quinta-feira, setembro 26, 2002

I've Seen It All

Reflexões quase Hollywoodianas. Leiam.

E falta bem pouco. E preciso arrumar minhas malas. Jogar minha 'vidaqui' dentro de bolsas escuras e abrí-las lá esperando que seja condizente a essa felicidade-sem-sentido.
Vou pra casa hoje.
"Domir na minha cama. Pensar nas minhas coisas. Colar minhas fotos na parede azul-demais do meu quarto. Esperar que seja. Fingir uma amizade que é mais que isso. Tocar em tuas mãos e sentir, gelado demais, o que poderíamos ter sido. Te ver tímido demais, silencioso demais, azul demais, fingindo demais. E a mim talvez reste fingir que acredito. Fingir que confio em algo tão frágil. Júpiter, eu disse. E não. Por que ele notaria? Pensar na falta de um motivo. E que esse é meu único motivo. Querer chorar e me sentir inundar por aquilo que não sai. Não adianta. Não sai. Não engana. Não sai.
E Regredir. Sabes que eu faria isso. Sabias, tu, my friend. Sabias."

Agora tá. Coragem. Que estranho. Não faz tanto tempo. Mas é muita coisa.
(...)
Sou aspas. Não quero mais. Exhausted. Volto daqui a duas semanas. Estarei no show do Los Hermanos, em Floripa, dia 4. Estarei no meu e-mail, também. E na minha casa. E no meu quarto. E feliz. E cansada e pensando se 'tudo isso' vale a pena. Ah, e com saudades. Sempre. All is full of love

Sejam bons. :*
I'm taking a ride with my best friend
I hope he never lets me down again.
Passei em História Contemporânea III. Sim, de verdade. E com uma boa nota. E não aprendi nada. Será que devo contar isso como vitória pessoal?
Acabei de voltar da minha pré-matrícula. E ninguém vai ter a folha de requisição tão rasurada quanto a minha. E o interessante foram os campos de interesse que assinalei. Entre eles: Arte/Cultura e Política. Não lembro qual era o terceiro, mas eram três. E nem menti quando falei da política. Assessoria política é algo que me agrada muito, por mais estranho que pareça. Agrada a idéia de estar ali no meio, não saber nada, e ainda assim convencer os outros de que eu sei algo. Como eu faço, usualmente. Um dia ainda serei bitch do Presidente. Daí eu vou dominar o mundo e fim.
Ah, mas hoje eu aprendi algo: Não importa o quão absurda seja uma optativa que você queira fazer. A pessoa que você mais odeia vai fazer essa mesma optativa. Sempre. Sem mais, nem menos. Ainda que seja Teoria Antropológica do Canto Gregoriano IV. Não importa. A pessoa vai estar lá. E vai sentar ao seu lado. E você vai chorar. É inevitável.
Agora eu teria que fazer almoço, em vez de ficar pensando. Mas o super-copão-xícara-gigante-Friends de Sucrilhos com Farinha Láctea que eu comi hoje de manhã bastaria como minha única refeição do dia. E até agora eu só comi um pedaço do Melão. :-P Bom, pelo menos ele me fez feliz, ainda que agora apodreça na geladeira, já que hoje à noite eu vou embora.
E agora tá passando um carro-barulhento: sábado, dia 28, o Lula estará aqui. Ficará feliz, por sinal, com o monte de esquerda-wannabe's que a Universidade comporta. Obviamente eu não estou inclusa nesse meio. Sou uma pessoa apolítica, obrigada. (Jogo dos 7 erros: encontrem as contradições expostas no post até agora. A primeira tem a ver com a última frase :-P)
Ontem, ainda, gravei o CD de videoclipes pra Camila. Ficou legal :-) Será entregue amanhã, eu acho...
Tá, preciso parar de pensar.
Preciso parar de pensar.
Preciso parar de pensar.
Preciso parar de pensar.
Preciso parar de pensar.
Preciso parar.
Não vou deixar aqui minhas referências, mas you know.

"A palavra do dia é: contemplar"

As.you.wish.
Vou aproveitar que é muito cedo pra fazer meus comentários inúteis:
* Minha pele tá uma merda. Mas uma merda bem grande, como não vista desde os meus 15 anos. Ok, exagero. Mas que merda. (Muitas vezes a mesma palavra na mesma frase, eu sei.)
* Preciso urgentemente de remédios pra dormir. É sério. Não consigo mais. Não dá. Não consigo fechar os olhos, me incomoda. Acordei hoje só porque meu relógio biológico é a única coisa que funciona em mim. Não sei como. Mas se quero acordar às sete, por exemplo, acordo às seisecinqüentaetrês, ou algo do gênero. Um dia ainda descubro o porquê disso. Agora não, porque estou morrendo de sono. Porque nem a insônia consegue desregular esse malditinho relógio biológico e o infeliz lembrou que tenho que fazer minha pré-matrícula hoje.
* Preciso sair. Minha pele tá uma merda.

quarta-feira, setembro 25, 2002

Hojé é aniversário da Carol. Ah, e eu nunca sei o que dizer... Então parabéns, sua querida :~*
Já antecipando, amanhã é aniversário da Tata-zinha. :*

Hoje eu saí de casa.
Fomos, eu e a Chris, uma morando em cada lado do Passeio Público, ao Passeio Público pela primeira vez. A Chris mora aqui há uns 2 meses, eu acho. Eu moro desde maio. Eu moro praticamente dentro do passeio público. Mas tudo bem, sempre há uma primeira vez, ainda que tardia.
Descobrimos a existência de um bar/restaurante dentro do passeio que nos pareceu muito agradável. Assim prometemos que este seria o ponto de algum porre futuro. :-) Andamos pela cidade. Corremos no meio do passeio gritando "Eles estão aí!". Pessoas nos olharam estranho. Foi a nossa vitória. Ah, e feels fine, conversas estranhas às vezes. E chafarizes não fazem sentido nenhum. Concordem comigo, pelamordedeus! O ser humano é doente de tal forma que gasta dinheiro construindo algo estranho que joga água pra cima. Isso faz alguém feliz? (...)
E foi muito mais. E muito obrigada, Chris, por ter me tirado de casa. :~*
Ah, mas meu dia bom não acabou por aí.
Chegando em casa ainda fiz uso dos meus excelentes dotes culinários e preparei minha melhor refeição da semana. Não só da semana, btw.
E agora o Edu tá me passando um episódio de Evangelion. Such a beautiful Day! - como diriam.
À tarde, ainda recebi a ligação da Camila. E sim, melhorou meu dia. E sim, vai ser legal.
Mas agora preciso ligar pra minha mãe. É o que as pessoas fazem, de vez em quando...

