quarta-feira, julho 31, 2002

i`d be alright

Hoje. Lindo. E pode até ser errado. Mas...
Tempestade - sete da manhã
um motivo a mais pra se amar Curitiba.

E eu não fui pra aula, ainda. Pretendo ir agora. Estou mais doente do que o normal - this is what you get when you mess with us...

A palavra do dia é, não por minha escolha: relembrar - não sei o quê, isso eles não especificaram.

terça-feira, julho 30, 2002

make.me.feel

confused*
Eu sei que eu tô postando demais e que não tá sendo publicado. Um dia será e agora eu digo que é bom. Que é carinho. Que ninguém vai se machucar, ele disse. Que é quase impossível, mas... #-)
Era, um número.
É um problema meu. Eu tenho muito medo de machucar. E deixo de viver. E deixo de muita coisa. Porque sempre alguém se machuca. E eu nunca sei, também. É outro problema. Tudo culpa do "pensar demais", como se o objetivo final não fosse sempre o mesmo. Eu já falei disso pra ti. E tu conseguisse questionar o fato e eu quase não acreditei. Mas tudo bem. Eu te entendo. Com todo esse medo demais, também. E eu não sei nada, que se foda. Vou sair com um amigo e caminhar pelo caos curitibano, no sol. E tentar entender o porquê de pra ele, tão mais inteligente e com tanta coisa a mais pra pensar, é mais fácil sorrir. Vou concluir que esse é o objetivo. E por favor, não diga que eu estou errada.

Sim, the slowest dance...
Estou pensando em comprar "louça" descartável. Principalmente copos. Minhas mãos agradeceriam a não-necessidade de contato com a água gelada demais. Mas não sei se é seguro.
E ultimamente tenho tido menos vontade de comer. Um quase-nojo de comida. Nada saudável.

"[sol] te cuida
[sol] tá?
[...] me cuido
[...] o problema sempre sao os outros

[sol] sao?
[...] posso tomar cuidado
[...] mas sempre pode vir alguem me acertar

[sol] evita quem nao te faz bem.
[sol] cuida com isso.
[...] eu cuido
[...] nao sei quem eh bom e quem eh ruim

[sol] nunca se sabe.
[sol] :/
[...] 'eis boa?
[sol] sou sim.
[sol] eu cuido.
[sol] ou tento."

Tuas palavras eu queria pra mim, o tempo todo. E me desculpa
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E quem disse que eu me importo?
Asco.
Ódio mortal.
Raiva do Blogger.
E ontem teve trabalho aqui em casa. "Trabalho". Mas foi legal porque assistimos o tão famigerado vídeo de Antonina feito-em-grande-parte pelo Bruno depois de termos nos decepcionado com a edição do nosso vídeo.
Antes disso, não fui pra aula de História Contemporânea, quebrei a fechadura do apartamento e fiz almoço pra "alguém". E depois, por muito tempo, eu sorri. Como hoje. E foi legal. E eu agradeci.

Hoje teve aniversário da Nicole, festa surpresa no CACOS, bolo-doce-demais, aula de fotografia que não foi, Renato-semi-biólogo e apelido-que-eu-não-gosto. Hoje a tarde tenho visita. :-) E a Chris vem morar em Curitiba. - E ah, Curitiba? Aqui as pessoas aceleram em vez de frear e têm medo umas das outras. Fora isso, tudo bem.
Andei postando míseras palavras durante o não-funcionamento do blogger. Mas agora sim :-)
O show em Floripa (a pedidos de uma menina querida) foi muito legal. Bastante mesmo. E passei o final-de-semana com pessoas muito legais. Bastante mesmo. E pude tirar conclusões... legais. E made me smile. E, quem diria... esteve presente a palavra saudade.

Tá, eu admito, o fim de semana foi muito mais do que isso e nas minhas cincohorasdeviagem da sexta-feira eu pensei muito - muito - mais. Mas creio que eu não seja boa hora pra falar sobre isso. :-)
Não é difícil saber que "temos nosso próprio tempo".

segunda-feira, julho 29, 2002

domingo, julho 28, 2002

Cheguei. De Floripa. Devo lembrar de postar a respeito disso.

E...

"Did you ever stop to think I could be your 'she'?" - Sozinha em casa. Vou ouvir meus melhores CDs.

quarta-feira, julho 24, 2002

Take It or Leave It

Comida Mineira.

terça-feira, julho 23, 2002

Aconteceu hoje, no elevador da Reitoria. 1 e 2 conversavam:

1 - Você já ouviu falar de uma banda chamada White Stripes?
2 - Não, cara... Como que é?
1 - Muito legal. Eles fazem tudo só com guitarra e bateria.
2 - Só guitarra e bateria? E o resto? Fazem com a boca?

