terça-feira, dezembro 31, 2002

"Hoje eu gosto mais de ti."
De todos os lugares do mundo, o meu preferido. Fui lá hoje. E pude sentar sozinha e ter a certeza de que é ali que eu queria morrer. Porque é lindo quando faz sol, é lindo quando chove e é lindo quando está nublado. Porque lá eu já fui beijada, também. E "lá" esconde tantas histórias que eu não acreditaria, se não as tivesse vivido. E me faz rir. Até o mais 'lá' possível me faz sorrir tola. E é boa até a certeza de que eu seria criticada por significar tanto só pra mim. Mas que se foda. Eu sorri.

E passamos em muitos lugares e todos eles me lembraram tudo. E que, apesar da mágoa e apesar da renúncia, eu acho que acaba sempre ficando tudo bem. Bem como quando as coisas seguem seu caminho certo. (Ainda que essa história de 'fazer a coisa certa' sempre tenha soado algo chato, a meu ver). Acho que o bom é estar calma (e/ou dopada) o suficiente pra ver isso. Também hoje, vi como já fui tola. (Já? fui? - "Mais".)

Fora isso, saudades, sim. E vai ser chato ter que pensar nisso, e passar a 'virada' acordada, só pra parecer bem. Ou normal. Mas logo, né? :}.

Ah, e então... Eu odeio retrospectivas. E o tempo é a única coisa que me faz chorar. Não quero lembrar desse ano. (Isso contraria o fato de que o melhor é "sempre o último"? :þ)
Mas também não posso esquecer da mudança pra Curitiba, das pessoas que conheci lá, de tudo que aconteceu lá, das saudades, sempre, de pessoas 'daqui' (a.k.a. Blumenau). E do que me fez sorrir, tanto. E do tempo de perder a cabeça e errar mais que o normal. E de ter sempre quem cuide de mim. E me descobrir uma pessoa diferente. E de aprender. E aprender. E aprender. Muito. Aprender entre saudades e tombos e mágoas e choros e ajudas e beijos e erros e ainda assim sorrir, toda noite, por saber que eu tenho a quem dizer eu te amo. You now. Né? :]

E queria poder dizer a cada um o quanto... Mas obrigada principalmente a ti, por ser a melhor namorada do mundo :P, tu, por seres a tu. 'cause i love and miss you ;). Tu, por seres a mais feliz das existências, por me fazer sorrir sempre e ter paciência de me agüentar e - meu deus! - por entender essa bagunça que é minha vida afetivo-amorosa e por ter um dos gostos musicais mais perfeitos ever e ser engraçado e hiperativo e pela vaca jersey. tuquerida, que sempre some, mas que reaparece de um jeito só teu e que sempre me deixa com saudades. Tu, menina, por fazer as coisas sempre lindas, por ser sempre assim bonita e por "encantar" e ser de um jeito só só teu e por merecer toda a felicidade do mundo... Tá, bonita? (E assim dá de entender, né? :þ); Você, minha nutricionista, minha conselheira, minha... pessoa-que-sempre-entende. Entendemo-nos e é isso que importa. Do jeito mais simples e mais bonito possível. Tuuuu, marciana: por ser estranha. Pela olívia (In Memorian). Pelas idéias malucas e bifes à milanesa e pelos incentivos e por ser minha vizinha :) Tu por seres estranho e me fazer rir. Tu por eu quase me assustar com o fato de existir alguém "assim" (Aqui dentro fez sentido :þ). Você, pela assistência-online e por ser gente grande e por me fazer pensar (Sabias que tens esse dom?), e por servir de exemplo instintivo quando penso em "família legal". Tu, pelas conversas, pelas músicas, pelo tudo. Tu, seu bobão!, apesar dos nossos "problemas", por "Let`s Murder Vivaldi", principalmente. E eu tinha que deixar essas duas pro final: Tu, last but *never* least, que eu fico sem saber o que dizer :} e tu, que dispensas quaisquer comentários, que já morasse comigo, e que agora provas que algumas coisas distância nenhuma muda, e que és a maaais genial, and you know it e 'sempre'. Miss you :*
E todo o resto que eu lembro e poderia citar. Lembrei sim e listei mentalmente. De ti, de ti, de ti. Todos que fazem parte da minha vida, aqui ou lá. Que me agradam quanto ao jeito que escrevem. Que são loucos. Que tem cabelo mais comprido que eu. Que são mais pessimistas que eu. Que "caem porque nao comem nem dormem". Que fazem coisas legais a partir de espumas em formato do Kid A. Que já tomaram porres maiores que os meus. Que filmaram porres maiores que os meus :þ. Ou que só aparecem e existem e assim já são o bastante.
Vocês fizeram meu ano, obrigada. E eu não precisaria de ninguém mais pra fazer os próximos. Mas eu atenho-me a desejar estar com vocês no ano de amanhã. Would make me happy. Mas eu sempre enrolo. Afinal, eu sou eu. Então Feliz Ano Novo. Do fundo desse coração estranho. Mesmo.

