segunda-feira, março 31, 2003

Quarta-feira, 5 de janeiro de 2000. 12:54

Agora eu não quero nada. Só quero a cidade-zinha quieta assim 'pra sempre'. E um abraço embaixo de cobertas. E alguém pra me chamar de boboca e que o novo CD do Radiohead seja lançado de uma vez por todas.

É pedir demais?
Deviam ter guardado isso melhor

Não sei como as pré-escolas andam atualmente, mas quando chegou o primeiro dia do fim da minha vida, meus pais receberam isto do meu inferno:

ojosazules, seja bem-vindo ao mundo do faz-de-conta. agora sua vida será um jogo de malícia, desespero e submissão. e se dê por satisfeito. adeus. ps: estamos te vigiando.

Querem saber o que isto faz na cabeça de numa pessoa de 5 anos de idade?
Conversem comigo.

(Entendem agora por que sou paranóico?)

quinta-feira, março 27, 2003



Que palavrão você é?



JURO que não roubei. :)
O mundo blogueiro, o mundo estranho. [a.k.a. preguiça de colocar os links no lugar certo].

Um: A pessoa com quem eu morava antes, o roommate tem um blog.
Dois: O Artur, blogueiro famoso, também..

E ele, por fim, finalmente achou um lugar, que não os meus pobres ouvidos, pra discorrer a respeito de suas estranhas e doentes teorias e alucinações. I'm glad, ainda que ainda aguardando ansiosamente pelo dia em que ele pare de inventar apelidos estranhos pra mim. [maldito, maldito, indeed!]

----------doispostspelopreçodeum-------------------


Hoje parece que vai chover. Ainda gosto de Curitiba. (Daí eu olho pra fora e tem sol). Meu humor anda um lixo. Desculpa, pessoas. Desculpa, tu. Eu sei que a desculpa do "é hormonal" já foi invalidada pelo tempo decorrido, então creio que eu não saiba tanto quanto o resto do mundo.

ele
disse pra
ela
que
ela
fez amor
como quem
faz
fogo.


Have a nice day!

quarta-feira, março 26, 2003

rainy days and mondays get me down

Aqui continua meio frio. Poderia estar mais frio.

Tive a honra de conhecer a Camila no domingo! E ela estava de all-star vermelho! :)

domingo, março 23, 2003

......................................................
..................................
......
................................................
..........................
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...............................
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..............
.......
.
wishing on a star

hoje eu queria acreditar em d'us.



e ter o teu sorriso uma última vez.
[...que merda (quando eu não sei
que abraço procurar)]

sexta-feira, março 21, 2003

Scared of Girls

Oi, meu nome é Solange e eu tenho medo/pavor de me envolver com alguém. Vamos ser amigos?

quarta-feira, março 19, 2003

Por que que tu me chamas disso?
Por que tu nunca acreditasse em mim?
Por que eu esqueci de dizer o quanto na última vez em que te vi?
Por que (mesmo) que foi tudo assim...?
Por que tu me esquece?
Por que tu não fosse, aquele dia?
Por que tu não gostas dessa comida?
Por que tu não come?
Por que tu não usas só roupas azuis?
Por que parece tão fácil e é tão difícil?
Por que a gente é tão burro?
Por que parece tão alto?
Por que demorou tanto assim?
Por que tu duvidas?
Por que que ela fez isso com ele?
Por que não faz frio no verão?
Por que(m) os sinos dobram?
Por que ela teve que ir?
Por que ninguém me beija no rosto todo dia antes de eu dormir?
Por que tanta coisa?
Por que não esquecer?
Por que minha janela é a menor?
Por que eu não posso viajar?
Por que eu tenho que fazer isso?
Por que tudo tem que ter um objetivo?
Por que eu tenho que terminar o meu curso?
Por que eu tenho que comer?
Por que eu não tenho o teu abraço o tempo todo?
E por que - porra! - por que é tão bom?

Porque eu me sinto em casa.

