Ficção nº 38
Parou na pista e ele chegou chegando. O mesmo sorrisinho besta de sempre. A mesma segurança. O mesmo ar.
Beijou ela com mais vontade. Desceu os lábios pelo pescoço. Ela sorriu e não era mais tímida nem risonha e nem segura de si. Sorriu porque era a outra e isso lhe caía muito bem. Pensou em ser só um rostinho bonito, ou quem sabe fosse a bunda mesmo. Preferia assim. Ele saiu e ela ficou ali. Dançou parada. Sorriu sozinha.
Sentiu as mãos fortes na cintura. O hálito de chiclete no pescoço.
- Amor, quem era aquele cara?
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