domingo, dezembro 29, 2002

Da série A Melhor Maneira:

"[MiLLa___] to orgulhosa de ti
[MiLLa___] ;)
[soleil] por que motivo?
[MiLLa___] pq tu nuam ficou com o *
[soleil] é
[soleil] eu me odeio por isso
[MiLLa___] e tivesses mtas oportunidades
[soleil] meu, como me odeio!
[MiLLa___] tscf
[soleil] to no meio de uma delas.
[MiLLa___] fica orgulhosa tbm
[soleil] nao cara
[soleil] pq eu nao ganho nada em troca
[soleil] entende? é isso que me incomoda.
[soleil] eu abro mao pra... nada.
[MiLLa___] ah tbm não é pra nada...
[MiLLa___] sei lá
[soleil] claro que é :(
[MiLLa___] eh q nenhum dos dois fala nada, e sentem demais calados
[MiLLa___] sei lá
[soleil] é pra ficar sozinha
[soleil] pffu
[soleil] nao..
[soleil] pq ele nem tá aqui pra ouvir qquer coisa
[soleil] e ele nunca tá onde eu to
[soleil] por isso que nao funciona
[soleil] nunca
[MiLLa___] ;/
[MiLLa___] bah cara, é o jeito dele, e por mais perfeito q ele possa ser pra ti, isso eh dele
[MiLLa___] sei lá
[MiLLa___] ele naum se liga direito
[soleil] meu deus, camila
[soleil] mas porra
[soleil] :/
[soleil] é questao de bom senso que pra se estar com alguem..
[soleil] precisa-se 'estar'
[soleil] estar bem ou mal
[soleil] precisa-se 'estar'
[MiLLa___] I know...
[soleil] :/
[soleil] por isso eu odeio ele
[soleil] mas nao tem nem como dizer pra ele isso.
[soleil] porque ele nao existe
[soleil] ://
[MiLLa___] ;/
[MiLLa___] porra solange...
[MiLLa___] desculpa, não sei o q falar agora"

Porque tudo que eu sinto eu nunca consigo explicar. Então é isso. Mas daí ele aparece e parece que compensa. Só isso? Só.
Aqui, ó; eu e o presente de natal que eu ganhei da Camila. E aqui ele sozinho.

No mais, tudo é só uma questão de fugir (um pouco) (mais). É assim, e eu acho que "não sei".
Mas é bom ter alguém que me diga que muita coisa não é certa. E que a resposta, no fundo, tá sempre dentro de mim mesma. :]

Obrigada :-*

sábado, dezembro 28, 2002

Cut Your Hair

Estranho. Novo. Legal. Não, não tô falando de cabelo. :þ
I love my recorder, but he can`t fall in love with me.

so.zi.nho adj 1 Absolutamente só. 2 Abandonado, desamparado.

quinta-feira, dezembro 26, 2002

"por ele. e por mim." - vai ficar tudo bem, não te preocupa.

Daí no final vamos (sor)rir. E olhar pra trás e pensar que "agora tá tudo bem". E vai estar. E te prometo que eu vou voltar a sorrir, um dia. Só não agora. Me deixa. Eu também nunca te cobrei isso.
Mas talvez você tenha razão em algumas pequenas coisas. Eu, obviamente, nunca admitiria. E nunca admitiria que às vezes soa tudo tão errado. E sempre discordaria quando tu dissesses que o que eu ouço é triste demais.
Eu te diria que tem alguém que me faz sorrir. Mas só às vezes. E só às vezes eu tenho a certeza. E que eu tenho também mágoa, ainda. Vou esconder que dói, como eu sempre faço. Vou dizer que está tudo bem e que "não é por ele que eu tô assim". Que eu não me importo. Mas ainda assim, vou aproveitar todas as frestas pra olhar pra trás. E sentir aquele gosto ruim na boca, de passado.
Mas um dia vai ficar tudo bem. Te prometo isso agora, tá?

Me deixa agora, sozinha. Só essa noite, essa semana, esse mês, esse ano. Passa logo. Quando eu precisar, te aviso. Nunca vais me ver chorando.
If gravity let us go
We would all go flying
And I'll meet you somewhere in the milky night
Away past the satellites


Eu gosto. (Alguém sabe, será, que eu gosto?) E procurei e achei um motivo pra dormir. Pra não estar acordada pensando em alguém que está dormindo. Pra esquecer o motivo. Os motivos. Pra me contentar com o olhar. Um deles, que ganhei hoje. E o sorriso. E tudo que vem junto. E a certeza de que, uma saudade, eu não preciso sentir.
Queria agora colocar um colchão do lado do meu, pra fazer dormir fazendo carinho. Pra ter alguém que me faça perguntas bonitas e que tenha respostas ainda mais (bonitas). Pra (eu) tentar me convencer de que não preciso de nada. Nem de sair de casa. Nem de dormir.