terça-feira, setembro 24, 2002

"A gente tão um só
E eu esqueço até meus sonhos
"

Doeu um pouco achar um caderno antigo. Ver muita coisa que eu vivi que foi bonita demais pra ser verdade.
E é tolice minha ficar assim depois de tanto tempo, eu sei. Eu não escolho. Ou escolho? O fato é... Não é. O problema é esse cheiro de passado. O problema são as palavras lindas, o problema é... piercing na língua! Sim 'aqui dentro' fez um sentido bem bobo. Um sentido bem engraçado, até. E nostalgia é uma merda.
Mas eu vivi muita coisa boa... Tanto que dói. Dói talvez estar agora onde eu sempre sonhei e ainda não encontrar algo que me faça tão bem. Uma cama boa como a minha, uma paz tão grande quanto aquela, um "medo-bobo" tão envolvente quanto tantos, um motivo.
Um motivo pra eu sentar na ponta da minha cama e chorar de alegria. Chorar compulsivamente e chegar a ter medo, de tão perfeitas que as coisas são, às vezes. Vocês sabem o que é isso? Eu soube. E sei agora o quão angustiante é ter um passado bonito demais.
Sei como dói lembrar. Como dói ter sido tão amada. E ter medo de que agora ninguém mais seria capaz disso. Ninguém que mudasse a letra de uma música pra cantar 'blue eyed girl' pra mim. Que compusesse (?) uma canção comigo, que prometesse me colocar nos agradecimentos de um CD (né, fucking special?), que, do nada, fizesse um jantar pra mim, comprasse minha pizza preferida e me agradecesse por 'tudo'. Que me entendesse e me surpreendesse e fizesse disso um gesto de amor. Que tivesse medo de dizer "eu te amo". É, talvez.
Mas é difícil encontrar o que anule meu medo e faça "isso" passar. Porque o passado sempre foi algo difícil pra mim. E eu sempre fui mal-resolvida.
Mas cansa. Dói lembrar. E é difícil esquecer.
Dói.
É difícil.

Post-Scriptum: E mesmo assim, é besteira. Porque eu tenho tanta coisa agora que é tão doce, me faz tão bem, ainda que, de alguma forma, 'não seja'... Não sei, eu. Que nunca soube de nada, ao certo. E que queria lembrar de tudo, com somente um sorriso no rosto em vez de doer. Que queria. Que queria, e que no fundo, ama. Mas. Isso é coisa que já passou. Que não combina com hoje, eu sei. E eu, só um pouquinho, não queria estar aqui. Não queria concordar com o Lobão, quando é noite, e "suas lágrimas que nunca brotaram inundam sua alma, inundam sua alma".
Ok. Não fiz nada, o dia inteiro. Tá, fiz o almoço. E fora isso, nada. E fiquei revendominhacondição. Sabe quando tu já passou por um problema e fica, mesmo assim, criando "what if...?'s"? Não, né? Mas eu faço isso. Porque eu sou meio bagunçada.
Ah, lembrei que preciso tirar uma foto 3x4 decente e fazer meu currículo. Seria alguma coisa, eu acho. Ou não, mas quero fazê-lo mesmo assim.
E creio que eu não esteja cansando de não fazer nada. É até estranho. Normalmente eu procuraria algo. Pararia de dormir o dia todo... Inventaria algo. Sonharia menos coisas estranhas, leria todos os meus livros, pensaria em como vai ser tanta coisa... Escreveria, pra ler o tempo passar. Mas isso eu não controlo. Não. :-)

domingo, setembro 22, 2002

why do you come here, when you know you make things hard for me?

[a.k.a.: "vou, mas contigo no meu pensamento"]

Esse fim-de-semana recusei tudo que fosse possível recusar. Hm, e eu sei que não é um bom começo pra quem quer se acostumar... mas enfim... acontece. Tenho descobrir se peguei final em alguma coisa. Espero que não. Tenho em mente ir pra Blumenau na sexta-feira. Matar as saudades da minha mãe, descansar, ir ao cinema. E ver pessoas que me fazem bem.
E pensar oque.
E machuca às vezes. Confunde, somehow. Confunde mais do que machuca. Mas tudo bem, eu sempre fui assim. E ouvi, esses dias que 'não sou bem certa'. ;P Mas tudo bem... Não conheço ninguém que seja.
Mas vamos por partes. A primeira delas é me convencer de que, às vezes, tenho que ir contra a minha vontade. Aprender a pensar no que é melhor pra mim. Ainda que não seja, deixar de lado, o que eu queira.
i am a scenester!




How indie are you?
test by ridethefader

You are so indie it hurts. You hang out with the coolest people in your city. It doesn't even bother
you that none of them know your name. You know lots of bands personally, you know a couple of
guys from We Hate The Mainstream Records, and you blag your way into getting almost
everything for free. That fanzine you write gives you extra kudos. You probably don't
even care that non-scenesters think you're a pretentious fuck.