Aí eu ri.

E notei que eu deveria arranjar algo pra fazer na Reitoria. Pessoas inteligentes, bonitas, legais, simpáticas. :~)

No, not "baby" anymore, if I need you
I'll just use your simple name


Tô gravando um CD pra alguém. Vai ser perfeito.
solange, engole estas palavras e volta pra sua caminha.

segunda-feira, julho 22, 2002

Fabiano Kutach. Mora em São Bento do Sul, Santa Catarina. Repórter e fotógrafo. Poeta, cronista, contista, romancista e outros istas. Onde? Aqui.
é só você que me entende, do início ao fim.

Pô, e obrigada por ser esse tudo.
lovefool - love and bossa nova.

"Preciso re-aprender a fazer isso. Devagarinho, sem pressa nenhuma. Ask you gently to stay. Tocar na tua mão e sentir medo da tua reação. Prestar atenção e detalhar o teu sorriso. Dizer que teus olhos são mais do que castanhos. Achar isso errado. E saber que tanto faz, que é platônico, anyway. Não querer ser julgada. Falar com pessoas legais. Querer, querer... Sorrir sozinha. Lembrar de ti e sorrir sozinha. E odiar o mundo, por um lado. E dizer que tanto faz, na verdade. Tanto faz todo o resto que não é você. E dormir, de lado como você. E sonhar. E não saber. E querer parar e te ter como o ar que preenche os meus pulmões."

E chega. E não me diz mais nada. E não mente pra mim.
Acabei de ir fazer a matrícula pro curso de francês. E sei-lá. Quando der eu "falo". Queria falar de mãos, de abraços, de surpresas. Mas hoje não dá. Agora não.
همينطور به دستام نگاه ميکنم و انگار که منتظر چيزي باشم با دقت به اونها زل زدم خطوط واضحشون معني خاصي برام داره انگار که رد همه چيز توش پيداست...

domingo, julho 21, 2002

Me sinto drogada de tanto sono.

...eu sei, não é assim... mas deixa eu fingir. Tá bom assim, honey? :*

sexta-feira, julho 19, 2002

Tô pensando no "meu diplomata sueco preferido".

You`re so beautiful to look at when you breathe...

quinta-feira, julho 18, 2002

Jupiter

Jupiter veio e me arrancou um beijo. Convencionou um beijo. Um beijo na boca linda nos olhos castanhos no sorriso ingênuo. Jupiter. Jupiter Azul que jamais pertenceu a ninguém. E nem poderia. Porque é todo só ar, ar lindo que preenche os pulmões; que me beija de mentirinha, por dentro.
Jupiter, que do jeito certo, me deu algo pra eu guardar só pra mim. Azul, cantando no meu ouvido enquanto eu dormia. Me fazendo parecer tola. Me fazendo ser tola. Me chamando de tola. Tola. Tolo Jupiter Azul que faz tudo sem querer. E que me assusta, quando mostra que podia fazer mais.
Jupiter, silenciosamente, vem passeando pelo ar, vem voando sua essência, vem me envolvendo quando faz frio. E Jupiter dorme. E quando convêm, acredita em mim. Dorme de lado, apoiado nas próprias mãos. Acorda assustado. Tem o corpo poeticamente gelado, ainda que pudesse me esquentar em meio ao frio mais violento.
Tem o rosto bonito. Jupiter tem rosto. E é bonito. De uma delicadeza quase cega. Bonito. E ironicamente, Jupiter está sempre sentindo dor. Sua fragilidade não poderia ser traduzida em palavras. Seria algo calmo e lindo. Calmo e lindo a ponto de ninguém entender. A ponto de qualquer um, que não soubesse, querer tirar Jupiter de sua redoma azul. E qualquer um quebraria a redoma em mil pedaços. Quebraria, junto com ela, o pequeno coração de Jupiter. E vê-lo assim, de novo, seria agonizante. Seria um azul que grita silenciosamente. A delicadeza de Jupiter vai além do entendimento. Está perdida, em algum lugar, no azul de sua redoma, no piscar de seus olhos silenciosos. Ou naquela nossa tarde, que se esqueceu de existir.
Jupiter, Azul. Não esqueça de existir.
Hoje foi aniversário do magola*. No mais, a realidade não foi legal comigo hoje.
Veneza