- Próximo!

terça-feira, março 18, 2003

Não adianta querer complicar mesmo... a beleza está nas...
Se esta rua, se esta rua fosse minha
Eu mandava, eu mandava ladrilhar
Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante
Para o meu, para o meu amor passar


Nesta rua, nesta rua, tem um bosque
Que se chama, que se chama Solidão
Dentro dele, dentro dele mora um anjo
Que roubou, que roubou meu coração


Se eu roubei, se eu roubei teu coração
É porque tu roubaste o meu também
Se eu roubei, se eu roubei teu coração
É porque, é porque te quero bem

... coisas simples.

(E antes de tudo, era bom ter alguém para dedicar a rua ladrilhada...)

segunda-feira, março 17, 2003

E parece que o inverno finalmente chegou nessa bendita cidade.
Blusas, guarda-chuvas, chocolate quente, essas coisas parece que vão voltar ao meu dia-a-dia.
Joie de vivre!
4 Chamadas não atendidas. Visualizar?

domingo, março 16, 2003

abraço, s. m. 1. Ato de abraçar; amplexo. [...] 4. Ligação, fusão.


A.k.a. 'a única coisa que resta'.

Mas tudo bem. Porque eu sempre vou te abraçar quando tu disser que tua vida tá uma bosta. Quando tu reclamar que teu peixe morreu. Quando tu me ligar a qualquer hora da madrugada pra eu ir correndo te ver.
Vai ser sempre mentira quando eu disser que não quero mais falar contigo, quando eu tiver cansada de te ver, quando eu reclamar do teu jeito de vestir.
E eu sempre vou amar cada detalhe, sempre vou te lembrar que tu és um 'puta de um amigo'. Sempre vou concordar quando tu disser que uma das meninas com quem tu tá ficando é uma gostosa.
E eu sempre, independente de qualquer coisa, vou sentir tua falta. Nem que seja por cinco minutos, por tu me abandonar por um 'rabo de saia' qualquer. E não vou dizer que eu avisei quando ela simplesmente parar de te ligar. Vou cuidar de ti bêbado. Vou ser instrumento pra deixar alguém com ciúmes.
Vou deixar os teus cds lá em casa, só pra ter a certeza de que tu vais passar por lá. Vou te mandar à puta que te pariu quando tu chegar, mais uma vez, com aquele papo de que eu sempre te abandono por causa de outra pessoa. Vou te fazer ver que eu nunca nunca te esqueci, nem te esqueço.
A gente vai brigar, talvez. E discordar a respeito da madonna, do garage fuzz ou da melhor música do los hermanos. Mas a gente vai acabar indo a todos os lugares juntos. E as pessoas que moram comigo vão me ouvir falar de ti, assim como as que moram contigo vão ser sempre parte das nossas piores histórias.
E eu acredito que vais me sustentar. E eu acredito em tanta coisa que eu não posso aceitar, porque tu não podes ser tão bom assim.
Vais ouvir o 'eu te amo' de sempre e eu vou chorar de saudades no telefone.
Vou lembrar do dia em que te conheci. Vou lembrar de ter te achado lindo / Vou lembrar do teu sono / Vou lembrar de ter te odiado, depois de ter te amado, depois de ser indiferente / Vou lembrar que faz mais de 10 anos / Vou lembrar do teu sorriso. Vou lembrar que 'tu' é plural. Que "és as únicas pessoas com quem posso contar", às vezes. Por, quando não me restar nada, eu ainda ter os melhores abraços, os melhores amigos, as ligações mais estranhas, as maiores saudades, os melhores apelidos,...

fim.



A place where I'll be fine and I won't need to kill time - oposição.

I might be wrong
I might be wrong
I could have sworn
I saw a light coming home

I used to think
I used to think
There is no future left at all
I used to think

Open up, begin again
Let's go down the waterfall
Think about the good times and
Never look back
Never look back

What would I do?
What would I do?
If I did not have you?

