sexta-feira, dezembro 11, 2009

A última bolacha do pacote

Sabe, quando eu estava a 547 mil quilômetros de distância, viajando à noite e ouvindo aquela música e olhando as estrelas e não achando toda aquela situação muito brega, talvez eu estivesse pensando em tudo isso.
Talvez estivesse esperando que o tempo não agisse tão perfeitamente bem, a ponto de a gente se perder por segundos.
Quem sabe quisesse voltar no tempo, voltar à pele, voltar àquele instante. E mesmo assim não poder fazer nada a respeito.
(E quando eu voltei a ele, me dei conta de que realmente não havia nada que pudesse ser feito, e nunca haveria.)
Mas era noite, a música era brega e absolutamente nada me lembrava você.
Agora eu me pergunto como eu pude.
Porque eu me prometi tantas vezes que nunca iria te esquecer.