Everyday is Like Sunday

Eu amo o Morrissey. Ele me faz feliz.

the animal instict

Então, pouco após a meia-noite, ouvi batidas violentas à porta, e confesso até que exitei um pouco em abrí-la. Mas o fiz. Era o moço-alternativo que reside também aqui. Apenas comuniquei-o da ausência do meu irmão e tranquei novamente a porta. Um minuto depois chega o meu irmão. Tendo comunicado-o de tal visita, este ligou para um amigo, que também havia passado aqui e que possivelmente estaria, junto com o moço-alternativo, bebendo em algum lugar. Porém, o celular não foi atendido. Cerca de 20 minutos depois, o moço-não-alternativo retorna a ligação de meu irmão, informando-o que encontra-se em casa e que desceria. Tendo descido, a primeira frase do moço-não-alternativo, foi: "Visse o carro que queimou ali na esquina?". Logo, um tanto quanto curioso, meu irmão pegou sua jaqueta a fim de sair. Acompanhei-o neste ato e fomos ao tal lugar, enquanto fomos informados do absurdo que havia ocorrido ali.
Segundo testemunho próprio, estava o moço-alternativo chegando em casa, quando ouviu um barulho. Viu também, fumaça, mas imaginou ser neblina. Ao baixar o vidro do carro, pôde constatar que era fumaça. Dirigiu-se a alguns metros dali, onde constatou a presença de um poste, no meio de um carro inexplicavemente "jogado". O carro estava pegando fogo, o motorista jogado na calçada e alguém ainda se mexia, dentro do automóvel em chamas. Os bombeiros já haviam chegado, mas evidentemente havia pouco a ser feito.
Os fatos são o pior da história: Havia, dentro do carro, 5 pessoas. Com um pouco de lógica, conclui-se que o carro não estava a menos de 120 km/h (E sim, estou sendo muuuito bondosa. Alguns arriscaram o valor de 160 km/h.) num local onde a máxima é de 60 km/h, talvez. O carro estava sendo dirigido por um adolescente (a.k.a. monstrodopântanomalditoputainconseqüentedemerda) de 16 anos, obviamente embriagado, que foi o único sobrevivente. Os 4 outros passageiros morreram, alguns pelo óbvio impacto e outros, carbonizados. Uns 10 minutos após o acidente, chegaram, também de carro, amigos dos envolvidos no acidente. Comentaram que estavam na mesma festa. Um deles chorou. Foram embora porque "a situação poderia piorar". Conclui-se, assim, a também minoridade e entorpecimento destes.
Mas foda. O impacto foi tão grande que entortou o poste. E a base do poste ficou maisoumenos no meio do carro. E eu não consegui imaginar como isso aconteceu. Quando cheguei lá, os bombeiros ainda não tinham tirado os corpos. Foi uma das piores cenas que vi, ever, ainda que de longe pra evitar alguma revolta do meu estômago contra mim. Ou contra o porco do demente mental de 16 anos que pega um carro, enche a cara de maneira absurda e consegue matar 4 'amigos'. E eu não sou moralista, obrigada. Mas à merda. O que que uma pessoa dessas tem na cabeça? Ah, sim. Nada. Óbvio demais. Fácil demais, pra quem nunca perdeu alguém assim. Eu sim. Mas imagino que seria uma imagem igualmente chocante a qualquer pessoa que a visse. E que se desse, ao menos, ao trabalho de querer que o causador disso vá à puta que o pariu, já que as conseqüências ele não vai sofrer, por ser menor de idade. Oficialmente e figuradamente, hoje cuspo na cara desse merda. E na cara de todos os merdas que fazem as mesmas merdas que ele. Não precisam ser um menor de idade de merda. Os outros também conseguem tais proezas, e mesmo assim nem sempre sofrem as conseqüências. E fim. Maldito seja.

sábado, setembro 21, 2002

I'm sorry, I don't pray.

"These things I found. This girl. These signs. These days are going right. These days. These nights. These things almost make me smile. These walks. This town. These things I found. This girl, she's alright. These days. These nights. These things almost make me smile. Seinfeld. EQ. New York. That too. South Park. Space Man. This girl is my friend. These things almost make me smile."

Vou dizer, e é triste.
If you were here, I'd be yours.
Não que eu não seja. Não que não seja.
30

"Não te amo como se fosses rosa de sal, topázio
ou flecha de cravos que propagam o fogo:
te amo como se amam certas coisas escuras,
secretamente, entre a sombra e a alma.

Te amo como a planta que não floresce e leva
dentro de si, escondida, a luz daquelas flores,
e graças a teu amor vive escuro em meu corpo
o estreitado aroma que subiu da terra.

Te amo sem saber como, nem quando, nem de onde,
te amo diretamente, sem problemas nem orgulho:
assim te amo porque não sei amar de outra maneira,

a não ser deste modo em que não sou nem és,
tão perto que tua mão sobre meu peito é minha,
tão perto que se fecham teus olhos com meu sono."

- Pablo Neruda

Eu, que não gosto dessas "coisas de amor"... Lindo. Talvez seja o teu nome. Talvez seja esse cheiro de rosas ;*

sexta-feira, setembro 20, 2002

Triste, né?
Era bonito e um pouco azul e...
Bom, crianças... essa é a versão nova, até que haja nova vontade de mudança ;P
Enjoy ;*
And If I fall
into you all
(I'm not worried that I will never touch the stars
'cos stars belong up in heaven)

Só mais um pouquinho e eu me conformo em morar aqui, acho. Queria não sentir saudades de alguns dos meus amigos. E se pudesse esquecer um sentimento, seria a nostalgia. Queria longe de mim quaisquer lembranças do que não é mais. Queria que fosse tão normal, eu aqui, quanto é pra algumas pessoas.
Hoje pensei em pedir desculpas, um pouco, por tudo que eu fiz de errado. E saberiam que, pra mim, meus erros foram bem outros. Que de muita coisa eu não me arrependo. E que eu continuo viva demais, obrigada...
(Lembrei agora da última vez em que assisti Seinfeld.)
Quanto ao 'viva demais', acho que é o que acontece. Quero chamar 'aqui' de 'casa' um dia. Só pra provar pra mim mesma que eu consigo, talvez. E hoje choveu muito. Tive que trocar de roupa e mesmo assim fiquei tão molhada que já não valia qualquer esforço pra evitar isso. Entreguei meu portfólio, mas cheguei meio tarde. E não pude encontrar algumas pessoas. Mas tudo bem. O fim-de-semana promete ser longo, de alguma forma. Ainda que eu consiga não ir a nenhum dos eventos que o envolvem.
Ah, e quanto a isso... Preciso pensar se vou ao show do Los Hermanos. Porque não sei. Não sei.