Minha mãe tem fotos de Veneza. Fotos de Veneza para as quais alguém posa. Posa como quem está em Veneza. Naquele ar que parece sempre de outubro.
E nessas horas eu penso em fugir. Penso em pegar "tudo que tenho", roubar um discman e viajar pra Madrid ouvindo Plastic Soda. E cantar alto nas ruas bonitas de Madrid no outono. E conhecer alguém que também pegou tudo o que tinha, roubou um discman e viajou pra Madrid ouvindo Plastic Soda. E falar mal de Portugal. Pegar um avião pra Zurique e comer chocolate até não poder mais. Visitar minha vó quando o dinheiro acabasse. E morar pra sempre lá, com o alguém que conheci em Madrid. Morar naquele vilarejo de ruas estreitas, perto daquele rio lindo, e caminhar à beira dele todo dia de manhã. Tomar Café Vienense que lá tem outro nome naquele café totalmente undergound. Conhecer todos os habitantes da cidade. Ajudar na colheita de uvas. De vez em quando, pegar um trem até a outra cidade e comprar coisas legais. Tirar fotos sempre dos mesmos lugares. E comer naquela pizzaria que coloca as mesas no meio da rua. E "começar um negócio". Começar qualquer coisa, nutrida pela ilusória possibilidade de conseguir viver. Voltar pro Vilarejo de vez em quando. Ouvir as fofocas da minha vó sobre as vizinhas. E tomar uma cerveja com ela, enquanto isso. Ir naquela sorveteria que é absurdamente boa. Visitar as cavernas de Estalagtites. Comprar pulseiras pra minha priminha. E contar coisas bonitas do Brasil pra ela.
Sorrir quando nevar no Natal. Assistir à copa e beber. Ir à clubes para tomar banho de piscina. E ficar deitado na grama lendo um livro importado da Fernanda Young.
E cansar disso tudo, inevitavelmente. Pegar tudo que temos, roubar dois discmans e fugir pro Bangladesh, ouvindo Plastic Soda.

quarta-feira, julho 17, 2002

Jogadora

Depois de todas as mágoas, e de todos os medos, ele voltou. Engoliu aquele orgulho óbvio e idiota e disse que ainda me amava. Eu fiquei alguns minutos olhando silenciosamente pra aquela boca, fina e tímida, que acabara de pronunciar tais palavras. E eu não soube. Falei - e disso eu tenho certeza - que "a vida é grande". Ele só concordou com um movimento de cabeça e sorriu.
Misturei o meu café, já frio, e fiquei esperando que algum rosto passasse. Mas, ironicamente, o mundo tinha decidido parar. Tive vontade de cuspir na cara do mundo, mandar-no à puta que o pariu e perguntar se ele achava que podia fazer isso, e acabar com as minhas fugas.
Olhei pro rosto dele. Nervoso, simples. Rosto de passado. Rosto que eu achava, naquele momento, já ter visto em todos seus possíveis estados e situações. Notei que o rosto falava. Comecei a tentar prestar atenção às suas palavras... Eram qualquer coisa entre cachorros e festas. Palavras nervosas, ríspidas, cuspidas sem fazer sentido. Acompanhadas de risinhos nervosos. Eu não quis lembrar, mas eu odiava aqueles risinhos nervosos, aqueles dentes pequenos. Eu odiava ele por tê-lo visto sério apenas umas duas vezes na vida. Odiava aquele revesamento "risinho nervoso - choro - cara de mágoa" dele. E pra mim ele era isso: um café frio, nervoso e chato.
E eu sabia que eu era uma boa pessoa, pois eu ainda sentia um certo carinho pelo café nervoso. Comecei a me sentir desconfortável com o fato de estar naquele lugar. Minha lógica insólita quis que eu me sentisse culpada por estar ali com ele, que ainda me amava. Me fez sentir traidora. Eu sorri. Era uma boa traidora. Dissimulada e rasteira. Eu tinha começado aquela conversa pra ouvir aquelas palavras; pra eu ouvir que o café frio que eu não amava ainda me amava. Pra inflar meu ego, o maldito.
Meu ego e meu bom-senso nunca foram bons amigos. O amor que eu sentia se dava bem com o bom-senso e invejava o ego. Mas o ego era mau, frio e calculista. E até disso ele tirava proveito: explorava o amor até a última gota, acabando com ele, jogando-o fora quando não havia mais nada que fosse aproveitável. E eu ficava ali, com um ego obeso e não entendendo por que o amor acabou.
Voltei para o café frio. - O de verdade, não o análogo. - Misturei-o e esvaziei a xícara, num só gole. Perguntei como estava a mãe dele e ele respondeu algo engraçado. Olhei no relógio e falei que eu tinha que ir. Ele não se opôs. Se ele fosse uma pessoa sensata, teria me insultado antes da despedida. Mas ele só disse que ía ficar mais um pouco, e eu entendi que era pra evitar que fôssemos embora juntos. A gente era assim. Tínhamos uma cumplicidade cega e nojenta de tão exata. E só isso. Cumplicidade.
Joguei a minha parte da conta na mesa e levantei. Ele levantou-se também e beijou meu rosto. E me ajudou a vestir a jaqueta. E sorriu, calmo.
Caminhei para a casa com o pensamento inerte, devastado por esses últimos gestos. Por essa última certeza de que o que eu tive de mais longo na vida tinha acabado. E, por um lado, eu me senti bem.
Cheguei em casa e fiz café. E na mesma hora o telefone tocou. Era o café novo; calmo, carinhoso e lindo. - Até que se prove o contrário.
Eu disse, nem assim se pôde evitar. - "Love you so much it makes me sick"

