domingo, abril 27, 2003

butterfly-feeling

às vezes eu ligo pra alguém e espero que esteja ocupado. não sei se acontece só comigo.
às vezes eu odeio espelho. (e às vezes não, né, Túlio?)
e eu acho que eu não quero nunca que um abraço chegue a ser 'automático'. um beijo padrão. as mesmas conversas e as mesmas pessoas e as mesmas brigas idiotas. diz um amigo meu que é por isso que...
e eu insisto em chamar isso de intimidade, estranhamente. e engraçado que o mais perto que eu cheguei disso se resumiu só às brigas idiotas. e daí eu acho intimidade uma merda.
(e isso tá incluso nos erros que a gente reconhece mas não consegue fazer nada a respeito.)
e é bom às vezes se perder sem ter porquê, sem ter razão, talvez só pra...

e eu gosto pra caralho de nirvana.

sábado, abril 26, 2003

You have received a message!

samambaia
ornitorrinco
laceração
angiosperma
navio
garfield
enéias

viva!
o icq sempre tem novas alegrias a proporcionar.
esta, vinda do homem-rústico-do-interior mais quente da floresta.
Muita coisa eu preferia não-ter. Seja cheiro/lembrança/raiva/acreditar/passado/medo/conhecido.. Mas dizem que é melhor assim. Só que eu nunca acreditei. / Eu achei um blog em coreano com o nome de uma música do Dinosaur Jr.

Boa noite. É tarde.
vinte e cinco do quatro

por favor, parem tudo e leiam o post entitulado "tempos atrás", sobre as-canções-certas-para-momentos-específicos (muito específicos, por sinal.) no blog do Lielson.

eis um singelo exemplo:

"melhor música para se ver prédios implodirem após dar um tiro dentro da boca:
- Where's My mind, Pixies
"

besides, hoje foi legal. então obrigada vocês. mesmo.

sexta-feira, abril 25, 2003

And the winner is.......

Sim, sabemos dos problemas com o sistema de comentários. Serão resolvidos em breve.

ps: Melhor cena de volúpia? Putz! :D
ps: Melhor atriz?!?!? Putz!!! :D

(ps: nice try, you all... thanx.)

quinta-feira, abril 24, 2003

eu vivo num morro. que quanto mais de perto mais bonito é de se ver. não há quem resista ao meu morro, dentro da luz azul que sai da tevê.

segunda-feira, abril 21, 2003

até que enfim é segunda-feira

cachorrinho. cd. saudade. terça: acordar calouro com esse menino super legal aqui. depois, trote. quarta: salim com a banda-do-repertório-legal desse moço aqui. quinta: apadrinhamento. aniversário desse jovem aqui. sexta: PUTZ (prêmio universitário de trash zé-do-caixão). visita Dela. sábado: salim, com upsters, do saudosíssimo menino que me deu uma cachorrinha, em comemoração do aniversário desse e desse cara aqui.

domingo, abril 20, 2003

bizarro.

domingo. 02:05. todas as tomadas da minha casa estão ocupadas. da maneira mais estranha possível.

..............................feliz páscoa.

sábado, abril 19, 2003

brittle stars - circus / pato fu - sobre o tempo
dinosaur jr. - seemed like the thing to do
latuya - perdoa / aimee man - ghostworld
dave grohl - marigold / mojave 3 - krazy koz
dEUS - you can`t deny what you liked as a child
the posies - you avoid parties
smashing pumpkins - take me down
morley - slingshots / jj72 - snow
mogwai - year 2000 non-compilant cardia
pavement - spit on a stranger
portishead w/ sneaker pimps - water
placebo - special needs / pato fu - por perto


é estranho às vezes a gente ver com exatidão e clareza nossos erros e mesmo assim não conseguir corrigí-los. saber o porquê, exato, deles. e mesmo assim nunca se desfazer por completo dos mesmos equívocos (banais) de sempre. e daí que hooray, somos humanos. uma espécie de conforto, até. mas talvez seja só porque eu não tenha nada melhor pra fazer. o que não é, necessariamente, um erro. mais uma condição.