The Cranberries - Linger

If you, if you could return, don't let it burn, don't let it fade.

I'm sure I'm not being rude, but it's just your attitude,
It's tearing me apart, It's ruining everything.

I swore, I swore I would be true, and honey, so did you.
So why were you holding her hand? Is that the way we stand?
Were you lying all the time? Was it just a game to you?

But I'm in so deep. You know I'm such a fool for you.
You got me wrapped around your finger
Do you have to let it linger? Do you have to, do you have to,
Do you have to let it linger?

Oh, I thought the world of you.
I thought nothing could go wrong,
But I was wrong. I was wrong.
If you, if you could get by, trying not to lie,
Things wouldn't be so confused and I wouldn't feel so used,
But you always really knew, I just wanna be with you.

But I'm in so deep. You know I'm such a fool for you.
You got me wrapped around your finger
Do you have to let it linger? Do you have to, do you have to,
Do you have to let it linger?

And I'm in so deep. You know I'm such a fool for you.
You got me wrapped around your finger
Do you have to let it linger? Do you have to, do you have to,
Do you have to let it linger?

You know I'm such a fool for you.
You got me wrapped around your finger
Do you have to let it linger? Do you have to, do you have to,
Do you have to let it linger?


Demais, Solange. Demais.
chuva.
Cidade dos Sonhos - you only live twice.

Estou falando de ontem. O melhor dia de todos, desde que eu vim morar em Curitiba.
Começou com o fim das minhas três horas de sono. Acordei cinco e meia pra fazer uma resenha pra História Contemporânea III. Fiz. Terminei de imprimí-la às exatas 7h30min, quando, a uns 3km daqui, iniciava-se a prova final da mesma disciplina. Fui. Chegando lá, nada anormal. Fiz minha prova como sempre. E não fui mal, eu acho. É estranho, eu sei... Mas creio que tenha passado nessa disciplina.
Saindo da prova gastei algum tempo com as agradabilíssimas pessoas com quem convivo lá (ah, e eu não tô sendo irônica). Depois disso, eu e uma amiga fomos terminar/corrigir/(re)fazer um trabalho de Técnicas Básicas de Meios Impressos, que nos livraria de uma prova na terça-feira e permitiria que não fizéssemos absolutamente nada durante a tarde. Eu, ao menos, que só queria uma cama, o resto do dia.
Fizemos o trabalho enquanto meu colega-de-trabalho-Thom-Yorke jogava basquete. (!) Saí do trabalho e fomos (eu, plus Thom Yorke) pegar nossas fotos. Antes, ainda passamos em algumas gráficas procurando uma impressora a jato de cera. Sim, existe, em algum lugar. Mas não fomos felizes na procura. Chegamos no laboratório fotográfico e pegamos algumas de nossas fotos, uma vez que as atendentes conseguiram realizar a proeza de não marcar todas as fotos que precisavam ser reveladas. Mas tudo bem. Fomos almoçar num restaurante que servia "comida de verdade". Legal, tinha até pratos... :-)
Depois disso, ainda passamos em incontáveis gráficas por toda a cidade. Descobri que é uma utopia imprimir algo em papel Colorplus preto, numa folha de dimensões maiores do que A4. Descobrimos isso lá pelas 4 da tarde. Mas foi legal, somehow. Além do mais, muitas secretárias foram simpáticas conosco e uma jovem moça correu atrás de mim na rua pra me entregar algo que eu tinha deixado cair. CURITIBA!
Então, em meio à extrema necessidade de terminar o Portfólio, ele comprou uma caneta-gel e desistiu da impressão. E incrível: descobri a existência de uma caneta-gel branca que, quando usada, deixa no papel aroma de... pipoca. Sim, pipoca amanteigada, mais precisamente. Então senti medo. E me senti com 80 anos e lembrei do tempo em que tínhamos vontade de comer nossos tênis, devido ao aroma que esses exalavam. Encadernamos nossas folhas e deixamos de ir pegar as fotos, e ele deixou de ir pra aula, e fomos a um cinema. Mas um cinema lindo. Perfeito. Legal. Assistimos Cidade dos Sonhos e descobri que ele não só parece com o vocalista da minha banda preferida como também é a melhor companhia ever pra assistir filmes. Mas hang on, pessoas das conclusões precipitas, é "só" um amigo... Mas um amigo desses que tem-se orgulho de ter, ainda mais aqui.
E o filme, muito bom mesmo. Ótimo. E melhor coisa foi a gente sair e começar a chover, e discutirmos nossas teorias e eu prometer uma resposta pra 'hoje' e não a ter. Então, a certa altura, eu estava andando sozinha pra casa, à noite, vendo os relâmpagos. E gostei de estar ali, aqui. Ao mesmo tempo que tive um certo medo, como sempre. Mas medo não-subjetivo. Medo de eu sozinha, à noite, naquele lugar cheio de gente estranha. E sorri quando passei por uma casa onde havia uma rosa branca à porta, provavelmente deixada por alguém.
Cheguei na entrada do local onde 'moro' e alguém cantou algo pra mim. Um estranho. E eu sorri. E lembrei que minhas aulas tinham acabado e que tinha sido um dia bom. Então melhorei-o, liguei pra uma amiga e pra alguém que sempre me faz bem. Dormi, depois. Conforme prometido.

quarta-feira, setembro 18, 2002

Dreams, pra não precisar dizer mais nada. Pra não ter que justificar todos os meus atos, pra ter um pouco mais de mim mesma... em mim. Acho que quando me perguntam se 'tá tudo bem' eu não sei o que responder. Porque até isso parece ter passado. Mas se serve de consolo, às vezes, andando na rua, eu sorrio de lembrar. De pensar que talvez tudo isso possa ser bom, de algum jeito estranho.
E decidi evitar muita coisa. Pensar em arranjar uma vida aqui. Mas ah, ainda parece distante demais, ainda não é tão 'eu' assim. Mas hoje, depois de uma manhã inteira com a triste consciência de que talvez ninguém nunca goste de mim tanto assim, eu acabei tendo uma tarde de pensar 'e por que não?'. E imaginei um conforto lindo, um abraço... Ah, sei lá. Talvez o resto do mundo ache besteira. Me ache uma tola esperançosa demais, às vezes. Ou sempre. E importa? Não. Hoje não. Hoje eu simplesmente tenho quem me fale baixinho que vai ficar tudo bem. (E são alguns de 'vocês', então obrigada...)