Como diria a MiLLa: "Poxa, que bacana cara!" Os últimos dias têm sido bons. Eu mal acredito em muita coisa. Mas enfim... Hoje, agora, (12:05, ao sinal) eu tô morrendo de sono. Acho que fui dormir às 5 e acordei às 8h :/ Ou menos. Mas eu vou comer-dormir-sonhar daqui a pouco. Acabei de dar 2 CDs pra minha vizinha. Isso quer dizer que diminuí minha "pilha-de-cds-da-qual-se-tem-vergonha".
Ontem fomos ao cinema ^_^
O filme não cooperou, mas foi legal. Depois viemos pra "cá". E minha casa permaneceu algumas horas preenchida por pessoas legais. Eu até comprei um bom vinho, fiz boa comida e coloquei meu melhor vestido. :D Hoje de manhã caminhei com os remanescentes até o ponto de ônibus. E roubei uma flor. E eu sei.

Ah, e a fim de esclarecer uma dúvida freqüente de grande parte da população, "Voador" não é o Rafa.
E "sentimental" é só algo do qual eu gosto. Bastante. :) Não-só-eu.

Frase do Dia (entre muitas outras, quando eu estou com eles): "Não, Luciano... Nos anos 80 eles não usavam drogas. Eram só cabelos ridículos e brilhantina."

Esse post foi escrito "off-line". E isso acontece quando se tem acesso discado.

terça-feira, julho 16, 2002

Sentimental

"Eu só aceito a condição de ter você só pra mim. Eu sei, não é assim..."

Ontem fiquei me perguntando qual a diferença entre o certo e o errado. E não há. Há "o que prejudicará menos", "o que tem menos pontos ruins". E este é o certo.
E o errado? É aquilo que se faz por vontade, aquilo que se faz pra sorrir, talvez sem se importar com os outros. O errado é o meu certo. E pronto. :~x
É como eu disse pra Ele, naquela noite (Eu lembro, viu? :P): as pessoas deveriam estar embriagadas o tempo todo. E fazer o que têm vontade. Sim, isso me prejudicaria. Prejudicaria muitas pessoas. Mas eu veria pessoas com as quais me importo felizes. E isso bastaria. Blá-blá-blá. É chato pensar e criar teorias idiotas e falar delas. :-/ Mas foi o Baudelaire quem falou: "É necessário estar sempre embriagado; de vinho, de poesia, ou de virtude, como achardes melhor..." E com o Baudelaire não se discute.
Vou ter meus segundos de luz agora. E ouvir The Posies. Hoje meu irmão mais novo disse: "Pra ti tudo é poético mesmo..."

E... Ô, eu também. :~) - só tinha de ser com...

