberada (pois encontrava-se cheia de crianças da vizinhança) e conversamos a respeito de esquisitisses e pessoas com as quais nos relacionamos afetivamente. Ponto para a Jeane e sua maravilhosa frase...
Depois, sozinha no meu quarto, lembrei de coisas do meu passado, li coisas que não devia ter lido e outras tantas que ao mesmo tempo me fizeram bem e fizeram doer um pouco mais.

Músicas para quando "doer": (Nem que seja só a saudade)
:: Gene - You
The Posies - You are the Beautiful one
Smashing Pumpkins - Landslide
Bright Eyes - No Lies, Just Love
Mojave 3 - My Life In Art
::

O sistema de comentários do meu blog, cujo projeto já comentei com alguns, já está pronto mas infelizmente só estará disponível em breve, quando o ateu for pra Curitiba. Aliás, a viagem dele foi adiada e com isso a finalização do empreendimento citado também será atrasada.

Por fim, eu e o Sérgio não entendemos a propaganda do Estadão... Aquela que tem os cachorros latindo. Se alguém souber explicá-la, ficaríamos gratos pois encontramo-nos sedentos de esclarecimentos. (Contatos por email.)

You
It hurts so deep in me, when I`m missing you ... ;~((
The Flavor Of The Month

Indies, esses do sexo masculino, costumam ser perfeitos protótipos de mulheres infindavelmente (na escala cronológica) menstruadas. Temperamentais, choram por coisas estranhas, vivem em crise de indentidade e afins, e estão permanentemente equipados com seu jeito "mantenha-se distante". Suas roupas, sempre as que menos possibilitem a identificação de um ser humano por debaixo destas. Seu olhar, eternamente vago e perdido. A respeito destes... Obrigada por sua existência.

Lembrei-me de uma conversa que tive com o Júlio, na qual ele me perguntou o que eu esperava de um "cara", ou o que seria necessário que alguém tivesse/fosse para ser a razão de meu afeto... Algo do gênero.
De objetivo, lembro ter respondido somente a necessidade de um bom gosto musical... Condenem-me, mas isso é necessário. A parte subjetiva da minha resposta eu diria que muda com o passar o tempo. Hoje, pra mim, eu queria alguém que sentisse. De uma maneira legal, sem mais, sem menos. Alguém que me fizesse ter medo e ao mesmo tempo coragem de dizer um simples "eu te adoro". Eu queria alguém que precisasse de mim às vezes (evoluindo para "sempre"). E de quem eu precisasse quase o tempo todo. Alguém cheio de detalhes, que talvez às vezes só eu percebesse. Alguém que reconhecesse, pelos meus detalhes, que eu me importo. Alguém que se importe. Alguém que eu ache lindo. Alguém inteligente. Alguém que eu admire. Alguém com quem eu possa conversar e dormir abraçada. Alguém que me beije como eu gosto de ser beijada. Alguém que eu não gostaria de deixar. E nem pretendo. Alguém que fosse um "alguém" que eu sempre quis. Alguém como Ele...

Por favor, não me deixe... - there she goes again...


hoje
Mais importante de tudo: Rafa veio aqui. Assistimos "O Filme Mais Idiota do Mundo", cujo nome é esse mesmo. Inexplicavelmente, hoje foi como se eu tivesse beijado ele pela primeira vez. Muito, muito bom. Não queria que ele fosse embora...
De manhã liguei pra Luka, que prometeu me ligar à tarde, mas não o fez. Ela contou algumas novidades legais. Obviamente, deixando a desejar um encontro pessoal para botarmos todos os assuntos em dia :)
À tarde dormi, guardei as decorações natalinas e arrumei umas coisas minhas. Depois liguei pro Rafa convidando pra assistir o filme e fui até a Tick`s Locadora buscar o dito cujo. Em alguma hora da noite a Lora ligou. Conversamos bastante, trocamos conselhos e eu ri... Fez bem. Conectei hoje e, de bom (e extraordinário), a Thyla tava online... Fazia tempo que a gente não se falava. O Léo entrou mais tarde e me condenou por eu não tê-lo informado da presença de alguém "especial" em minha vida. Tive que citar isso pra pedir desculpas mais uma vez, pois falhei no meu papel de amiga confidente... Jono também estava presente e, apesar de constantes e longas interrupções causadas pela minha figura maternal, o pouco tempo de contato virtual valeu a pena pra amenizar um pouco a saudade que eu já sentia. A Tata esteve extremamente querida hoje. Ressalto isso, por ela sempre ser querida... ao extremo. Espero que ela esteja feliz, porque era o que transparecia e é o que ela merece.

Estou baixando músicas de uma banda chamada "The Posies", o que inclui a música-titulo deste post e a citação que vai finalizá-lo, a quem possa interessar...

E quatro dos doze fugitivos da penitenciária de Blumenau já foram recapturados. Apenas quatro. Enquanto isso, Didi e sua turma estão na cidade, gravando um episódio de A Turma do Didi, programa transmitido aos domingos pela Rede Globo. Isso, Senhoras e Senhores, é o que chamam de Blumenau. E é disso que eu pretendo sentir falta...

"You are the beautiful one..."

segunda-feira, janeiro 07, 2002

if you can`t see why, look into my eyes.

"Hoje": A Luka voltou, fomos pra Balneário (eu, Rafael, ateu.), vi um outdoor do Sr. João Pizzolatti Mor e lembrei do João. Em casa dormi, não sem antes dormir já na viagem de volta... O Angelo disse que o João conectou hoje um pouco antes de mim e como não tenho tido oportunidade de falar com ele, tô com saudades do meu irmão gêmeo já.. :/
Fizemos um boneco a partir de um cacho de uvas decorativas de cera. Ficou legal, a cara dele foi pintada com sangue... :-) Hoje eu amaldiçôo a distância entre o Garcia e o Água Verde, mas faz parte...

"Planos": Ver o Rafa amanhã, ligar pra Luka e combinar algo antes que ela vá pra Balneário, tentar achar o Henrique pra falar das coisas da banda com ele. Que legal, eu queria ser emo também... Mais.

Alguém sabe o que é querer demais?

Special Thanks pra quem tem ocupado grande parte da minha capacidade cerebral... "o que eu sempre quis" :-)

sexta-feira, janeiro 04, 2002

So much going on...

Gosto.

Rafa ;~****
*the wrong thing...*

Finalmente escrevi o manifesto.
Acordei cedo hoje, extremamente mal-humorada, e fiz um monte de coisa. No início da tarde a Tata me ligou. :) Depois liguei pro Pile, tava morrendo de saudades dele, ficamos de combinar de fazer alguma coisa. Ele e o Ike tão trabalhando. E isso remete ao fato de que amanhã cedo eu e a Tata vamos fazer nosso CPF pra fazer nossas respectivas carteiras de trabalho...
A noite o Rafa ligou, feliz por ter conseguido o Birdy. Eu, o ateu e a Tata fomos lá assistir. Foi massa.
E they said you`ll never walk again.
E que massa. O Ariel gostou do texto. :~D

quinta-feira, janeiro 03, 2002

Take it or leave it.
Moving, just keep moving...

Parece que eu estou esperando algo a ser comentado... estranho.

A praia foi legal. Legal mesmo. Voltei de Balneário hoje.
Fiquei lendo umas cartas antigas da Luka, já que esses dias sonhei com ela, não lembro o quê... Tentei ligar pra Tata, sem êxito. Depois fui ao cinema, ver O Senhor dos Anéis. Legal, gostei do filme... E da companhia, obviamente. Fui com o Rafa e com o meu irmão.
Tô cansada.