Reencontrei um pedaço de passado bem legal hoje. Um amigo. Uma amiga. E eu não precisando falar nada. E depois, o meu pedaço de saudade que tá mais longe ainda me fez sorrir. E eu consigo, apesar de tudo isso. Lucky, lucky me.

::memória::
Fica ali muito tempo.

quarta-feira, dezembro 25, 2002

Love is suicide



espero que seja hormonal.
feliznatal

domingo, dezembro 22, 2002

mayfly

Eu calculei. No meu dedo, o dedo dela cabe 27 vezes. E nela, tão-mas-tão pequena, cabe a felicidade do meu irmão e a felicidade da minha cunhada e a felicidade de muita gente. Tão bonita! Ela fica vermelha quando se esforça. E emagrece se chora demais.

Depois, na volta, eu chorei. Escondida pra minha mãe não se sentir mal porque ela atropelou um lagarto. Tadinha, ficou triste também. Ele correu alucinado no meio da rua embaixo do carro. Não emagreci.

---


Falei pra minha mãe que quero ir embora. E que agora já sei o que fazer. Ela falou pra eu terminar meu curso antes. E disse vai, e falou que teve esse mesmo sonho um dia.

No sonho, eu era o filho; e minhas únicas falas eram: "Oi"; "Eu te amo" e "Espero que eles morram". Mas mesmo assim, eu fiz certinho. E me disseram que eu deveria demorar 30 segundos. E acordei achando estranho eu não ter falado baixo demais.

Sonhei com bem mais coisa. Deveria ter me incomodado. mas deixa.

---


No mais, agora tudo faz muito tempo, e eu ando muito calma. Dormi 12 horas. Foi muito bom. Minha mãe sentou ao meu lado quando eu tava deitada acordada e falou que vai me dar o presente que eu pedi. Daí eu disse pra ela me dar horas de sono. Uma semana. Ela riu e disse que sim e me abraçou. Vou ter.
Mas tons pastéis agora escondidos em tudo. Disfarçados de azul. E eu que agora só fico em casa. E que quero ir embora. Nada/tudo mudou. Mesmo porque, agora tudo já faz muito tempo.

sexta-feira, dezembro 20, 2002

no vaso. no caso.

muito bem, flipper!
mamãe mal pode esperar.
.
"solange, arrume seu quarto."
"solange, não brinque com a água."
"solange, olha o que você faz com a casa."
"solange, acorda."

home, sweet home.
snow?

1 - ele. Revelado, talvez contra a própria vontade e eu queria ele agora aqui pra dizer que "não, tudo bem.". 75% do meu tempo. 3 páginas de besteiras ditas querendo parecer verdade. saudade. perguntas. tentativa-de-sentir-.... lembrança do cheiro da pele dele na minha pele. E de verdade, não pra parecer qualquer coisa.
2 - .:samy: eu sei onde tá o meu CD. Resta recuperá-lo. Obrigada. Avisarei, caso aceite a sua proposta. Tkz, girl :*
3 - o circo do marcos frota ainda tá na cidade. espero que esses dias passem logo.
4 - e mais importante: onde se compra caleidoscópios?

Estou com saudades de contatos com pessoas legais. Acesso discado é uma bosta. Alienação também.

quarta-feira, dezembro 18, 2002

"- Pizza com um monte de coisa em cima. Cebola... Um monte de coisa. Macarrão.
- Como assim?
- Vai passar. Logo logo ela melhora."

terça-feira, dezembro 17, 2002

Even though I might, even though I try, I can't.

segunda-feira, dezembro 16, 2002

Talvez quatro pessoas, incluindo eu e ele, entendam;

Sábado/Domingo; 21 de julho.

perto daqui. longe daqui. em algum lugar que não aqui.

"when the dream came,
i held my breath with my eyes closed
i went insane
like a smokering day when the wind blows
now i won't be back until later on
if i do come back at all
but you know me, and i miss you now

in a strange game
i saw myself as you knew me
when the change came
and you had the chance to see through me
though the other side is just the same
you can tell my dream is real
because i love you
can you see me now
though we rush ahead to save our time
we are only what we feel
and i love you,
can you feel it now?
"

on the way home

Disso. De soar indecifrável. E de querer ser outra pessoa que não eu. Mas de mesmo assim não deixar de simpatizar com quem eu sou, mas só pelo gosto que eu tenho na boca. E só porque nem todos os dias são iguais. E certeza, a gente nunca tem.
Hoje é o dia mais feliz da minha vida. Acordei dez e meia.

