quinta-feira, novembro 04, 2004

Bom, então...

Não é só por eu sempre ter gostado da palavra, ou talvez só por isso mesmo. Gosto das cócegas que faz no céu da boca.

Eu queria começar com "como diria um amigo meu...", mas daí não consegui lembrar de frase alguma. Sabe como é, eles são legais demais pra usar frases que se encaixem em alguma alucinação minha. Eles são tão, tão legais que eles não sentem inveja de uma mãe de dois filhos chatos que ficam brigando pra ver se ela leva maguary de uva ou de maracujá e ela resolve dizendo "mas o teu pai gosta"... como eu sinto. Oi?

Sabe, como é.

Daí tem as outras coisas mais. Não querer ter uma única expectativa.
Tá, eu não quero uma única realidade.

Eu não quero soluções estupidamente óbvias pra problemas de concordância (intelectual) meus. Não quero querer morar na Europa e saber que não vou ter emprego. Querer ir em todos os shows do mundo e saber que preciso economizar pra pagar o Frete. Querer comprar o presente-mais-legal-do-mundo e saber que isso não é tão-certo-assim. Quero parar de ter a mim mesma pra me colocar de volta no chão toda vez que eu ouso pensar em...




Bom, então.

Reprovar mais de uma vez na mesma matéria não tem graça. Não saber absolutamente nada sobre criticismo, menos ainda.

Serve pra quê mesmo? Ah, tá. Imaginei.

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