segunda-feira, julho 15, 2002

Voador

"Ele não era só um zero. Nem que fosse à esquerda. Ele era pior. Era um bosta, um perdido na vida. Fodido e sem dinheiro. Um "negativo". Jurava que me amava e, ao mesmo tempo, pedia que eu não esperasse ser mais importante do que a droga da vida dele. Ele me ligou e disse que eu era "muito linda". Me fez sorrir. E entrou, sem pedir passagem, fazendo o que fosse possível pra passar por mim. E me achou linda. E amou meus silêncios e cantou pra mim e tocou pra mim e se apaixonou por mim. (E viajamos cantando Radiohead, alto, sem nos importar.) Aí eu pedi pra ele me esperar por um segundo. Mas ele não durava um segundo. O amor dele se consumia tão rápido quanto. E ele se apaixonou por outra pessoa. Então ele fez a coisa mais linda: pegou um ônibus junto comigo. Um ônibus cheio, sem lugar pra sentar. E ficamos como ficam os casais de namorados nos ônibus, em pé, um segurando no outro. E ele, fodido e sem dinheiro, inflou meu ego, meu coração e meu estômago. E eu fui querida. E ele notou. Depois do segundo, do ônibus, e do pão de queijo, ele disse que eu sou foda. E terminou comigo. E fumou um na minha casa. Eu, como qualquer pessoa faria, devolvi os presentes dele e gravei uma fita do Travis pra ele. E listei, em 5 páginas, "coisas que me lembram ele".
Na última vez em que o vi, eu estava com uma planta carnívora na mão. E ele disse que eu sou foda. E eu sorri. E isso faz bastante tempo. Voador."
Fell in Love with a Girl: Camila.
More Sad Hits

Dia: Diga-me que não é verdade. Meu som tá em Curitiba e o daqui tá estragado. E na sexta-feira eu comprei um CD do Mercury Rev. E eu trouxe todos os meus CDs pra cá. E eu não gosto de ouvir música no micro. Odeio. Acho que vou sair andando com o som embaixo do braço pelas muddy banks do água verde procurando algum lugar que conserte o som pra mim. Enquanto eu não fizer isso, acho que vou ficar aqui, e continuar pensando nas coisas em que estou pensando. Pensar e não chegar à conclusão nenhuma. E achar isso demais. E sentar no sol e sorrir e ligar pra alguém e...

Ah, queria agradecer às pessoas que "se importam" e/ou têm se manifestado "bonitamente" nos comments. E a algumas, desculpas pela falta de atenção... Mas eu fui comprar o novo CD do Roberto Carlos e já volto.

"Como eu gosto de te ver assim, feliz..."

Noite: Hoje foi bom, actually. Liguei pro Keko e devo ir pra Floripa ainda esse mês. Que bom, será bom. Com possibilidade de show do Wry. :~) Depois fui ao Shopping "tomar um café" com a Tata e a Luka. E não, nós não tomamos café. Agorinha eu vi que o cara que arrumou esse micro aqui da minha mãe fez backup das coisas. Fotos remetem a uma nostalgia terrível. E eu lembrei de invernos passados, de cheiros, de sonhos, de saudades, de amigos.

E aqui, na realidade, tá tudo legal demais. Preciso de um scanner. Tem uma folha aqui do lado do micro, onde está escrito, com a letra do meu irmão (o de 13 anos):

"SEMPRE
Eu entendo
Eu entendi
Você entendeu"

Não preciso dizer mais nada.

domingo, julho 14, 2002

[Po-rra] - Aham!

Foi massa. Foi bonito. Foi Lindo.
Acho que, em toda minha breve vida, nunca antes o que eu esperava da semana se concretizou tão... ao contrário. Agora eu noto que a única coisa não-bonita foi que eu esqueci de pegar o CD do The Strokes. O fim-de-semana deve ter sido ótimo pra todos. E pra mim, mais que isso, representou muita coisa. E melhor que isso: me fez sorrir. De um modo que eu nem lembrava mais, btw. Sei lá, "véio". Sei lá :)
Mas...
Eu poderia citar os "melhores momentos", se eles não fossem tantos... E eu poderia citar os "obrigados especiais" se estes não fossem pra todos... :-) Poético, non? Bom, talvez outra hora eu volte a comentar isso tudo mais objetivamente. Agora eu quero um banho, uma cama por uma hora e uma carona pra festa de hoje. Judy, you`re a mess!
Ah, e meu CD mais "precioso" (o do Sunny Day) foi emprestado pro Léo. - Que eu espero que faça ótimo proveito e... que não corte os cabelos :P

DOIS A ZERO!

quinta-feira, julho 11, 2002

Memento

A mágoa é o jeito mais silencioso e agonizante de doer.
Estou fingindo que não estou magoada. Dá pra notar?
Eu sei, é grande demais. Mas eu quero. Esse é o meu poema preferido. :~D (ou um dos 3 preferidos, ao menos.)