Acho que o Roommate dorme de olho aberto, às vezes. Pode ser uma exceção, mas...

domingo, dezembro 15, 2002

- Me diz onde dói.
- Eu não sei.
- Aqui?
- Não.
- Aqui?
- É, um pouco, não sei. Pára de encostar em mim.
- Eu só tô querendo ajudar.
- Apertando onde dói tu vais ajudar?
- Vou saber onde, e...
- Vais fazer parar?
- Talvez.
- Não quero correr esse risco.
- Mas é assim que funciona. Eu descubro onde dói e vejo se tem como fazer parar.
- Daí é tarde demais. Daí tu já me machucasses.
- Ai, como tu és...
- Prevenida?
- Não!
- Sou sim.
- Se você fosse prevenida não estaria machucada.
- Algumas coisas são inevitáveis.
- Eu sou uma delas?
- Não. Eu te odeio.
- Por quê?
- Por ter me machucado.
- Então eu sou inevitável?
- Não (mais). Não quero falar sobre isso. Só vai embora.
- Por que pedisse pra eu vir, então?
- Porque eu sou tola. Vai embora.
- Vai continuar doendo?
- Se tu não ficares cutucando, logo passa.
- Certeza?
- É. Vai embora. Eu te chamei pra me ajudar e tu acabasse me machucando.
- Eu não tive a intenção.
- É, claro que não teve. Mas também não te importas.
- Pára de ser assim, você é louca.
- Problema meu.
- Tá. Eu vou indo então.
- Não te importas, né?
- Tá vendo como você é?
- Te importas ou não?
- Me importo. Mas sabes que não posso fazer nada além disso.
- Fizesse algo além disso...
- Eu não sei o que te dizer. Preciso ir.
- Como sempre.
- Não seja assim.
- Tchau, tchau... Eu fico melhor sozinha.
- Quer que eu chame alguém pra te ajudar?
- Não. Sai daqui.
- Te cuida.
- Jogador...

[aqui]
Colorblind, indeed.

Vai ficar tudo bem. Apesar disso aqui.

sexta-feira, dezembro 13, 2002

Pelo menos o cara da água era simpático, quietinho e prestativo.
Porque nem a namorada tá em casa.

Exteriorizando:

Puta, que merda. Eu odeio o modo como as coisas funcionam. O modo como não adianta o fato de eu fazer tudo certo, e só eu fazer tudo certo e todo o resto dar errado e de todas as pessoas eu parecer a única interessada em que dê certo e tudo, tudo que não dá e...merda!

EU ODEIO.
the dream is yours now_

Nada Surf - Inside of Love
Starsailor - Alcoholic
Ben & Jason - Let's Murder Vivaldi
The Autumns - Apple
Looper - These Things
[...]
Meu irmão, que agora reside em Blumenau, virá para Curitiba amanhã (sábado). Interessados em vir junto e passar o dia na metrópole e/ou simplesmente aproveitar-se da carona, entrem em contato.

quinta-feira, dezembro 12, 2002

Tá vendo, ali?
Não existe.
So you think you can tell

Fizemos a revelação do nosso amigo invisível ontem, no centro acadêmico. Alguém levou uma cidra quente. Pedimos pizza. Eles beberam vinho, eu recusei. (Arght.)
Ganhei um aromatizador de 'sol'. Acho que as pessoas da faculdade acham muito legal o fato de o meu apelido ser 'sol', porque sempre acabam me presenteando com coisas 'temáticas'. Diz ela, a moça que me pegou, que essa era a segunda opção, já que ela tinha esquecido o presente em casa: uma almofada inflável, já que "a sol sempre tá dormindo na aula. ela até baba!" Diz também, a moça que me pegou, que eu tenho cara de lésbica.
Cheguei em casa umas onze e pouco e havia muita gente aqui fazendo esquenta pra ir pra casa de alguém beber. Doentes. Recusei o convite de ir junto pra ficar em casa 'terminando' o maldito trabalho. Depois, o Miguel-amigo-da-Chris também ligou, me chamando pra ir lá no iglu comer pizza. Apesar da vontade, fiquei também.
Mas essa semana minha cabeça não funciona. Pra nada. O trabalho foi terminado às exatas cinco horas da manhã. Antes disso, lá pelas quatro, o roommate e o veRRRmelho chegaram bêbados e foram dormir e eu senti inveja. De dormir, mesmo.
Às cinco eu dormi, e coloquei o despertador pras seis e meia e fechei bem a cortina porque logo amanheceria. Acredito que o despertador tenha tocado, mas este não surtiu o efeito esperado. Alguém desligou-o. E a certa hora eu não sei se foi o telefone que tocou ou se foi o despertador de novo, mas eu acordei e faltavam quinze minutos pra que minha aula começasse. Oitoequinze. Imprimi o trabalho umas três vezes, porque a impressora é louca.
E corri, de verdade, porque em algumas ocasiões eu sou estranhamente responsável. Mal cheguei na sala, já tivemos que apresentar o trabalho e eu tava com muita cara de sono e hoje todo mundo teve pena de mim. Daí falei tudo errado, mas prestaram atenção.
Depois algum tempo se passou. Aula. E eu permaneci acordada.
Cheguei em casa e o roommate tava estirado de maneira estranha no sofá, reclamando de ressaca. Gentilmente, fui até o mercado a fim de comprar pão, tomate e alfafa, a fim de preparar um super-delicioso sanduíche de pão, tomate e alfafa, já que ele acreditava encontrar-se com o estômago afetado pela bebida.
(...)
- Não tem alfafa?
- Não tem o quê?
- Alfafa.
- Não. Eu não sei o que é isso.
- Alfafa...
(...)
E eu com sono demais pra processar qualquer informação. Hoje ainda preciso comprar o livro do Senhor dos Anéis, presente de aniversário do 'somente Zé'. E dormir, dizem.