Muito. Mesmo.
"Dreams"

Oh, my life is changing everyday,

In every possible way.
And oh, my dreams, it's never quiet as it seems,
Never quiet as it seems.

I know I've felt like this before, but now I'm feeling it even more,
Because it came from you.
And then I open up and see the person falling here is me,
A different way to be.

I want more imposible to ignore,
Imposible to ignore.
And they'll come true, impossible not to do,
Impossible not to do.

And now I tell you openly, you have my heart so don't hurt me.
You're what I couldn't find.
A totally amazing mind, so understanding and so kind;
You're everything to me.

Oh, my life,
Is changing every day,
In every possible way.

And oh, my dreams,
It's never quiet as it seems,
'Cause you're a dream to me,
Dream to me.
Acorda. Pronta? Então bom dia. Já é amanhã. Já podes pedir desculpas por ter existido no dia de ontem. Tudo bem. Primeira palavra (certa) do dia? "Adeus".

Eu queria alguém que cuidasse de mim o tempo todo. No fundo eu sou assim. No fundo eu choro demais pra poder te dar toda essa atenção. No fundo eu queria exatamente o que a Peg citou: 14 anos.
Queria viver uma vida de criança. Queria que minha mãe fizesse café da manhã e me acordasse todos os dias. Eu iria pro trabalho e quando voltasse contaria as novidades pra ela. À noite, ele me faria dormir, fazendo carinho nos meus cabelos até eu pegar no sono. Eu não teria essa dor nas costas o tempo todo. Nem iria precisar daquelas massagens, às vezes tão perfeitas.
E dizer adeus talvez seja simples demais, bobo demais, tarde demais. Talvez nem importe (mais). Mas hoje.
Queria que fosse então há não muito tempo. Queria viver aqueles momentos doces. Passar uma noite em claro sem muito esforço, esperar sentada na calçada, ligar mil vezes, sorrir. Ter tempo. Ou não ter nada pra fazer.
Queria poder falar da beleza que é te ter perto de mim. Tu. Mil tus, dos quais lembrei agora. E como é difícil achar qualquer um que me salve como 'ninguém' me salvou. Alguém que me faça me perder em seu abraço... Que me faça dormir, acariciando meus cabelos. E o triste é pensar que isso não vai acontecer enquanto eu for eu. Meu medo de ser quem eu sou pra sempre. :~

terça-feira, setembro 17, 2002





"Todo ser humano é um estranho
ímpar"
Levei o filme para ser revelado. Um inseto voou pra dentro do meu olho e passei muito tempo para tirá-lo de lá. Doeu. Volto pra buscar as fotos às seis. Usarei óculos.
"- Diz "A".
- A.
- Mas diz com a boca aberta.
- Ah.
- Ahm, ok. Agora, diz "Ai".
- Ai. Por quê?
- Grita!
- Ahhhh!"
Hurt me, so sweet.

Sabe o que eu quero? Nem eu. Porque eu não controlo o mundo. Não sei como fazer ele funcionar. Porque, convenhamos, ele é estranho. E eu arriscaria dizer que ultimamente ele tem andado pior do que o normal. Mas deve ser só pra mim, né, Murphy?
Ontem eu e o Thom Yorke saímos pra tirar fotos pro trabalho de fotografia. (Ah, e Tata, tirei fotos dele pra ti.) Aliás, ele é um cara do meu curso, pra quem não sabe :P.
Gastamos a tarde inteira nisso. Cheguei em casa quebrada... Foi muito cansativo mesmo, mas espero que tenha valido a pena. Hoje de manhã tiraremos mais algumas e mandaremos revelar. Depois é só escolher as melhores e começar a montar o Portfólio. E, ao mesmo tempo, escrever mais três resenhas, ler muuuita coisa e esperar ir bem nas provas finais. Acho que se eu sobreviver a essa semana eu nunca mais morro. Depois disso tenho férias. Não sei ainda de quanto tempo e não sei se vou pegar 'final' e se vou pra Blumenau ou não. Mas tenho.
E quanto ao final-de-semana, não vou postar a respeito. Em suma, foi estranho. Foi ruim. Mas ao final algumas coisas boas tentaram consertar. Sempre tentam. Mas muito obrigada às pessoas que lembraram. ;~}

segunda-feira, setembro 16, 2002

Eu vou postar sobre tudo que aconteceu.
Estou cansada.
E o texto abaixo deveria ter sido publicado no outro blog, eu sei. Combinaria mais. Mas não.
Estou cansada.
Quero minha cama.
Cansada.
Alles riecht noch nach dir

"Não queria ter que trocar os lençóis. Não queria ter que te lavar de dentro de mim. Não teria ter que fingir que nada aconteceu.
Aconteceu, um dia. Não sei como. Não sei por onde. Nem por quê. Não sabia, antes, que teu abraço era o melhor do mundo. E que ninguém teria um beijo como o teu. E lembra, eu não sabia que um dia eu ia querer te dar as mãos. Que eu iria conseguir te olhar nos olhos, e que algum dia eu faria algo que, de tão errado, parecesse certo.
Ainda é erro, menos aos meus olhos. E me deixaste com a garganta seca e tremendo, pra depois (agora) não saber mais como. Pra ter que entender. E, acredite, eu entendo. Pra até isso eu achar lindo em ti. Mas 'seemed like the thing to do'. E eu vou repetir isso mil vezes pra me convencer. Ah, e eu vou chorar. Mas vou tentar evitar. Vou tentar evitar te encontrar. Vou arrancar as folhas da minha agenda e apagar teu número da minha memória. E traçar um itinerário novo, contornando, de longe, todos os lugares onde tu possas estar. E vou querer alguém pra te esquecer e esse alguém não vai existir. Não vai existir. Mas tudo bem, eu não sou daqui.
Tudo-isso-tudo-bem. Fora-isso-tudo-bem.Podia ter sido pior. A gente podia ter existido, antes que tudo desse errado. Seria pior. A gente podia ter se apaixonado mais, pra que depois sofresse. A gente podia ter tido um início lindo, um meio estranho e um fim quase-trágico. A gente sabe que é assim que funciona. Mais cedo ou mais tarde, daria errado. Ou não. Mas esse ainda é meu único consolo. Não quero pensar que eu talvez pudesse te entender. Não.
Sabe... everyone I know goes away in the end. E eu queria que ficasses, só hoje, as a friend. E choveria. E me farias sorrir. E veríamos as estrelas. As de verdade. E depois eu choraria. Então deixa, é melhor assim.#