hoje de manhã a família tomou café da manhã assistindo O Diário de Bridget Jones. achei estranho, até. esperei mais reações negativas e de desaprovação dos meus irmãos diante da comédia-zinha romântica. (tolerância essa escassa mais tarde enquanto eu assistia 'what if', encantada com a trilha sonora, quando meu irmão insistia em acompanhar tecendo comentários impertinentes.)
mas digamos que o primeiro me fez pensar se são só homens ingleses que não tem pontos negativos em relação a envolvimentos com eles. bullshitting, como diria aquela pessoa legal. mas eu gosto de filmes bobos com finais felizes. e de ingleses.

ali em cima é o cd que eu gravei hoje, já que tinha que gravar todas as fotos que eu tirei aqui, também. amanhã eu saio daqui. sejam bons.
you`re a homo.

obrigada, table-feelings do meu coração. vocês são (em sua maioria :þ) os melhores amigos do mundo. mesmo depois de anos, e piadjinhas cumulativas, e de a gente às vezes não conseguir falar de tanto rir, e dos montinhos, e da minha mão fodida (tááá, eu sei que a culpa é minha), e de all my life e de me compararem a um saci-pererê.

não cabe aqui o quanto eu me diverti. :]

sexta-feira, abril 18, 2003

um pouco de incoerência.
um pouco de distância.
um pouco de decepção.
um pouco de álcool.
um pouco de erros.
um pouco de raiva
não, muita raiva.
um pouco de sorrir.
um pouco de lembrança.
um pouco de preguiça.
um pouco de nostalgia.
um pouco de coisas-que-eu-deveria-ter-feito-há-muito-tempo.
um pouco de sinceridade.
um pouco de eu-te-amos.
um pouco de brigas.
um pouco de saudades.
e de músicas que eu gosto.
e de mais lembranças.
e setlists
e violões
e abraços
e cheiros
e como
e sempre
e po... :)

História de um amor perdido
Parte III - (Final) - O Drama

Nessa noite ele não dormiu direito.

Sim, seu nome aparecia claramente na tela. Só há uma pessoa em toda a Terra com um nome tão singular.

Mas ele não a adicionou ao seu icq. Não ainda.

Ficou relembrando tudo, desde o momento que se conheceram, os cortejos mais ridículos que já fez, os olhares que tentou roubar, o CD que gostaria de ganhar, o chocolate quente que gostaria de dividir, o (malditomalditomalditomilvezesmaldito) cafuné que com certeza gostaria de fazer, a briga infernal que tiveram (e tudo que se seguiu), a pausa de 10 anos...

E agora, exatamente como planejou há incríveis dez anos, tem nas mãos a chance suprema de se redmir (ou, de pelo menos tentar), tendo ao seu lado, 10 anos de saudades guardadas no peito. (de ambos?)

Mas, puxa, ele nunca imaginou que fosse encontrá-la no icq, apesar de continuar procurando... (óbvio, há 10 anos sequer havia internet como hoje...)

Então esse seria seu crime perfeito: espreitá-la diariamente na homepage do icq, ver os horários que ela costumaria estar online, talvez entrar com um icq falso? não... ele não se permitiria... quem sabe entrar nas salas de chat da cidade dela... hehehe...

Daydreaming, mais do que nunca.

- - -

Bem... isso é uma história verídica.

Foi no dia 17 de março que eu a achei no icq. Ela foi bem importante na minha vida, e foi por isso que eu resolvi contar tudo, desse jeito.

O drama ainda continua pra esse desgraçado que não tem coragem de erguer os olhos para uma mosca, e que ainda fica se iludindo que ela é a pessoa da sua vida, que eles terão uma vida perfeita, e que serão felizes até o último dia de suas vidas. E que não sabe o que fazer.

Zero pra mim.

Espero um dia poder lhes contar um final bem feliz pra essa história.

Fim(?)

quinta-feira, abril 17, 2003

História de um amor perdido
Parte II - Suspense

Alguns meses depois da separação, eles mudaram de cidade, e cada um seguiu seu rumo (e a pausa poderia durar muito mais do que 10 anos. Mas, ei, estamos no século 21, temos listas telefônicas, internet, icq, email, google...)