Open up and let me in
Let's go down the waterfall
Have ourselves a good time
It's nothing at all
Nothing at all
Nothing at all

CONTO ERÓTIGO-BREGA
(Michele Goo)

Era uma dessas mulheres que não se contentam com pouca atenção. Precisava que todos notassem sua presença e a apreciassem. E era o que realmente acontecia. Muito alta, grandes seios, olhos azuis, pele branquíssima e cabelos pretos, bem pretos. Apesar de todo o assédio, só tinha olhos para um homem. Apaixonou-se perdidamente na primeira vez que o viu. Com o tempo e muitas tentativas de sedução, acabou conquistando-o. Porém o moço não tinha tanto interesse e passado um mês passou a ignorá-la por completo.

- Naquela noite eu estava no limite da minha sanidade. Se ele não queria nada comigo, por que não disse? Já estava enlouquecida com tanta indiferença. Logo eu que sempre tive vários isqueiros para acender o meu cigarro. Que cafona isso que eu acabei de falar, né? Mas eu adoro clichês: rosas vermelhas, saxofone, luvas até os cotovelos... Mas não vem ao caso agora. Cheguei na casa dele usando um longo vestido vermelho e com uma garrafa de champanhe, a melhor que havia na lojinha de produtos importados da esquina da minha casa. Ele me olhou surpreso. Acho que gostou da idéia. Você também não gostaria que eu batesse na sua porta dessa forma? Pois é, era a cartada final. Me convidou para entrar. Coloquei uma música sensual para tocar. Sem dizer uma palavra o empurrei até o sofá e comecei a tirar minha roupa enquanto dançava na sua frente, de acordo com o ritmo da música. Peça por peça... Devagar, bem devagar.
Tremia enquanto narrava. Fechava os olhos como se buscasse as imagens mentalmente. Sussurrava, chorava, mordia o lábio. Pediu que o entrevistador acendesse seu cigarro, quando este queria mesmo era arrancar suas roupas a dentadas. Ficou um tempo fumando sem falar nada, tentando lembrar exatamente do que aconteceu. Dos detalhes. O entrevistador lutava contra sua excitação e ficou tranqüilo por não ter que gravar a conversa mentalmente. Bendito inventor do gravador...

- Obrigada. Nunca tenho fogo. Há sempre alguém que acenda para mim...hehe. Então, vi que ele estava excitado, muito excitado. Eu podia ver o pau dele tentar atravessar a calça de abrigo que ele costuma usar para dormir. Ah... Eu adoro calças de abrigo... Eu usava um espartilho com cinta-liga. Pretos. Era a cor preferida dele. Ajoelhei-me no sofá deixando as suas pernas entre as minhas, mas sem encostar meu corpo em seu corpo. Abri a garrafa de champanhe. Servi na boca dele e logo depois derramei sobre os meus seios para que ele chupasse. Ele chupou forte. Como nunca tinha chupado antes. Subiu as mãos pelas minhas pernas, pôs a calcinha para o lado e enfiou os dedos com força. Gritei. Mas não de dor. Continuava chupando meus seios molhados enquanto me masturbava. Beijei-o. Todo. Chupei, mordi, arranhei. Arrancamos o que sobrara das roupas com uma selvageria impressionante. Sentei em cima do pau duro dele. Nunca me pareceu tão grande, tão forte, tão violento. Eu gemia e gritava. Sussurrava em seu ouvido. Ele me chamava de puta, de cadela, puxava meus cabelos e eu adorava. Achei que ia explodir no que foi o maior orgasmo da minha vida.
A esta altura o entrevistador mal podia conter o volume das calças, e tentava, pelo menos, controlar a respiração que se tornara excessivamente ofegante. Não conseguia tirar seus olhos dos da mulher que entrevistava. Ela percebia tudo isso mas fingia não notar. Gostava de provocar. Era tudo o que lhe restava. Despertar interesse sexual nos homens. Mas sabia que não fazia sentido. Nada mais fazia sentido na sua vida. Então por que não se divertir um pouco? Sabia que o homem que sofria, ali na sua frente, não poderia tocá-la. Isso só tornava o jogo mais divertido.