Mundo Grande

Não, meu coração não é maior que o mundo.
É muito menor.
Nele não cabem nem as minhas dores.
Por isso gosto tanto de me contar.
Por isso me dispo,
Por isso me grito,
por isso freqüento os jornais, me exponho cruamente nas livrarias:
preciso de todos.
Sim, meu coração é muito pequeno.
Só agora vejo que nele não cabem os homens.
Os homens estão cá fora, estão na rua.
A rua é enorme. Maior, muito maior do que eu esperava.
Mas também a rua não cabe todos os homens.
A rua é menor que o mundo.
O mundo é grande.
Tu sabes como é grande o mundo.
Conheces os navios que levam petróleo e livros carne e algodão.
Viste as diferentes cores dos homens,
as diferentes dores dos homens,
sabes como é difícil sofrer tudo isso, amontoar tudo isso
num só peito de homem... sem que ele estale.
Fecha os olhos e esquece.
Escuta a água nos vidros,
tão calma. Não anuncia nada.
Entretanto escorre nas mãos,
tão calma! vai inundando tudo...
Renascerão as cidades submersas?
Os homens submersos – voltarão?
Meu coração não sabe.
Estúpido, ridículo e frágil é meu coração.
só agora descubro
como é triste ignorar certas coisas.
(Na solidão de indivíduo
desaprendi a linguagem
com que homens se comunicam.)
Outrora escutei os anjos,
as sonatas, os poemas, as confissões patéticas.
Nunca escutei voz de gente.
Em verdade sou muito pobre.
Outrora viajei
países imaginários, fáceis de habitar,
ilhas sem problemas, não obstante exaustivas e convocando ao suicídio.
Meus amigos foram às ilhas.
Ilhas perdem o homem.
Entretanto alguns se salvaram e
trouxeram a notícia
de que o mundo, o grande mundo está crescendo todos os dias,
entre o fogo e o amor.
Então, meu coração também pode crescer.
Entre o amor e o fogo,
entre a vida e o fogo,
meu coração cresce dez metros e explode.
– Ó vida futura! nós te criaremos.
Amanhã:



Então, a princípio, vai ser legal. Chego na sexta de manhã e à noite vamos. - "Fomos!" (Tá, eu sei que piadinhas internas nunca agradam, mas enfim...)
Ontem ouvi algo a meu respeito que nunca ouvi antes. Basicamente isso:
"É que realmente, tu tens uma dialética diferente. Não que isso seja ruim. Mas eu meio que me esforço pra falar com você."

E é verdade. Visto que é uma pessoa bastante inteligente que me falou isso... Eu sou incompreensível, viva! Acho até que eu já tive o prazer de concluir isso, por mim mesma, certa vez. Mas não quero mudar. Nem isso e nem a parte da rotina. - E por falar nisso, eu até achei alguém que talvez sentisse o que eu sentia, mas que (por uma dialética mais apropriada) pôde explicar isso: a Josi.

E, uow... "where have i been?"

"Meu coração não sabe.
Estúpido, ridículo e frágil é meu coração.
só agora descubro
como é triste ignorar certas coisas.
(Na solidão de indivíduo
desaprendi a linguagem
com que homens se comunicam.)"

Ah sim, meu poema preferido. :)

quarta-feira, julho 10, 2002

E eu acho que vou acampar. :-) E passar frio, e ajudar a Milla a cozinhar e... Vai ser legal.
Server went boom



terça-feira, julho 09, 2002

Hoje, oficialmente, tiraram (mais) um pedaço de mim.

Traduzindo: eu e ele não somos mais "nós".

Ele disse "Eu nunca vou te deixar" - há um dia. E eu me acho no direito de falar disso agora.
Posso?

Eu sabia.

E às vezes eu penso que mais gente já sabia. Então tá aí.
Home is were your heart is - Travis - Driftwood

Eu sou mesmo muito estranha; vulnerável a coisas estranhas; fascinada por coisas estranhas.

E ontem, estranhamente, gostei de ser quem eu era, por um momento, quando me vi espelhada num daqueles vidros escuros de Banco. Mas não era um Banco. E também não importa. Aconteceu quando eu estava indo devolver as fitas de Magnólia - que assisti de novo - e Onze Homens e um Segredo, que eu não tinha assistido ainda.