E ele imaginou muita coisa. Um telefonema por engano (para um número que supunha ser o seu), perguntando quando que a mulher vai depositar o ... (só pra ouvir a voz dela dizendo docemente que “acho que você ligou pro número errado”), talvez um encontro casual num shopping qualquer, numa quarta-feira cinzenta qualquer... e eles se reconheceriam um ao outro, se abracariam longamente, e se declarariam em juras de amor eterno, com todas as pompas que um filme meloso merece...

Ficou imaginando se ela estaria... casada? com filhos? cuidando de uma casa? ou quem sabe ainda vivendo com os pais? (E ele, com 25 anos nas costas, sem ter terminado a faculdade, sem emprego, sem porra nenhuma...)

Seu hobby das horas mortas: procurar o nome dela no google (ei, isso é verdade, tá?), no yahoo, no icq, no bigfoot, no whowhere, na pqp, e nada. Ela era uma excluída digital. Ah, uma vez ele achou seu nome na lista de vestibulandos da faculdade. O cúmulo. A que ponto chegamos, hein?

Um belo dia, como de costume, abriu o bendito find users do icq, e...

e...

Sim, ele demorou a acreditar.

Ela fez um número de icq.

(pausa pra tentar dormir sossegado)

quarta-feira, abril 16, 2003

um pouco

Nada, não.
Mas apaga a luz quando você sair, é melhor não acordar ninguém.

História de um Amor Perdido
Parte I – A Separação

Era uma vez um moço magrinho e de óculos. Ele era bem estranho. Ninguém o achava muito normal.

Um belo dia, ele conheceu ela. (perdoem-me o pronome mal-colocado, mas ela tem que estar em itálico)

Droga.

Entenda-se por ela...

... a primeira pessoa pela qual seu coração bateu mais forte

... a primeira pessoa pela qual ele gaguejou ao lhe perguntar uma coisa boba.

... a primeira pela qual ele fez coisas idiotas, como “ir passear sob um sol de 40 graus por acaso perto da casa dela”...

... a primeira que lhe cortou de modo que ele se sentiu realmente afetado.

E, claro, a primeira que, de dedo em riste, lhe apontou os erros de modo que o fez chorar. E que depois o fez ficar imaginando mil desculpas, treinando caras e bocas para o dia seguinte.

A primeira que nunca mais foi falar com ele.

Aliás, meses depois, foi.
Mas ele, idiota, resolvi esnobá-la.
Droga. mil vezes droga.

E o destino os separou.

E se um dia fosse escrever uma “carta a um amor perdido”, seria para ela.

(Pausa de 10 anos)

terça-feira, abril 15, 2003

ciao.

Então, estava eu agora indo dormir quando lembrei de fazer algo ao qual me propus alguns dias atrás, quando eu e a Camila fuçávamos nas minhas gavetas-bagunçadas e encontramos algumas cartas antigas.
Pois bem, devo esclarecer que, em algum lugar entre os anos de 1996 e 1998/99, eu me correspondia com uma menina da Itália e um menino da Suíça, através do tal programa de pen-pal, o International Youth Service.
O tal menino da Suíca era bastante interessante, e era muito mais fácil pra mim me comunicar com ele, porque as cartas eram escritas em alemão (esclarecimento número 2: eu falo alemão desde bem pequena, até antes de falar português, e minha família é de lá, etc.). Além do mais, ele escrevia cartas com uma freqüência maior do que a menina italiana (que não deixava de ser muito querida, obviamente, apesar de falar um pouco-demais de esportes).
Parecia ser um garoto inteligente e gostava de cachorros e.. do Michael Jackson. Muito. Eu tenho inclusive fotos do quarto dele, coberto de fotos e pôsteres de seu ídolo, o qual ele insistia em mencionar em toda e qualquer carta que escrevia.
Enfim, eis que se passaram cinco anos e eu digito o nome do meu ex-pen-pal no Google, a título de curiosidade. Quem sabe ele fundou um fã-clube mundial do Michael, ou fez sucesso com suas meias listradas modernosas, ou disponibiliza de um email de contato ou.... trabalha como aprendiz de carpinteiro numa empresa (de algum parente) de "tecnologias em madeira".
Estranho.
E ei-lo, na foto do quadro de funcionários:




Nem ICQ, nem e-mail, nem maiores informações, nem nada. Apenas "Schreiner-Lehrling". E a certeza de que eu nunca, em anos de contato, ouvi ele mencionar o seu interesse por madeira.
Tendo como base isso, onde será que eu vou parar?
saudade, parte 314159265358979323846264338327950288

um olhar que nunca vai chegar
um email que nunca vai chegar
um telefonema que nunca vai chegar
um chocolate-quente que nunca vai chegar
um aniversário que nunca vai chegar
um CD que nunca vai chegar
um sorriso que nunca vai chegar
um beijo que nunca vai chegar
um...
um cafuné que nunca vai chegar
um "cadê o controle?" que nunca vai chegar
um "eu não sei o que eu quero" que nunca vai chegar

uma saudade que, por maior que seja, nunca vai chegar...

sexta-feira, abril 11, 2003



eu só tenho preguiça de toda e qualquer coisa. deve
ser isso. e isso, é sim.

parece que vai demorar pra passar o tempo aqui. embora existam as pizzarias. e as novidades. e as festas legais. e os amigos legais e a minha cama. e...

quarta-feira, abril 09, 2003

everlong

Aqui.
0237841



A única diferença entre Curitiba e Blumenau são os 2 bilhões de habitantes e a vontade que os motoristas têm de atropelar pessoas. Então creio eu que, indo pra lá, e (inevitavelmente) ficando em casa o tempo todo, estarei mais segura. É claro que isso é uma grandíssima ironia e eu não sei ao certo o que eu vou fazer pra contar os dias que passam. Mas amanhã eu vou.

E vou brincar de webcam e revelar toda a verdade a respeito do meu lendário quarto-perfeito de lá. E ouvir/gravar CDs. E cozinhar. E ter conversas na cozinha até duas da manhã. E ter saudades, até. E voltar.




segunda-feira, abril 07, 2003



Ping Pong Ploc Medabots
Bom era aquele que tinha dois sabores, mas era legal só comer separado.
Daí eles inventavam nomes estranhos e o transfer era de um animal composto por dois animais pela metade.

Ah, era legal. Tinha de banana, né? Bom, não sei.
O de hoje eu comprei porque, pra interpretar o papel de um dos filmes dos quais participei hoje, eu mascava chiclete. Não comprei, aliás. Dei o dinheiro pra um amigo meu comprar pra mim, já que eu estava toda estranha com travesseiros embaixo das roupas.

Gosto de falar com o meu irmão, mas isso não tem necessariamente algo a ver com chicletes.

Lembro da história de chiclete ser pele de sapo. E de como é bom fazer bola. Até tentador, pra mim, abrir o Ping Pong Ploc Medabots e ficar fazendo bola de chiclete enquanto eu arrumo o apartamento até às quatro da manhã. Aliás... Gostava mais antes disso (que eu só vim saber agora). Preferia Ping Pong e Ploc. Lolo. Aquela propaganda legalzona do leitecondensadocaramelizadocomflocoscrocantescobertocomodeliciosochocolatenestlé. Quando eu tinha minha mochila vermelha do Caco Muppet. E queria ver a cara da babá. E, independente do quanto eu me esforçasse para o contrário, a garrafinha térmica sempre vazava e sujava minha mochila do Caco com Nescau, e eu nem desconfiava da existência de concorrentes daquele tão delicioso achocolatado. E nem desconfiava da existência da palavra "achocolatado" para definí-lo e nem desconfiava que um dia eu iria chorar por algo que não fosse um tombo.

E muito menos desconfiaria de Bar do Salim, Oil Man, fazer filmes, muitos deles, 'morar junto', vista da cidade, ficar acordada depois das 23h (eu achava que tudo deixava de existir, à noite, que começava às 20h.).
Nem saudades. Porque não existia distâcia. Não em um sentido poético e nem no concreto. Não existia. - Por que diabos um dia minha mãe não estaria ao meu lado? - Não entrava na minha cabeça a possibilidade de um dia não girar em torno da tarefa de brincar com o meu irmão. E, muito menos, que aquilo que meu pai ouvia em volume alto, diante dos gritos da minha mãe, era Beatles e que um dia eu viria a gostar deles tanto quanto ele e ficaria com todas as jaquetas dele e colaria fotos dele na minha parede quando eu morasse a mais de 251km da casa da qual eu sempre gostei tanto.