quarta-feira, dezembro 11, 2002





Eu já senti uma vez. Não quero sentir de novo. Tive medo. Anesthesia. Mas o medo era forte e eu não sei de onde ele vem.
Mas esquece.


(ajuda.
eu tô com saudades.)
watching terrible tv
it kills all thought
getting spacier than
an astronaut
making out with people
i hardly know or like
i can't believe what i do
late at night
i wanna know what it's like
on the inside of love

i'm standing at the gates
i see the beauty above
only when we get to see
the aerial view
will the patterns show
we'll know what to do
i know the last page so well
i can't read the first
so i just don't start
it's getting worse




...
i can't find my way in
i try again and again
i'm on the outside of love
always under or above
must be a different view
to be a me with a you
...
of course i'll be alright
i just had a bad night

obrigada :*
surprise-set: não a banda.

Interurbanos:

22 - 16/11/2002 - 03:19:45 - 00:04:55 - SC - Blumenau

Ben & Jason - Let's Murder Vivalvi - 00:04:24

stop bleeding. stop beeing someone else.

o dia em que liguei pra ele, às 03:19:45 pra tocar Let's Murder Vivaldi.

Recebi minha conta telefônica e não estou chorando. Great.
Sonhei que ratos corriam no telhado, e que quando fui tentar empurrar as telhas de vidro (que não existem aqui em lugar algum) de dentro pra fora, pra jogar os ratos pra longe, um deles caiu em mim, e ficou correndo pelo meu corpo. Acordei e ainda sentia ele.
Voltei a dormir. Sonhei que roubamos garrafas-de-qualquer coisa numa festa louca. A festa do Eduardo e Mônica. Muito estranho. Enfim, conheci a Mônica, em sonho. Depois fui trabalhar numa clínica, onde o dentista era gay e me mostrava fotos de seu namorado na frente da lareira de sua casa. E pedia pra eu resolver o fato de que um dos dentistas havia matado alguém: eles não queriam que isso prejudicasse a imagem da clínica. O pagamento seria em forma de garrafas-de-qualquer-coisa, as mesmas que eu havia roubado na festa do Eduardo e Mônica. Eu tinha escondido as garrafas numa gaveta e estranhamente, essa gaveta era da clínica.
Acordei.
Voltei a dormir. Sonhei que íamos pra alguma festa, mas que era muito longe. Fomos no carro-da-pessoa-com-quem-vou-morar. Aconteceram muitas coisas estranhas no caminho, algumas das quais esqueci agora.
De repente, eu estava em casa conversando com a minha mãe, vendo uma reportagem sobre um homem grávido. Ele tinha a barriga de aproximadamente 1m de diâmetro e na TV, na reportagem, ele aparecia numa piscina, junto com outras mulheres grávidas, fazendo um desses treinamentos pra gestantes. E a repórter mencionava, empolgada: "A barriga dele é a maior de todas!"
Comecei a andar indo pra algum lugar com a minha mãe. De repente, passei mal, fui correndo ao banheiro. "Vomitei" na pia. Mas não era vômito, na verdade eu estava abortando pela boca. (E no meio disso eu tive medo de minha mãe perguntar de quem era o filho.) Depois que o feto saiu, em forma de uma bola orgânica e estranha, ainda tive que "vomitar" toda a placenta e saía muito sangue junto. Daí acordei.

Me fez pensar que eu devia parar de dormir e comer alguma coisa. E ir pra aula, coisa que não ando conseguindo fazer essa semana. Hoje vou almoçar, eu acho. Talvez seja falta de comida o que me deixe fraca. Ou não. Depois eu deveria correr, mas a gente vai no rodízio de pizza hoje a noite: revelação do amigo invisível. - E isso anula o meu almoço. Não será necessário.
Agora tenho que fazer o resumo que eu deveria ter feito ontem a noite e deveria ter entregue pras meninas na aula, a qual eu não fui, hoje de manhã.

terça-feira, dezembro 10, 2002

O resumo tá aqui do lado, pra ser feito. Estou enlouquecendo. Não quero mais ir pra aula. Não quero mais ter 547 trabalhos pra fazer. Não quero mais que o gás tenha acabado. Preciso de café. Café. Café.
Filme de hoje foi bom, queria não estar tendo um ataque de nervos. Daí eu falaria sobre ele. Mas não. Não dá mais.
Quero dormir.
Vou dormir.
Tchau.
invisible. i'm a control freak. i like to be in control of everything.e tu?