- Abracei-o e suspirei aliviada. Achei que tinha salvo nossa relação. Então ele levantou, foi para o quarto e, sem dizer nada, dormiu. Simplesmente não acreditei. Depois do sexo maravilhoso que fizemos. Sentei no sofá e comecei a chorar compulsivamente. Nunca fui tão humilhada, tão desprezada. Que filho da puta! Fui até a cozinha tomar um copo de água e vi aquela faca. Veja bem, nunca tive pensamentos assassinos ou algo assim. Mas a faca me chamava. Não sei, parecia tão atraente. A lâmina fria e brilhante capaz de acabar com uma vida. Peguei a faca. Passei ela por todo o meu corpo. Lambi. Brinquei com o cabo. Fui até o quarto, passei a faca levemente pelo peito dele. Depois deixei-a apontando para o centro do peito. Então ele acordou e com o susto acabei cravando a faca. Ai meu Deus... Me arrepio toda só de lembrar. Tirei a faca e cravei-a de novo. Nem conseguia ouvir direito os seus gritos. Senti o sangue espirrar no meu rosto. Continuei tirando e botando a faca num movimento quase sexual. É assustador, mas na hora senti um estranho prazer. Achei até que fosse gozar de novo. Por pouco não gozei... Quando me dei conta já estava banhada em sangue com o homem que eu tanto amei. Morto ali na minha frente. Deitei ao seu lado e chorei pedindo desculpas baixinho. Eu só queria um pouco de amor!!!! Você entende, não entende?? Responde!!!
Ela segurava o pobre repórter pela gola e sacudia-o pedindo pela resposta. Ele chorava e esperava que o guarda viesse logo livrá-lo da mulher que, por pouco, não acaba com a sua saúde mental. Tão bonita, tão jovem. Como algo tão trágico pôde acontecer com uma criatura tão linda, pensava. Achava que podia tê-la amado. O guarda abriu a pequena sala rapidamente e correu para socorrer o jornalista. Ele limpou as lágrimas, ajeitou a gola da camisa e saiu rapidamente. Que história ele tinha. Mas ainda morria de inveja do homem que morrera com 37 facadas no peito...


(Este conto foi originalmente publicado pela própria Michele Goo, em 1999, num certo site de contos do qual eu participava. E ainda hoje eu o considero uma verdadeira obra prima. Agora, compartilho com vcs.)

sábado, março 15, 2003

(Decadência)
E quando ele, finalmente, insistiu para acompanhá-la até em casa, Kim teve de se beliscar para ter certeza de que não estava sonhando. De repente, a parte de trás da limusine que parecera tão grande a caminho do hotel, pareceu pequena com Justin sentado ao seu lado. Havia algo tão íntimo na maneira como estavam sentados ali, os ombros e as pernas se encostando, o braço dele estendido sobre o encontro. Absorta em pensamentos, Kim só se deu conta de que o carro parara quando o motorista abriu a porta.

Subiram até o sexto andar, e ela parou diante da porta:

- É aqui.

Justin pegou-lhe a chave e destrancou a porta.

- Eu me diverti muito esta noite.
- Eu também - murmurou ela.
- Você não está esquecendo de nada?

Confusa, ela franziu o cenho e, então, olhou para a chave de seu apartamento na mão estendida dele.

- Oh... - murmurou, sentindo-se uma idiota e apanhou a chave.

Justin pegou-lhe a mão e puxou-a para si com gentileza.

- Eu não estava falando sobre a chave. Mas sobre isto - disse antes de lhe roçar os lábios com os seus.

Beijou-a apenas suavemente em princípio, como se estivesse testando, provando, persuadindo. Aquela ternura desarmou-a, e Kim entreabriu os lábios instintivamente. Quando o ouviu soltando um gemido, sentiu uma sequência de arrepios subindo-lhe pela espinha.