Mas eu tenho coisas a fazer.


I just don't want you back [...] I just can't need you so...

domingo, abril 06, 2003

Hail ! - (Are you listening?)





Nem Pablo Honey, nem The Bends, nem Amnesiac. O novo CD da minha banda preferida, Hail To The Thief não é um retorno às fases iniciais da banda, como previam alguns e não é, felizmente, uma evolução da sua fase mais doentia, observada no último álbum, Amnesiac.
As 14 faixas do novo CD já estão disponíveis na Internet, porém sua mixagem não está finalizada, podendo o CD que será lançado somente em junho apresentar algumas variações em relação ao que se pode ouvir agora. O primeiro single, "There, There", que será lançado em maio é um bom exemplo do que se trata o CD: um ensaio de uma junção de todas as fases do Radiohead. Algumas músicas lembram, inevitavelmente, as que fazem parte do Amnesiac, acrescentadas de algumas guitarras que não estiveram presentes no último CD. Talvez por isto Hail To The Thief se relacione melhor, entre os álbuns da banda, com o Ok Computer, uma espécie de 'transição' entre os estilos de Pablo Honey e The Bends para a excentricidade de Kid A e Amnesiac.
Para Ed O'Brien, guitarrista da banda: "... this record feels like the culmination of the best bits of The Bends, OK Computer, Kid A and Amnesiac."
Visto que o Ok Computer é uma das maiores preferências entre os fãs da banda (e eu não me incluo nisso), o CD deverá ser bem aceito, ainda que já haja críticas a este.
Tentei listar as faixas das quais eu mais gostei, nessa versão prematura do CD, mas acabei, frustradamente, querendo citar todas elas. Pra conhecê-lo talvez a faixa mais indicada seja ainda o single, mas este está longe de 'resumir' todo o álbum.
As faixas que compõe o CD são:

2 + 2 = 5
Sit Down. Stand Up.
Sail To The Moon.
Backdrifts.
Go To Sleep.
Where I End And You Begin.
We Suck Young Blood.
The Gloaming.
There There.
I Will.
A Punch-Up at a Wedding.
Myxamatosis.
Scatterbrain.
A Wolf At The Door.

Para mais informações e novidades a respeito da banda, clique aqui. Não espere encontrar no site o endereço para download do álbum. Ah, e eu também não tenho o endereço e faltam umas poucas músicas, as quais aguardarei até junho, no lançamento do CD, quando enriquecerei o Thom Yorke, com todo o prazer do mundo.

E obrigada você :*, pela paciência-movida-a-dial-up ao me passar as faixas.

sábado, abril 05, 2003

Achei uma boa forma de enriquecer o conteúdo útil do meu blog. Então, aí vai, a tradução de 'Wave of mutilation', do Pixies, para o.... coreano?

저항을 멈추고
이별을 고하고 나서
차를 바다로 몰아 가지

내가 죽었다고 생각하겠지만
나는 불구(不具)의 물결을 타고
바다 멀리 나아가고 있어
불구의 물결을 타고

인어와 키스를 하고
엘니뇨를 타고 와서
갑각류와 모래사장을 걸었어

불구의 물결을 타고
마리아나로 가게 되었지
불구의 물결을 타고
Ah, claro:

- O louvável blog do Garbin.
- Do Túlio, vocalista da banda com o melhor repertório já 'visto' no Salim. (Ainda que a 'banda do meu coração' seja outra :P)
- Do Jackson, que dispensa comentários.
- Ainda, provenientes da mesma floresta: Carlinhos e Álvaro-fumante.

E isso: (dizem...)

Curitiba Pop Festival

Onde? Na Ópera de Arame, pra ver as calcinhas das meninas de saia que sobem as escadas.

