Blame it on the weekends

Me pego pensando que não quero perder meu tempo com tudo aquilo do qual não estou certa. Acontece que não perder tempo é o extremo oposto da inspiração.

Just like any other night.

Ninguém nasce sabendo nada e tem gente que não aprende a maioria das coisas até o dia de sua morte.
Mas algumas coisas todo mundo deveria saber. Algumas lições deveriam ser ensinadas nos livros de ciências da 7ª série. Algumas condutas deveriam ser óbvias.

Acontece que a gente tem que aprender mesmo. Talvez não na primeira, mas na segunda. Talvez não de um jeito bom, mas quebrando a cara. Mas tem que aprender.

Tem que aprender que quando acaba, acaba. Que o mundo é livre. Que remoer não leva a nada. Que às vezes a gente aceita alguma maluquice como verdade e fecha os olhos pra todo o resto. E que isso é teimosia.

Tem que aprender, também, a ser fiel. Tem que aprender a seguir os sentimentos. Tem que aprender a abrir mão de algumas coisas. Tem que aprender que às vezes não adianta falar e explicar e gritar a verdade mil vezes, porque não faz diferença nenhuma se não é o que a pessoa quer ouvir. Tem que aprender a, uma hora, desistir de se explicar.

Algumas coisas todo mundo deveria saber. O que a gente sente, talvez, não seja uma delas.