História de um Amor Perdido
Parte I – A Separação
Era uma vez um moço magrinho e de óculos. Ele era bem estranho. Ninguém o achava muito normal.
Um belo dia, ele conheceu ela. (perdoem-me o pronome mal-colocado, mas ela tem que estar em itálico)
Droga.
Entenda-se por ela...
... a primeira pessoa pela qual seu coração bateu mais forte
... a primeira pessoa pela qual ele gaguejou ao lhe perguntar uma coisa boba.
... a primeira pela qual ele fez coisas idiotas, como “ir passear sob um sol de 40 graus por acaso perto da casa dela”...
... a primeira que lhe cortou de modo que ele se sentiu realmente afetado.
E, claro, a primeira que, de dedo em riste, lhe apontou os erros de modo que o fez chorar. E que depois o fez ficar imaginando mil desculpas, treinando caras e bocas para o dia seguinte.
A primeira que nunca mais foi falar com ele.
Aliás, meses depois, foi.
Mas ele, idiota, resolvi esnobá-la.
Droga. mil vezes droga.
E o destino os separou.
E se um dia fosse escrever uma “carta a um amor perdido”, seria para ela.
(Pausa de 10 anos)
quarta-feira, abril 16, 2003
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