Sexta-Feira, 02 de maio:
VURLA
SVETLANA
VALV
SUITE NUMBER FIVE
CRIATURAS
CATALÉPTICOS
TARACODE
OTTO
RUBINSTEINER (França)


Sábado, 03 de maio:
FAICHECLERES
WALVERDES
PRIMAL
MQN
GRENADE
ESS
CACHORRO GRANDE
NAÇÃO ZUMBI
STEREO TOTAL (Alemanha)

sexta-feira, abril 04, 2003

Daydreamer

- A melhor coisa que eu já tive.

(A melhor coisa que eu já tive, eu não tive. )

Às vezes a gente esquece de se perder entre os dedos de alguém. Às vezes a gente tem medo de olhar nos olhos. Às vezes a gente finge carinho, por ele estar escondido em algum lugar dentro da gente, por medo. Às vezes a gente gosta tanto que quase se anula. Às vezes a gente erra e em outras a gente esquece de sorrir quando chega o inverno. Às vezes é no inverno que a gente começa a sorrir. Às vezes a gente arrisca um beijo que acaba virando uma vida. Às vezes a gente fecha os olhos pra ver (o que acontece). Às vezes a gente lembra só depois que é tarde demais. Às vezes a gente acerta e, em outras, a gente perde o ônibus que mudaria tudo. Às vezes a gente ri demais pra não pensar. Às vezes a gente chora sem saber. Às vezes a gente briga sem ao menos lembrar o motivo. Às vezes a gente cansa gostar daquele mesmo 'puto', daí chama de amor. Às vezes a gente chora por lembrar de um sorriso. Às vezes a gente vai em hospital e esquece de levar flores. Às vezes a gente só quer a nossa cama. Em outras, a gente só quer a nossa mãe. Ou ainda, a gente só quer um chocolate. Às vezes o beijo é demorado demais. Às vezes a gente tá irritado demais pra brigar. Às vezes, cansado. Às vezes a gente tem tanto medo que faltam as palavras. Às vezes, o almoço é ruim e a pasta de dente acabou e a fila do mercado é tão grande que dá vontade de chorar. Às vezes ninguém entende. Às vezes a gente fala tanto que não dá pra entender. Às vezes a gente esquece o aniversário de alguns amigos. Às vezes, a gente esquece os amigos. Às vezes, a gente acha que não tem amigos. Às vezes, 250 km não são nada. Em outras, eles são exatos vinte e cinco reais e noventa e dois centavos. Às vezes, tudo que a gente precisa é ouvir um 'vai te foder'. Às vezes, a gente precisa... Às vezes a gente precisa esperar a pia ficar cheia de louça pra lavar. Daí a gente reclama que tem louça demais. Às vezes é bom morar sozinho. Às vezes a gente acha besteira e depois perecebe que a gente é besta. Às vezes a gente ouve música muito ruim. Às vezes a gente usa a mesma roupa quando faz 19°C e quando faz 29°C - às vezes a gente acha isso normal. Às vezes a gente tá de roupa de banho e reclama quando se molha na água do mar. Às vezes a gente tá de calça e tênis e não faz mal algum. Às vezes eu não penso em ti. Às vezes a noite e o mar são muito mais bonitos do que o normal e só a gente entende. Às vezes a gente desliga o despertador e depois fica mau-humorado quando se atrasa. Às vezes a gente come doce demais. Às vezes a gente tem mil coisas pra fazer e deixa tudo pra última hora. Às vezes a gente é patético demais. Às vezes a gente prefere o lugar mais apertado, mais quente, e que mais tem cheiro de cigarro. Às vezes (?!) a gente paga por isso. Às vezes a gente tem sorte. Às vezes a gente pensa em nomes de cachorros. Às vezes a gente acredita em alguma coisa, às vezes não. Às vezes é bom rir de coisas boas. Às vezes a gente erra. Às vezes a gente perde. Às vezes a gente esquece. Às vezes a gente não.


Dashboard Confessional - Anyone, Anyone +
Stereophonics - Step on my Old Size Nines +
Cranberries - Linger.

quarta-feira, abril 02, 2003

(memories)

Tenho saudades.
Não dela, mas do tempo que eu gostava dela.