quarta-feira, abril 27, 2005

- E se eu dissesse que não? Que não aceito, que não é assim que eu quero. E se eu te acordasse com uma ligação às duas da manhã, pra dizer que não agüento mais todos esses sonhos? E se eles virassem, de fato, pesadelos?

E se... eu não agüentasse a mim mesma, e tomasse todo o vidrinho de remedinhos bonitinhos? "Você não faria isso", eu sei que você diria e eu concordaria, óbvio.


Não de uma só vez.

E se fosse? E se você estivesse errado a meu respeito com tanta certeza que eu acreditasse? E se doesse?

E se depois de tudo que a gente teve você voltasse só pra dizer que eu fiz tudo errado, quando na verdade você tem um medo idiota e paralisador de me dizer que na verdade nunca me amou?

- Mas meu bem, eu te amo...

- Ah tá. Só queria saber.

sábado, abril 23, 2005

se eu correr pros teus braços toda vez que eu te encontrar em um lugar qualquer por lembrar de tudo que a gente passou nesses muitos invernos e acabou se perdendo por erros idiotas e infantis que a gente cometeu só por não querer toda aquela segurança ou querer segurança demais e ter aquela vontade imensa de chorar com medo de não dar tudo certo no final do jeito que a gente imaginou quando não relutou em seu apaixonar um pelo outro daquele jeito que só a gente sabe com todas as inseguranças bobas e tudo aquilo que sempre acontece não vai ser culpa minha.

:: death cab for cutie - a movie script ending.

como eu adoro essas coisas óbvias, eu chorei em todas as músicas do show de quinta.

não foi pelas músicas.

sábado, abril 16, 2005

Que Adorável Sensação!

CLARO que isso é só um título.


Agora eu sou oficialmente desempregada. E tenho o DVD duplo edição comemorativa de 50 anos de Cantando na Chuva. E um par de ingressos 'de grátis' pra qualquer filme essa semana. E a Sessão da Tarde ainda existe.

São ótimas combinações ou eu só estou tentando desesperadamente ver os "pequenos prazeres" da vida, enquanto eu ainda conto com o salário desse mês?

segunda-feira, abril 11, 2005



Eu nunca vou escrever

Eu acho isso porque eu sou otimista demais e o otimismo está tão fora de moda. A moda agora é estar fodido sempre. Eu até sigo ela, um pouco, mas esse ponto de vista otimista de tudo me quebra as pernas.

Daí é ou isso ou ser chato. E chatice pouca é ... (chega de clichês). Chatice é uma bosta, mesmo. Podre e malcheirosa e vão se foder. (Mais ainda, daí vocês ficam na moda e felizes).

Saco.

Estou velha.

O caixa do supermercado piscou pra mim ao me dar a nota com os gastos em coisas divertidas como leite, pão, amido de milho, papel higiênico... enfim.

"Não é nem questão de idade, mas eu tenho humor pra ser sua mãe, moleque!"

Mas como eu ía dizendo... o otimismo...

:: Radiohead - Punchdrunk Lovesick Singalong

terça-feira, abril 05, 2005

praticamente

hoje eu vou conhecer o zé do caixão.