Meu irmão mais velho chegou ontem à noite, pegou o meu casaco dele e hoje de manhã foi pra Joinville. E me deixou passando frio.
Hoje de manhã acordei às 6 horas e vi pessoas passando por cima de mim. (Isso acontece de verdade, porque ultimamente eu tô dormindo no sofá que é melhor do que meu colchão) Fiquei com raiva do mundo, virei e continuei dormindo. É característica minha: eu acordo de manhã, vejo que "o mundo é mundo" e tenho vontade de voltar a dormir, e de ficar ali o dia inteiro. Não é nem questão de sono... Enfim. Acordei mais tarde, às exatas 7 horas e me obriguei a ir pra aula, com duas calças, três blusas, cachecol e luvas rosas, nariz vermelho e Travis.
Logo quando cheguei já encontrei as "meninas do apartamento" e marquei de ir lá amanhã, depois da aula. Na aula de fotografia ficamos vendo uns slides muito (muito) legais, de fotos do "arquivo pessoal" do professor. Por esse motivo a aula durou um pouco mais.
Molhei a minha flor e botei ela ali na janela. Quando ficar mais frio eu tiro ela dali...
Amanhã compro minha passagem e...

Droga! Eu queria abraço...

Ando pensando muito. Mais do que o normal. A ponto de estar cansada ao final do dia. Tanto que hoje me dei um "doce intervalo" e fiquei fazendo planos. Planos, bem desses de quem sonha alto demais. Umas idéias meio perdidas no tempo de "casa-família-cachorro-carreira".
Tenho me achado uma pessoa pior por notar que eu gosto de rotina. Gosto de todo dia ver as mesmas pessoas de manhã, de todo dia cumprimentar o "tio da banca" no mesmo local. De todo dia brincar com o mesmo cachorro, sorrir pra mesma dona do cachorro e de olhar pros mesmos velhinhos ali do Asilo. (Tem um asilo a uns 100m do meu campus.) Eu não sei o porquê de "rotina" ser algo tão ruim. Mas eu me sinto viva. Eu me sinto algo. E eu acho que não preciso de muito mais...

segunda-feira, julho 08, 2002

Does it have to be so cold in Ireland?

muito frio. Acho que o que tá me mantendo viva é o café quente. Creio que eu vá morrer, hoje, na hora do banho.

Hoje de manhã eu consegui acordar a tempo de chegar pra primeira aula (só um pouco atrasada). Fui ouvindo Smashing Pumpkins e notei que Travis combina muito mais com a minha caminhada matinal (Sim, eu sei que Pumpkins é melhor em diversos sentidos.). Não consegui descobrir o porquê. So, let's blame the weather.

Ah, na sexta-feira eu comprei uma flor. A mais bonita da floricultura :-) Ela passou o sábado e o domingo na janela, regada à água mineral. Ontem à noite fiquei com pena e coloquei ela pra dentro, esse frio deve fazer mal. No dia que eu comprei ela, tiramos fotos dela. E eu vou cuidar dela como se fosse... you know.

Sábado à noite fomos num lugar legal e eu acabei saindo de lá enriquecida com novas conclusões a respeito de algumas coisas. Mas sei lá, o que eu aprendo só vale pra mim mesmo...

Minha playlist anda diferente: JJ72, The Divine Comedy, Jimmy Eat World e Teenage Fanclub. E hoje meu irmão de Goiânia vem pra cá. E eu sei que é muita informação num post só, mas eu vou continuar. Tratem-no como se fosse um simples "status" meu.

Comecei a fazer abdominais e a seguir uma dieta hipocalórica (ra-ra-ra). E ele me deixou confusa. E sexta de manhã vou pra Blumenau, terei "férias" de uma semana. Quando eu voltar, se houver condições financeiras para tal (e eu creio que sim), vou começar meu-tão-sonhado-curso-de-Francês.
Amanhã vou ver se dá certo o esquema do apartamento. Se der, vou ter que comprar uma cama, um armário e arranjar um esquema de trazer meu colchão de Blumenau pra Curitiba. Aceito doações.

Sem mais (vontade), devolvo a palavra.

::Música para meus ouvidos: Idlewild - American English - grata à pessoa que me indicou ela. ;)
Hoje almocei 290 kcal menos do que o normal :-)

domingo, julho 07, 2002

Então a danie querida e as blog-tags fizeram as pazes... :-)

Clique aqui e veja o resultado!
Eu fico muito triste quando coisas minhas estragam. De verdade.
Lógica: O que sobe, desce.
Dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço ao mesmo tempo.
Um dos dois sempre gosta mais.
O "pra sempre" sempre acaba.