Ich möchte mehr als eine Erinnerrung.

Post-Scriptum.: E daí ele deve ter voltado pro passado dele. E eu ensaiei um futuro que não existia, só pra fazer de conta. E um dia talvez ele ache besteira e eu ache um pouco (bem grande) de saudade, quando eu ler, ironicamente, na porta do meu armário: 'Jupiter won't give up on me'. Mas isso foi antes. Bem antes.

sábado, setembro 14, 2002

Bloco do Eu Sozinho

Feliz-Aniversário

Eu não podia esperar que o primeiro 'feliz aniversário' tivesse sido melhor. E nem o segundo. E nem o terceiro. E nem o primeiro.
Mas tá. Antes de soprar a vela, eu peço a felicidade dos meus, um ovo de páscoa tamanho 25, e que essa dor passe. Que o que talvez pudesse ser lindo num futuro não seja sabotado por um passado distante demais. Por uma besteira. Mas pelo menos, chove. E foda-se, 'eu tô chovendo muito mais do que lá fora'. Hoje. E depois, talvez. E lembra, eu tremo. Eu... temo. Eu, tempo;
É, sem mais. E vazio.
E podia se chamar Ghostworld, Falling Backwards, Seemed Like the Thing to Do, 'o que me importa'...

E, alheio a tudo isso, eu estraguei tudo. E não pude te desejar um Feliz Aniversário melhor. E agradecer por me entender do início ao fim. E por existir. E por nascer e ser assim. E por ser gêmeo, somehow. Então, parabéns. E o resto tu sabes.

E a essas horas um vizinho diria: 'seen, i`m sad' #

sexta-feira, setembro 13, 2002

meu erro

O que importa é que eu vou almoçar 'em casa'.
Hoje é aniversário do Paulo, o que quer dizer que somos quase gêmeos. Parabéns, moço das frases estranhas, das histórias legais, dos conselhos alimentares e das belíssimas conclusões óbvias. E além de tudo, ele é adulto. Gente grande. E legal. E quando eu crescer... Ah, feliz aniversário pra ti :~*

quinta-feira, setembro 12, 2002

oceans between us

Escreve. Corre no tempo. Foge do tempo. Pensa em alguém. Esquece os limites que te impõe. Que tu te impões. Esquece um pouco o quanto já machucou. Já machucaram. Tenta. Sorri. Abraça. Beija e pergunta se tudo bem. Liga. Se importa. Faz isso. Faz aquilo. Me deixa. Anula. Compensa. Tolera. Tolera. Tolera. Acorda. Chora, mas não demais. Mostra. Ensina. Esquece. Aprende. Dorme. Envelhece. Grita. Escuta. Canta. Ama. Morre. Toca. Precisa. Chama. Admite. Vai, admite.

E eu podia sorrir, de vez em quando. Não seria ruim. Tempos estranhos.
Indiferença. Eu acho que eu deveria vomitar.
Por perto

Ah, claro. Não fui pra aula. E a primeira frase que ouvi hoje de manhã foi: "Solange, o semestre não é eterno. Tens que começar a ir pra aula, ele acaba. Semana que vem, mais especificamente". Ui, realidade...
E mesmo com a comodidade de uma carona eu recusei. E dormi. Não demais. E notei que a minha tristeza não é tão passageira assim, mas que é um pouco calma, um pouco bittersweet, um pouco com certa esperança. O Felipe sabe dos meus motivos. Ah, e obrigada pelos conselhos. ;) I'll try the best I can.
Hoje eu vou arrumar minhas malas. Amanhã cedo vou pra Blumenau, onde espero conseguir a máquina pra fazer o meu teste prático de fotografia. (Obrigada Gabriel e Cavakiah pelos 'oferecimentos' :~* Amanhã eu apareço na casa de vocês pra buscá-las ;P)
E durante a noite (de hoje) vai ser minha festa de aniversário, em sua versão curitibana. E dizem alguns que uma surpresa me aguarda. E eu imagino o que seja. E não posso dizer que 'I can hardly wait'. Mas espero que seja bom. Pelo menos. Admito, não ando muito animada. Mas vai ser engraçado ver quem vai aparecer... Ah, vai. E se isso for possível, e se elas existirem, postarei fotos. Mas ah, ainda é cedo. E eu tenho muita coisa pra fazer. Muita coisa pra evitar. E de resto, não sei.

These Things

Estou cansada. Triste. Estranha. Desanimada. É, admito. Queria um abraço. Ah, e é tpm. Deve ser e eu até queria que não fosse. Que fosse aquela minha tristeza de sempre. Que fosse meu medo de certas coisas. Ele ainda existe, sim. Notei isso hoje. Meu medo de que eu me importe mais do que devia. De pensar besteira. Te falei, my beautiful friend, eu sou uma tola. Aí tu negas mas sabes que no fundo sim, eu sou. E sabes que eu cometo erros. Mas porra, obrigada.
E além disso, eu tô cansada de ingerir tantos remédios. Estou cansada de acordar todos os dias, de aula. Cansada dessa saudade que eunãodeveria,nãopoderia,nãosaberia sentir. #
E é como gritar pra um espelho. Ou como gritar e ser muda. Ou como... gritar. E não combina comigo. E não combina comigo eu pedir colo, eu chorar abraçada, eu admitir que sou fraca. Odeio Smashing Pumpkins hoje. Odeio.

quarta-feira, setembro 11, 2002

Eu preciso, urgentemente, de uma máquina fotográfica monoreflex. Any.one?
Hoje encomendei uma resposta.

terça-feira, setembro 10, 2002

v.2 and going harder;

"- Com bastante creme, por favor.
- Sem açúcar.
- Mais alguma coisa?
- Não, só isso.
(...)
- Obrigada. Como você sabia do... creme?
- Não é o normal?
- Não.
- Hm. E qual é a do 'sem açúcar'?
- Coisa minha.
- Sempre?
- Aham."