Ele abraçou-a, moldando-a ao calor do se corpo, e quando ela sentiu a rija masculinidade de encontro a si, através das roupas, um desejo premente surgiu de seu íntimo, percorrendo-a por inteiro. O beijo intensificou, a língua de ambos se encontrando numa dança erótica, voluptuosa. Uma crescente excitação foi tomando conta de Kim e, quando achou que morreria de frustração se ele não a possuísse nos cinco minutos seguintes, Justin interrompeu o beijo.

- Justin?
- Vejo-a pela manhã. Às nove horas estará bem?
- Sim - sussurou ela.
- Ótimo.

Ele já se afastara e entrara no elevador antes de ela ter tido a chance de perguntar o que estava errado.
Ok, podem me expulsar daqui se quiserem: eu retirei o trecho acima de uma daquelas revistinhas "Sabrina".
Mas eu duvido que não estejam rindo!

sexta-feira, março 14, 2003

Da série "ruim com ela, pior sem ela"

Mulheres
Agenda
Relógio
Faculdade
Emprego
Mãe
Cerveja meio quente
Mulheres (já falei?)
Despertador
Televisão
Telefone
Telefone celular
Cartão de crédito
CPF, RG, título de eleitor...
Mulheres (eu sou um recalcado)
Dial-up
Email
ICQ
Ortodentista
Cachorro
Empregada
Camisinha
Domingo chuvoso
Supermercado

E a ordem não importa mesmo.

(Não tem jeito. A fofinha sempre ganha de mim.)

quarta-feira, março 12, 2003





É, eu podia dizer alguma coisa.

terça-feira, março 11, 2003

A palavra é saudade.

O maior patrimônio de um humano é a sua memória, o seu passado. E a história da humanidade está repleta de guerras e seus incêncios às bibliotecas dos dominados (verdadeiros crimes contra a raça humana).

E minha mãe doou alguns LPs há alguns anos. :õ( (Onde estarão?)

Eu me mudei 3 vezes de cidade; aos 11, aos 13 e aos 17. Ironicamente, acabei voltando à primeira casa. E meus "amiguinhos" da rua, hoje estão todos sumidos. Meu irmão mora longe. Meus primos moram longe. E eu tenho todas as agendas desde 94. Meio vazias.

A cada não-sei-quantos-meses, todas as células/moléculas/o-diabo-que-for do corpo humano, são trocadas. Nem elas me acompanham.

E agora? Alguém me diz?

Continuar postando, talvez?
... E sentirei saudades sempre.

segunda-feira, março 10, 2003

DAYDREAM, a form of compensatory fantasy that generally fulfills repressed or uncounscious wishes not gratified in the daydreamer's everyday experience. Typically, the daydreamer is the central figure of the fantasy, in which he is usually acclaimed as a hero.

Daydreaming begins early in childhood, probably by the third year; it increases in frequency until early adolescence and then gradually decreases. Among children, it is a form of amusement practiced during moments of idleness or boredom. Children are very reluctant to reveal the contents of their daydreams, which draw heavily on fairy tales and other books and stories for children. During preadolescence, daydreams serve as a form of retreat from the demands of everyday reality. The most common theme of preadolescent daydreams is the suffering hero who, maltreated by parents, teachers, or friends, finally triumphs in some manner. The hero may die in order to elict heartbroken and self-recriminatory responses from others; in other daydreams he may engage in victorious argument in his own defense. Such daydreams reflect self-pity as well as hostility towards others and toward the demands of society. During adolescence, daydreams are concerned with occuptional roles, athletic skills, courtship, and sex.

Altough daydreaming may have mildly benefical cathartic effects, persistent daydreaming in compensation for failures in everyday life involves the risk of developing a passive and chronically frustrated approach to real goals. According to Alfred Adler and later analysts, overdependence on daydreaming by adolescents and adults is a neurotic symptom. On the other hand, daydreams are sometimes creative, suggesting forms of behavior leading to the attainment of actual goals.
The Encyclopedia Americana, International Edition, Vol 8, Biblioteca de Ciência e Tecnologia, UFPR.
E, claro, qualquer semelhança com fatos ou personagens da vida real, é mera coincidência.

sexta-feira, março 07, 2003

O SELÊNIO


É o "novo" oligoelemento por excelência. Há alguns anos atrás ,se desconfiava de seu papel essencial, mas não se tinha ainda a prova. Era mesmo considerado em certos estudos como um elemento-traço sem nenhum papel biológico.

