quarta-feira, abril 17, 2002

How It Feels to Be Something On

"Alto" o suficiente para que calasse tudo ao meu redor.

Hoje acordei na hora que mais me agrada acordar, apesar de ter planejado acordar um pouco mais cedo. Fui ao banco resolver coisas e, em seguida, ao "local-onde-arrecado-responsabilidades", onde eu deveria tirar fotos de uma turma de jardim de infância. Subi até onde eles estavam. Ficaram felizes. Eles gostam de tirar foto. Pedi à sua professora que pedisse que eles fizessem algo, para que eu tirasse uma foto deles durante alguma atividade. Ela disse que, assim que eles escovassem seus dentes, desceriam para o parquinho, onde eu poderia tirar mais fotos. Enquanto eu esperava, desci e bati fotos do "local". Terminado isso, sentei e esperei. Logo ouço as crianças descerem as escadas correndo, eufóricas. O primeiro a chegar me olha com um sorriso: "Vais tirar mais fotos da gente?" e diante da minha resposta afirmativa dirige-se ao pátio com ainda mais pressa...

Não me dei ao trabalho de planejar as fotos. Eles se abraçavam ou brincavam juntos e me chamavam: "Tira uma foto nossa?" - Lindos. Sinceros. Óbvios. Logo já avistei um que adotei como meu preferido. (Tirei uma foto dele que espero em breve colocar aqui) A única menina da turma também posou para uma foto "solo": ela e sua boneca, num tom quase melancólico. Pena o filme não ser preto e branco. Planejava tirar umas 5 fotos no máximo. Tirei umas 15 só deles. E poderia exagerar ainda mais, se eu não cedesse um pouquinho ao racional. Ao menos, saí de lá mais leve, meio "enfeitiçada de encantamento", esquecendo o saldo bloqueado, o calor, a hora...

De fato, música para os meus ouvidos. Obrigada.

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