Completo no 'mamãe eu quero'.
O pulso ainda pulsa - O que eu mais gosto, depois dele.

É bom, quando nos reunimos pra fazer nossos trabalhos. E sempre fazemos pipoca. E conhecemos bem demais os apartamentos uns dos outros. Falamos, e quase nunca fazemos nada. E é bom, que alguém sempre já tenha feito o trabalho antes.

segunda-feira, setembro 09, 2002

Meu e-mail, respondido:

"Assunto: Histórias tristes...

Olá, Solange,
Senti sua falta na sala. Mas, gostei do seu e-mail. Entregue quarta.

Prof. Eduardo.

P.S.: Ah! Espero que melhore.

Tchau!!!"
"Hello my name is More Productive Fitter Happier.
My ICQ number is 65494842, I'm a 17 year old girl from Blumenau / Curitiba, Brazil and I am interested in Alternative, Ha-Ha-Ha and Try to survive.. My occupation is Art/Entertainment.
"



Aqui ó: Unified Messaging Center



What kind of Drug Addict are you?



Ah tá, então. Mamãe ficaria orgulhosa. Enough said.

"...and you need to get back to reality." Amei essa frase. Simples.
letmegowild

Quinta; Meio-dia e eu já não agüentava mais de tanta dor de cabeça, por motivos óbvios. Abasteci a geladeira e saí, rumo à rodoviária. Comprei minha passagem. Assisti 10 minutos de horário político na fabulosa e estranhamente-entitulada 'sala VIP' e embarquei. Ah, e chorei no caminho, e vieram me perguntar se estava tudo bem. E me disseram que 'passa'. Ah, sim. Tudo passa.
A Camila veio me buscar na rodoviária e... [...Obrigada por tudo, most-beautiful :* Você é di-mais...] fomos pra minha casa. Lá, ganhei dadinhos. Oito. Um cubo. :-) E depois fomos pra casa da Josi, vulgo Rita. A Josi também ganhou dadinhos. Oito. Um cubo. E ela é legal de uma forma que assusta, às vezes. Ah, you know what I mean... ;~P
No final do dia ainda pude esperar o ônibus com a Camila e andar sozinha pra casa à noite. E dormir no meu quarto azul e ver as estrelas na parede. E ensaiar um sorriso, quase.

Sexta; Acordei cedo, feliz por estar em casa. E com trovões. Ouvi minhas músicas num bom volume. Arrumei algumas coisas. Marquei consulta no médico. Tentei entender do que se tratava meu exame de sangue. Tentei entender do que se tratava muita coisa. Demorei horrores no banho. E fui. Almocei com a Camila e com o João. Encontrei muitas pessoas conhecidas.
Depois do almoço, eu e a Camila fomos assistir "A Bela e a Fera", remasterizado e dublado. Muito legal. Eu amo a Disney. :P Comprei presentes. Gastei demais. Não comprei minha passagem. E antes do cinema ainda passei no médico pra saber que eu tenho bactérias dentro do meu corpo. E pra ter que tomar remédios e não poder beber nos próximos 20 dias. Mas tudo bem.
À noite, me arrumei e passei na casa da Luka. Fomos ao aniversário da Amanda. Ah, e um dos presentes comprados foi o dela: um kit de Kama Sutra, com essências et al. Ela gostou. O namorado dela também.
Lá foi... engraçado. Acho que seria essa a palavra. E o destaque da noite foi o Rodolfo dormindo no chão do banheiro. Sim, "dormindo". #

Sábado; Fiquei sozinha em casa. Um amigo meu veio me visitar. E me fez um bem enorme. Mais do que o esperado. À noite, fiz jantar e 'as meninas' vieram. Conversamos. Dormi, feliz. E sonhei, preocupada com...

Domingo Liguei. Ça fait mal et ça fait rien. Meu querido irmão comprou passagem pra mim aqui em Curitiba. Depois me buscou na rodoviária. Depois comprou remédios pra mim. E ele é o melhor :~) Ever. E na viagem eu pensei muito. Sorri e fiquei calma até demais. So-what-now?
"Assunto: Querido professor...

Gostaria de informá-lo que encontro-me novamente padecendo em casa. Acontece, nas melhores famílias.
O fato é que se eu sair nessa chuva, tende a piorar. E eu sei que a princípio foi deixado claro que trabalhos por e-mail não seriam aceitos, mas creio que não custe tentar, uma vez que 'pior não fica'.
Hm, mas falando sério agora, não estou podendo sair de casa, pelo menos por enquanto, porque minha garganta tá inflamada de tal modo que eu mal consigo respirar. E como cheguei ontem à noite de viagem, não pude mandar o trabalho por ninguém.
Então me dei ao trabalho de redigitá-lo totalmente, uma vez que eu tinha feito isso e imprimido ele em Blumenau. (Essa é a parte onde o senhor fica com pena de mim e aceita o trabalho por e-mail) De qualquer forma, levarei o trabalho impresso para a aula de quarta-feira, como minha talvez-última-esperança de entregar ao menos um dos trabalhos quase-dentro do prazo estipulado.


Grata pela atenção,

domingo, setembro 08, 2002

Eu não devia me importar. Porque machuca. E deverias saber disso. E não deverias me procurar. E eu não devia estar tão acostumada a te ajudar. É estranho. É.

sábado, setembro 07, 2002

Muita coisa. Muita.
You say you want to stay by my side.
Darling your head is not right.