Era um pouco comparado à vitamina E, que em 1959 era considerada uma daquelas vitaminas que criavam problemas à medicina e a qual se sabe hoje estar associada a certas reações bioquímicas.

Supunha-se possuir um papel bioquímico, mas nem mesmo se sabia com segurança, se sua ausência podia provocar algum problema, ou se ele era um nutriente essencial.

Tudo mudou depois da descoberta chinesa da ação do selênio para curar a doença de Keshan, uma cardiopatia infantil. Ademais, na China, existem todos os níveis de aporte alimentar em selênio, segundo as regiões, desde os mais baixos até os mais altos.

Outro exemplo, o dos pesquisadores neozelandeses que conseguiram curar com o aporte de selênio as distrofias neuromusculares de quem apresentou esse problema na reanimação.

Também veremos que o selênio pode ser possuidor de outras qualidades tão excitantes, como a luta contra o envelhecimento ou a prevenção do câncer.

Os oligoelementos.| 04:07 da manhã | Técnicas de TV - HT 041 | Meudeuscomoeuvimpararaqui? |



Antes que eu esqueça, hoje minha música preferida mudou. (Não a de todos os tempos.)
I`m afraid of changing 'cause I`ve built my life 'round you.

Em vez de 'pra alguém', dessa vez eu tô tentando gravar um cd 'sobre alguém'. Não é um resumo, mas uma resenha. (Na falta de um jeito de exemplificar melhor.)
É como se ela fosse isso:
R.E.M. - Everybody Hurts
Morcheeba - Fear and Love
Natalie Imbruglia - Smoke
Smashing Pumpkins - Landslide
Sarah McLachlan - Angel (Acoustic)
Coldplay - Such A Rush
BOA - Duvet (Acoustic)
Bic Runga - Sway
Radiohead - Thinking About You
The Cardigans - Lovefool
Pavement - You Are A Light
Sean Lennon - Breeze
Foo Fighters - Next Year
Portishead - Sour Times
The Verve - The Drugs Don`t Work
No Doubt - simple kind of life
New Radicals - Someday We'll Know


Talvez, necessariamente nessa ordem.

Stay In Tune.

terça-feira, março 04, 2003

Ela:
- Eu acho que te odeio.


26.02.03
105: Extreme - More Than Words

Cuspo, desligo, ou me mato?

Eu odeio essa música. Odeio pessoas que gostem dessa música. Odeio aulas de inglês que ensinam a cantar essa música. Odeio lembrar de conversas a respeito dessa música. Odeio...




E pra ti, quanto que custa isso tudo?
É, I wish.