Gostei quando a Natália disse: "eu sabia que tu ias acabar ficando com ele."
Tive uma prova hoje e foi terrível. O consolo é que eu não li nada e todo mundo foi mal junto. Disseram que eu escrevo bem e me deram um trabalho pra fazer pra amanhã. Hoje vai ser como daquela outra vez. Então eu vou estar aí lá pelas duas da manhã, reclamando do resumo que eu tenho pra fazer. Antes disso, tenho aula de história do cinema. Yey.
Hey, vai ficar tudo bem.
hoje: que não importa quem te faz 'titubear', quem te deixa confusa e atordoada sempre. Não importa ele que te faz incerta toda vez que você o vê.
o que importa é ao redor de quem o teu mundo gira


ontem: vantagens de se morar no 12º andar: prévia.

anteontem: tudo que você fizer, faça longe dos olhos de sua mãe. E da minha também. Obrigada.

segunda-feira, dezembro 09, 2002

certo e errado
longe e perto
frio e quente
sim e não
certeza e medo
azul e vermelho
eu e tu
(não necessariamente nessa ordem.
não necessariamente.)
Essa pessoa que não existe e que escreve as coisas mais bonitas e óbvias e boas e simples (sim, não?) e que diz tudo de um jeito diferente. E que gosta de filmes e livros, e que mereceria minha aula de história do cinema, como um presente.
E isso, que eu roubei de .

"Ninguém aprende. É apenas uma ânsia eterna por assimilação. Um passeio sem direção. Um vôo rasante que termina em colisão. Uma procura diária pelo poder de poder. Porque ninguém pode, apenas pensa poder. São voltas e mais voltas, caminhadas incessantes que nos deixam quase na mesma posição. Uma gravura recortada. Apreciada e descartada. Ninguém aprende. Controle e decepção. Giros compassados perdidos no compasso de cada ilusão. Dois seres desconhecidos. Eles não se encontram, não se vêem. Eles nunca aproximam-se. E tudo reduz-se ao fato de que todos nós acenamos adeus muito antes de sequer trocarmos um simples olhar."

Mais que isso?. I wouldn't dare to...

sábado, dezembro 07, 2002

I saw stars

isso.
turn black your eyes, tonight

Tonight is just like any other night.
That`s why you`re on your own tonight.
See, the sea wants to take me (...)
Do you think you can help me?

quinta-feira, dezembro 05, 2002

Se abraçavam e eu não sabia onde começava um e onde terminava o outro. E olhei pro lado e ele não podia me abraçar assim. Não ali. E talvez mesmo que fôssemos só nós dois, ele não conseguiria não ser sincero comigo. Não conseguiria fingir tão bem. Então eu dei um beijo no rosto dele, e olhei pra baixo daquele meu jeito. Ele me olhou com olhos cinzas de desculpas. Queria quase tanto quanto eu que fôssemos algo que não éramos. Mas ele era alto.
Conseguiu me segurar a ponto de impedir que eu fosse. Irônico, pois a partida era dele. What you give is what you get, pensei, sempre. Olhei pedindo que ele me soltasse. Ele o fez. Fui pra trás da linha amarela. Era ali que tudo deveria (se) partir. Odiei a camiseta vermelha. Ele pediu que eu esperasse 'um pouco'. Tirou do bolso uma pulseira azul. Minha pulseira azul, que tinha estragado... Arrumada. Extendeu sua mão muito pouco, para que eu tivesse que ir até ele de novo. Fui. Peguei. Tentei. Tentei mais do que já tinha até então. Chorei e abracei-o. Não era justo. Ele disse que nada iria mudar. Eu não acreditei. Eu disse que eu já tinha passado por isso antes. Ele quis chorar. E eu me odiei por mencionar aquela bosta de novo. Por me importar com o (meu) passado. Logo aquele passado. Ele então me abraçou mais forte. Me beijou devagar, bem diferente de normalmente. Ficou sem saber o que sentir, tanto quanto eu. Ficamos estranhos, por sempre termos sido tão 'engraçados'. E eu queria mais que chorar. Queria que quando o abraçasse ele se liquefizesse e entrasse pelos meus poros. Ou que simplesmente desistisse e ficasse ali do meu lado. Ali onde a gente se conheceu. Ali onde a gente viveu e sorriu tanto e se amou sem nunca dizer 'eu te amo' com medo de machucar.
Ali. Sequei minhas lágrimas. Dei um passo pra trás. Eu de azul ele de vermelho. Ele de camiseta eu de moletom. Minha mochila laranjada e aquelas malas verdes. Coloquei a pulseira e tirei o colar dele. Entreguei. Era triste. Era idiota ter que acabar assim. Mas seria melhor, eu tinha dito, sem saber que me arrependeria depois. Queria lembrar dele daquele jeito. Dele lindo. Dele sem que eu encontrasse qualquer defeito. E de como e quando e onde. Não queria esquecer.
"Eu te adoro. Te cuida.".
E fui sem olhar pra trás.
Like a Virgin

Vou, mas fico.
Eu sou tão menina. Meu tempo passou.
"Em Curitiba, céu nublado e dezenove graus. O Aeroporto Afonso Pena opera normalmente para pousos e decolagens."

