quinta-feira, dezembro 12, 2002

So you think you can tell

Fizemos a revelação do nosso amigo invisível ontem, no centro acadêmico. Alguém levou uma cidra quente. Pedimos pizza. Eles beberam vinho, eu recusei. (Arght.)
Ganhei um aromatizador de 'sol'. Acho que as pessoas da faculdade acham muito legal o fato de o meu apelido ser 'sol', porque sempre acabam me presenteando com coisas 'temáticas'. Diz ela, a moça que me pegou, que essa era a segunda opção, já que ela tinha esquecido o presente em casa: uma almofada inflável, já que "a sol sempre tá dormindo na aula. ela até baba!" Diz também, a moça que me pegou, que eu tenho cara de lésbica.
Cheguei em casa umas onze e pouco e havia muita gente aqui fazendo esquenta pra ir pra casa de alguém beber. Doentes. Recusei o convite de ir junto pra ficar em casa 'terminando' o maldito trabalho. Depois, o Miguel-amigo-da-Chris também ligou, me chamando pra ir lá no iglu comer pizza. Apesar da vontade, fiquei também.
Mas essa semana minha cabeça não funciona. Pra nada. O trabalho foi terminado às exatas cinco horas da manhã. Antes disso, lá pelas quatro, o roommate e o veRRRmelho chegaram bêbados e foram dormir e eu senti inveja. De dormir, mesmo.
Às cinco eu dormi, e coloquei o despertador pras seis e meia e fechei bem a cortina porque logo amanheceria. Acredito que o despertador tenha tocado, mas este não surtiu o efeito esperado. Alguém desligou-o. E a certa hora eu não sei se foi o telefone que tocou ou se foi o despertador de novo, mas eu acordei e faltavam quinze minutos pra que minha aula começasse. Oitoequinze. Imprimi o trabalho umas três vezes, porque a impressora é louca.
E corri, de verdade, porque em algumas ocasiões eu sou estranhamente responsável. Mal cheguei na sala, já tivemos que apresentar o trabalho e eu tava com muita cara de sono e hoje todo mundo teve pena de mim. Daí falei tudo errado, mas prestaram atenção.
Depois algum tempo se passou. Aula. E eu permaneci acordada.
Cheguei em casa e o roommate tava estirado de maneira estranha no sofá, reclamando de ressaca. Gentilmente, fui até o mercado a fim de comprar pão, tomate e alfafa, a fim de preparar um super-delicioso sanduíche de pão, tomate e alfafa, já que ele acreditava encontrar-se com o estômago afetado pela bebida.
(...)
- Não tem alfafa?
- Não tem o quê?
- Alfafa.
- Não. Eu não sei o que é isso.
- Alfafa...
(...)
E eu com sono demais pra processar qualquer informação. Hoje ainda preciso comprar o livro do Senhor dos Anéis, presente de aniversário do 'somente Zé'. E dormir, dizem.

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