domingo, março 02, 2003

Eu já fui pedida em casamento por um índio que tava indo morar no Japão.
Eu já vomitei no R.U.
Eu já fui terceira colocada no campeonato estadual de xadrez.
Eu já tive uma pulseira do metallica.
Eu já fui loira.
Eu já fui morena.
Eu já fui ruiva.
Eu já tive sinusite. Pneumonia. Apendicite.
Eu já fui adolescente-revoltadinha.
Eu já fiz um show-zinho punk no porão de casa.
Eu já tive [em] uma banda.
Eu já compus músicas.
Eu já tentei aprender a tocar violão. Mais de uma vez.
Eu já me arrependi do que deixei de fazer.
Eu já me arrependi do que fiz (muito mais).
Eu já bebi cinco litros de chopp sem cair. (Nem lembrar)
Eu já roubei kinder-ovo em lojas americanas.
Eu já acreditei em deus.
Eu já entrei em depressão.
Eu já pensei estar grávida.
Eu já fui a mais enterros do que gostaria de ter ido.
Eu já desejei a morte de alguém.
Eu já traí.
Eu já fui traída.
Eu já beijei um estranho no ônibus.
Eu já fui aspirante a jogadora de basquete.
Eu já fiz teatro.
Eu já fui pro México.
Eu já me apaixonei platonicamente.
Eu já recitei um poema com o rosto pintado de verde e amarelo pra mais de 300 pessoas.
Eu já vi o jornal do dia seguinte à bomba nuclear de Hiroshima.
Eu já esqueci a minha idade.
Eu já fiz festa-surpresa.
Eu já acertei no presente.
Eu já desmaiei.
Eu já levei pontos no pé.
Eu já pedi pra tirar fotos de desconhecidos.
Eu já fui apaixonada por um professor.
Eu já estive envolvida em acidentes de carro.
Eu já acordei sem saber onde estava.
Eu já peguei no sono enquanto alguém me beijava.
Eu já esqueci aniversário de namorado.
Eu já discuti com padre.
Eu já passei um verão trabalhando.
Eu já vi vultos.
Eu já fui são-paulina.
Eu já vendi CDs por precisar de dinheiro.
Eu já comprei CDs sem ter dinheiro pra comer.
Eu já menti.
Eu já pensei em fazer Letras.
Eu já pensei em fazer Artes Cênicas.
Eu já pensei em fazer Tradução e Interpretação.
Eu já pensei em fazer Relações Internacionais. [Não. Isso minha mãe pensou, depois que desistiu de me convencer a ser aeromoça.]
Eu já ensaiei diálogos na frente do espelho.
Eu já ganhei rosas.
Eu já comecei a escrever um livro.
Eu já tentei cortar os pulsos.
Eu já assaltei a geladeira.
Eu já dormi no ombro de um desconhecido, no ônibus.
Eu já pesei dez quilos a menos, com a minha altura.
Eu já praticamente 'morei junto'.
Eu já caí no meio de muita gente.
Eu já prestei um único vestibular na minha vida.
Eu já me queimei andando de moto.
Eu já caí de skate.
Eu já virei a noite, poucas vezes.
Eu já fiz provas de outras pessoas.
Eu já fui barrada na porta de um lugar.
Eu já fiz regime.
Eu já odiei ramones com muito mais força.
Eu já achei dinheiro no chão.
Eu já tive credencial pra entrar em shows nacionais.
Eu já 'fingi que não vi'.
Eu já tive impressões estranhas do mundo.
Eu já me achei normal.
Guardanapos

"Hoje eu saio, de manhã, a apagar as luzes da sala-de-estar,
que esqueci, ontem à noite.
Ria das minhas piadas sem graça, que esqueci, ontem à noite.
Hoje eu durmo, de mansinho, a recordar,
guardanapos na sala-de-estar, que esqueci, ontem, à noite.
Não sei mais abrir-me em claves de sol ou esconder-me
atrás de cifras moduladas em tons bemóis."

Queria saber onde ficam os 'amores perdidos'.

"Hoje eu durmo, de mansinho, a recordar,
guardanapos na sala-de-estar, e copos vazios e amores perdidos"

Eu também me envergonharia.

Bittersweet, maybe?

De Vinícius e Baden Powell:
(......)
Senão é como amar uma mulher só linda
E daí? Uma mulher tem que ter qualquer coisa além da beleza
Qualquer coisa de triste
Qualquer coisa que chora
Qualquer coisa que sente saudade
Um molejo de amor machucado
Uma beleza que vem da tristeza de se saber mulher
Feita apenas para amar
Para sofrer pelo seu amor
E pra ser só perdão
(.........)
A vida é a arte do encontro
Embora haja tanto desencontro pela vida
Há sempre uma mulher a sua espera
Com os olhos cheios de carinho
E as mãos cheias de perdão

Apesar de achar isso tudo muito bonito, e tal, não sou partidário dessas idéias fatalistas e determinísticas da bossa-nova e do samba-de-roda. Já tive alguém assim ao meu lado, e foi um sofrimento só.

Sinceramente, prefiro uma mulher de fases.