Cansei.

Ontem saquei meus últimos trinta e três reais do banco. Com eles, paguei minha passagem e meu loiro acobreado. (ah, sim, meu irmão também fica chocado com as minhas prioridades.)
Tenho que arrumar minhas malas hoje de manhã, porque sairei antes da aula pra passar em Mercado, Correio, Vizinho. O bom é que tudo silencia depois que eu entrar no ônibus. Queria ter dinheiro pra comprar pilhas pro discman.
A namorada vai me buscar na rodoviária. Linda :) Meu amigo-vizinho-futuro-morador-em-conjunto devolveu meus CDs. Não agüento mais ver apartamentos. As frases não se relacionam. Ontem uma amiga minha de Blumenau que tá morando aqui me ligou, do nada. E a Chris trouxe alfafa. E vamos viver só disso agora, porque é muito legal.
Sonhei com alguém lá do curso. Sonhei que tínhamos que pular da sacada, e que a gente nunca tinha visto a altura antes. E também algo relacionado a viagem de carro. E à Lê.
E eu sei que vai terminar em nada.
Ontem cheguei quinze pras nove na aula. Achei que tinha me atrasado quinze minutos e achei estranho as pessoas me olharem daquele jeito. Daí descobri que o atraso era de uma hora e quinze minutos, numa aula que dura duas horas. Preciso achar um jeito mais eficiente de aprender os horários das aulas. (...)
Lembrei do sonho: um idiota dirigia um carro querendo se achar. E eu e 'someone' estávamos no banco de trás. Daí o cara conseguiu fazer o carro cair de um precipício. Mas a gente se segurou, sei lá como. E do final eu não lembro. Mas lembro de ter embarcado no carro fugindo de algo, e da frase "Vocês acham normal uma desconhecida entrar assim no carro de vocês?". Daí eles se transformaram em conhecidos. (...)
Chega de sonhos. Segundo o Bruno, eu só vivo disso. Ou, mais neles do que na vida real. Enfim...
Preciso assistir Pulp Fiction, Cães de Aluguel e Um Drink no Inferno, pra aula. De novo. Até dia 12.

Assim eu não brinco mais.

quarta-feira, dezembro 04, 2002

Chegar em casa, não tirar a bolsa, ligar pra mais uma imobiliária, tomar um copo de água e sair de novo nos 30 graus. Só não posso correr, senão sangra.
Voltar pra casa, estender a roupa, ligar pra mais uma imobiliária, tomar um copo de água e sair de novo nos 30 graus. Querer encontrar alguém no caminho.
Voltar pra casa, atender o telefone, ir até a rodoviária, comprar passagem, voltar, comprar loiro acobreado, tudo isso nos 30 graus.
"Se tu correr hoje eu te mato."
É, eu também.

terça-feira, dezembro 03, 2002

"Olha, grudou na meia..."
"Que nojento."
"Senta aqui que eu cuido."
"Que estranho... Por que tais sendo tão legal e cuidando de mim?"
"Precisava ter levado ponto."
"Não anda descalça."
"A Sol com uma meia imunda só tá engraçada."
"Eu não sei como esse pessoal anda assim..."
"Eu esqueci meu chinelo."
"Garapaaaa... Tá sangrando de novo!"
"Busca minha coberta?"
"Meu pé tá sangrando, olha ali..."
"Vi uma mancha de sangue no quarto, pensei "a sol"..."
"Também, você não pára quieta."
"Acho que vais ter tétano."
"Como que aconteceu isso?"
"Deita ali e não anda mais."
"Já falei pra você não andar..."
"Ai, que água fria."
"Duas horas e ainda não parou de sangrar."
"Cortei meu pé."
"Não é a primeira vez que cuidas de mim. Obrigada."
"Alguém entende de primeiros socorros?"
"Cadê minha meia?"
"Pega o meu chinelo. Cuida."
"Calma, foi fundo mas não dói tanto assim..."
"Ruiva safada!"
You come from the Night Sky. You're drawn to the stars and planets, and it's no wonder why, you came from them.

Good Day For Dying.

and through my days
I've found some ways
to hide my thoughts
but what's the cost
and if I may leave a trace
just pretend.