Read my lips: Verde, eu devia saber! :~*

quinta-feira, setembro 05, 2002

I always cry at endings

quarta-feira, 4 de setembro de 2002. - 21h30min
E ele foi uma das pessoas mais inteligentes, em todos os sentidos, que eu conheci...ever. A mais. E eu daria tudo pra acalmá-lo em seu último suspiro. Tudo pra que ele não sofresse. E, ainda assim, eu tenho a esperança de que ele estivesse feliz. Primeiro colocado em seu curso, alegre, o orador do nosso grupo, tirou as melhores fotos, treinamento para o ótimo emprego, fazendo shows com sua banda, sorrindo sempre. E eu queria poder lembrar da última vez em que o vi. Queria poder ter entregue o texto que eu levei pra ele hoje de manhã, na aula. Queria ter sido recebida com o sorriso dele, porque a gente iria escrever juntos o texto pro nosso trabalho, e não com os olhos cheios de lágrimas de todo mundo. Queria não ter ouvido aquilo. Jamais. Mas ouvi.
Então eu sentei na escada e fiquei lá por tempo suficiente pra não saber de mais nada. E subi correndo e tropecei e machuquei minha mão socando a parede. "Gritando baixinho" todos os palavrões que eu conhecia. Chorando desesperada. E mesmo assim, fui. Fui mesmo sabendo que iria doer, mais. E a única coisa que consegui e pensei e disse pra mãe dele foi: "A senhora fez um filho maravilhoso". E daí fiquei longe, vendo ele. Vendo ele como alguém que merecia o melhor, sempre. E um pouco feliz por ele sempre ter sido reconhecido por seu verdadeiro valor. Um pouco feliz por ele ter 'ido' me devendo 8 reais. Que ao menos isso ele tenha levado de mim. Que leve tudo que a gente passou junto, a forma como às vezes ele era o único que me entendia, a forma como eu tinha dito que ele era o homem perfeito, que eu ainda iria casar com ele. A forma como ele fazia pipoca como ninguém. E como ele gostava de mim, de um jeito meigo. E como ele abraçava e vinha alucinado com o Café. A forma como ele conhecia todos os filósofos. E muitas línguas. Ele era de todos, a pessoa que mais sabia. Genial, simples. E como ele me contava das fugas do seminário. E como ele sabia. E como ele discutia a gramática alemã comigo, e como ele pronunciava tão bem. As fotos que ele tirou. A foto dele, que eu mostrei orgulhosa: "esse cara..."
Porra, Júlio, volta.

Júlio Valdemar Pacheco, "Reverendo", 26 anos. In memorian

E que droga, que merda. As pessoas morrem. #

quarta-feira, setembro 04, 2002



What Was Your PastLife?

Quem tá com os meus CDs de B-sides do Radiohead?
Days like this, I don't know what to do with myself

Too much going on.
Too much going on.

[momento Howard*: on]
Eu quero só perguntar: "Tudo bem contigo?" E quero ouvir uma resposta clara. E um abraço depois disso. E quero parar um pouco de pensar demais; rir com minhas amigas, esquecer o mundo, gastar menos.
Aprender contigo. E com tudo pelo qual a gente passou. E ter essa tua mesma esperança calma. E quero alguém pelo qual eu sinta o que um dia senti por ti, alguém com quem eu me sinta tão bem quanto. Alguém.
[momento Howard: off]

Amanhã vou pra Blumenau. Inesperadamente, mas vou. E só. Mas eu preciso saber what's going on under the waves... E eu tô me sentindo um pouco estranha. É...

*Howard é passado. Tudo que necessite ser lembrado. (Remember Howard!) Ah, e nesse caso, mais distante do que qualquer um possa imaginar. Eu existo há tempo demais :P

The Beautiful Ones

"- Eu tive aí ontem à noite. Lembra de mim?
- Sim.
- Então, tudo bem?
- Hm."


Eu nunca mais quero atender telefones. Nunca mais.

Ah, e tô ouvindo Suede demais. #
Acordei 11:30. Não fui pra aula. Foi bom.

terça-feira, setembro 03, 2002

Assisti 'Ela é demais' ontem. Eu gosto de teen movies. Agora eu quero ver quem vai atirar a primeira pedra :-P

Mas hoje foi um dia estranho. Eu levei choque das coisas. Muitas. O tempo todo. Levei choque de partes do corpo, minhas e de outras pessoas. Levei choque da cadeira do R.U.. Levei choque do monitor. Tantas vezes que chegou uma hora da tarde em que eu não agüentava mais. Deitei e dormi. E acordei muito tempo depois. Antes disso, fui mal na prova de fotografia.

Ah, sem mais. Hoje não.
Às vezes eu preciso de-mais.

segunda-feira, setembro 02, 2002

Por que eu amo Curitiba

James.
Breathe!

Vou sair do Francês.
Vou fazer minha tatuagem com o dinheiro que eu gastaria com Francês.
Vou procurar um emprego.

domingo, setembro 01, 2002

Da série "Coisas que encontro no quarto e ninguém admite ser o dono":



Camisinha Funny Love Shop, sabor banana. - Sabor? - Aroma.
Bewitched

Escrevi ali. E achei o que eu estava procurando. Muita coisa. E é besteira eu pensar que não sei. E isso eu não devia ter concluído sozinha. Mas entre o meu jeito estranho de digitar, o modo como eu me conformo com as coisas, as roupas que eu visto, o meu jeito de sempre arranjar uma desculpa, os chocolates que eu prefiro, os silêncios que eu respeito, as músicas que eu ouço... Entre tudo isso tem sempre um pouquinho de ti. Um muito bem grande, na verdade. E tudo que eu podia ser, dizer ou parecer... Podia ser tu, também. Quase. Ah, e eu tô sorrindo. Queria que me visses agora. E queria sentir sempre o que eu tô sentindo agora. Uma calma linda, que quase dá vontade de chorar. Mas não. Com isso eu parei. E vou guardar pra sempre, pra gente, pra depois.
Ah, só tu entenderias. Então 'deixa pra lá'. É. Deixa :-)