E por que eu prefiro acreditar no Billy Corgan?

sexta-feira, julho 05, 2002

I feel better,
I feel better now you've gone
I got better,
I got better, I got strong
I feel better,
I feel better, now there's nothing wrong
I got better,
I got better, I got strong
Tell me something,
Tell me something I don't know
Tell me one thing,
Tell me one thing, let it go
I got something,
I got something heaven knows
I got something,
I got something I don't know.

quinta-feira, julho 04, 2002



Nãããããããão!
Travis: (às vezes) eu combino com Curitiba.
O dia foi produtivo: Descobri a existência de um Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade do Queijo Petit Suisse
Eu sempre achei difícil encontrar uma auto-definição minha, mas numa coisa eu sempre pareci concordar com todas as análises anteriores ao meu "eu atual": eu sou ansiosa. Eu estou ansiosa. Quero deixar de lado essa teoria/ideologia ilusória e partir, pelo menos um pouco, pra prática. Quero pegar minhas coisas hoje mesmo e me mudar. Quero abrir mão de muita coisa só pra me sentir bem. Quero me fazer entender através de atos, já que até agora, na teoria, eu sou apenas uma molécula confusa e indefinida que não sabe sua função - e que ainda assim quer fazer algo.

Mas, infelizmente, eu sei. E se eu sair daqui agora não vou ter pra onde ir. E se eu só fizer o que me faz sentir bem eu nunca vou passar disso. - Isso.

Preciso parar de pensar em coalas e ir fazer o que eu tenho pra fazer.
Kindness could be deathly

Hoje fomos até a PUC, eu e o ateu. O bom é que lá existe uma pizzaria no campus. E pra ligar pra tal pizzaria, utiliza-se o ramal interno. Invejáááável. No nosso campus tudo que nos alimenta é o "tio do kibe", que todas as manhãs aparece lá com seu isopor repleto de alimentos de procedência duvidosa.
"Pra todas as outras coisas existe Mastercard."
Hoje liguei pra umas meninas que ofertaram um quarto no apartamento delas. Isso me alegrou por um tempo, até eu considerar os gastos com transporte. Mas amanhã devo tomar minha decisão. Sei-lá.
O que eu queria mesmo era que a vida se resumisse a vender adesivos pra ir pro Park Tupã.

E eu ando com muita vontade de assistir muitos filmes, entre estes as vontades maiores vão para:
Magnólia, O Mundo de Andy, Amnésia (de-novo!), Empire Records e mais um cujo nome agora me falha a memória, mas que, segundo meu irmão teria uma trilha sonora louvável.

E eu vou dormir. E queria conseguir acordar amanhã. E queria...

quarta-feira, julho 03, 2002

Origem

Hoje tive umas notícias legais. E isso foi bom, e... Ainda não tá pronto isso aqui. E tô tendo pouco acesso ao micro e... Como diria eu mesma diante da complexidade da máfia":

"Não faz sentido! Nada faz sentido!"

E eu creio que vou postar sobre isso, de maneira esclarecedora, o mais breve possível. Mas, agora, e orgulhosamente, "tá tudo bem, tá tudo muito bem". :-)



David Bowie, seu palhaço!

terça-feira, julho 02, 2002

Crab!

Hoje, revezaram-se na tarefa de ocupar minha mente incessantemente as seguintes músicas:
Muse - Citizen Erased
Weezer - Crab
- na respectiva ordem.

E nunca - nunca! - mais elas parecem deixar meus pensamentos.

Ah, e o sistema de comentários não está funcionando.

For one moment, i wish you'd hold your stage with no feelings at all...

segunda-feira, julho 01, 2002

Tem uma folha aqui do lado do micro onde está escrito:

"Todos os homens são mortais.
Sócrates é homem.
Logo, Sócrates é mortal."


Uow! Essa minha vida universitária é mesmo demais! "Tanta coisa que a gente aprende..."

[in.side, in.soda]

Saudades. E euteamo.
Hoje disseram:

"Você é muito anos 70."
Na sexta-feira meu único pensamento era o de que eu queria aquela vida pra sempre: sozinha em casa de manhã, ouvindo coisas bonitas; cozinhando. Fora a taxação de "do lar" no senso do IBOPE, seria perfeito. E se encaixa perfeitamente na minha nova ideologia de "ser feliz do jeito mais simples possível". Ah sim, I`ll make my millions... deixando pra trás uma simplicidade linda, e me entregando a uma vida onde o que mais importa foi esquecido, muito tempo atrás.

É assim que eu vejo o resto do mundo. (ponto)
There is a light under the ocean
Under the ocean there's things shining everywhere
There is a lightkeeper under the blanket here
Under the blanket there's things shining down here
Now I see you lay your perfect body down by me
Now we're down