Lembrei do dia em que conversei com o meu irmão a respeito de "um bom dia para morrer". Foi naquela segunda-feira em que voltei pra Curitiba. Quando tudo foi bom e bonito e eu vim no ônibus sorrindo. E foi uma das únicas vezes em que o fato de eu estar feliz não me assustava. (Ah, aqui dentro fez sentido...)
Hoje acordei pensando no Pierrot.
E tô vivendo minha fase "will i ever see you again?" Quero manter a calma, dessa vez. Não vou pensar/falar/planejar a respeito. Não conto pra ninguém.
Corri no passeio público, como sempre. Um menino descalço e engraçadinho veio falar comigo. Andamos conversando. Ele tinha metade do meu tamanho e era tão magrinho que quando quis sair, não precisou ir até o portão. Passou entre as grades. Ficou me acompanhando correndo do lado de fora até a esquina.

Eu sou tão menina. Meu tempo passou.

Hoje não tem aula de História do Cinema. Hoje,... Ah, deixa.
I would still hear you.

But you're gonna find someone new.
(I really hope you do
'cause
I love you)
Tell me I'm wrong
But I feel so free
And so small at the same time.


Não consigo mais pensar em nada. Não consigo juntar tudo que eu sou e quero e tenho que fazer numa vida só. E depois só consigo pensar em "you, my only love". Não consigo me concentrar. Me manter acordada na aula. Almoçar. Fazer os trabalhos. Ligar pra todas as imobiliárias. Dizer que "não é ciúme". Olho pras pessoas e não sei se as conheço.
E hoje, finalmente, eu não quero pensar em mais nada. Nem em preços e contas e coisas que tenho que comprar, e muito menos naquele número chato que insiste em existir, formando simples e direto "você nunca vai me ter". Droga.

Ah, e eu também 'sempre vivo as coisas antes de vivê-las'.

segunda-feira, dezembro 02, 2002

Foi só impressão. Não tinha nada aqui.
Cr.

- Vai, termina isso aí que eu quero ir embora porque eu não sei onde quero estar.
- No céu, no mar, no ar?
- Onde quer que eu encontre uma razão.
- Pra ficar?
- No céu, no mar, no ar...

Solange, you're a mess!

De-ver-da-de.
Quando eu ouço alguma coisa eu não presto atenção. Não sei se era isso. Mas é com tudo e sempre assim. Quando eu penso eu não acho nada nunca de ninguém. Quando eu sorrio... Quando eu sorrio? Daí vão me achar estranha e dizer isso. "Por que tá triste, Sol?" Não sei, não. Daí vou abraçar demorado e deitar no colo de uma amiga e quando ver alguém vou dizer pra ele que não. E que não me importa os ciúmes que eu provoco nela, porque acho ela a coisa mais desagradável que eu posso imaginar. Porque não gosto. Porque cuspiria nela. E riria, depois. Porque ele prefere a minha amizade aos beijos dela. Porque, ao contrário dela, eu não sou uma arrogante dissimulada e chata. (...)
Tive um pesadelo. No sonho, o moço simpático e um amigo dele que é muito agradável, estavam sentados no balcão de um bar na rodoviária de Curitiba. Fui lá falar com eles. No caminho, encontrei a Camila, que eu tinha ido buscar lá. Mas continuei indo cumprimentá-los. Ela entenderia, e eu já voltaria. Daí eu ouvi (muitas) vozes sussurradas e agressivas chamando meu nome. Chamando 'sol'. Daí eu gritei, muito alto. Muito assustada, porque estranhamente nada nunca me assustou tanto. Daí eu pensei que tivesse acordada, e ouvi o roommate brigando comigo porque eu tinha gritado alto demais, daí eu acordei de novo. E tava tocando Fiona Apple baixinho e as luzes do aparelho de som tinham um efeito estranho no quarto. Fiquei com medo de dormir de novo. Culpei o sono excessivo. Dormi.
(...)
Ainda tô triste. Já falei das duas coisas que mais me incomodam, eu acho. Mas não passou.
Vou pra Blumenau essa semana. Tá tudo bittersweet demais. Pra tudo que eu olho eu tenho vontade de chorar. Mas eu nunca choro.
Na chácara, um menino tocou Creep e Fake Plastic Trees e No Surprises pra mim. Deitei num colchão na varanda e fiquei olhando as estrelas. Vi amanhecer. Perdi totalmente a noção de tempo. Cortei meu pé e sangrou muito. Mas um amigo cuidou de mim. Depois passou e eu tive insônia, porque não consigo dormir em redes. Então arrumei tudo, enquando o resto do mundo dormia. Algumas pessoas foram muito legais comigo. Em condições normais, eu ficaria feliz. Mas hoje não. Hoje eu prefiro não fingir. Vou pedir um abraço pra minha amiga 'gigante' que reclama da minha instabilidade sempre. Mas ela vai entender. Mas eu também não entendo.

domingo, dezembro 01, 2002

O que se escuta dentro de cogumelos.

"- E você, que tá usando minhas roupas... Eu não sei teu nome.
- Sol.
- Solange. Bom saber."