segunda-feira, outubro 06, 2003

i remember you on the top of my room...

Taí. Ela e ela
- interrompido por "Oi, Solange, meu bem... (...) ...então eu te ligo amanhã, meu amor. Obrigada por tudo, querida..." - pessoas excessivamente simpáticas. - Então.
Elas me lembraram de bastante coisa "à la sunny day" - se é que isso faz algum sentido, ainda que só interno.
E de como a gente sempre foi tão ligada a essa coisa toda de tempotempotempo. - Excessivamente, devo frisar. E de como, no final das contas, a gente acaba estando sempre errada. E de como isso é bom. E por aí vai...

Então, beira um ano uma das mais confusas e complicadas e bagunçadas épocas da minha vida. E agora tá tudo tão...certo. Assustador. Sabe por quê? Sabe quanto é um ano? Nada. Eu penso em quão rápido passa um ano da faculdade. Ou melhor, em quão rápido passa um mês de férias. Multiplique isso por 12. Não dá, é muito pouco.

E nesse "umano"... dava pra escrever um filme, como diria a Fran.

Eu não queria fazer um "balanço", mas é altamente necessário lembrar de muita coisa inimaginável aconteceu.
Há um ano maisoumenos eu 'ganhei' um cacetete (como é que se escreve?) "achado" (e tive que devolver). E vi alguém e fiquei sorrindo de saudades (sim, isso existe), e daí essa pessoa não vive mais. Porque me ligaram num dia em que eu fazia um filme pra me avisar isso.
Daí eu ganhei um prêmio de melhor atriz que eu não sabia que existia. (Até um ano atrás, ou menos.) E conheci pessoas, legais pra caralho.
E ofendi. E fui ofendida. E consegui levar 40min num trajeto de 5min, não sei como.
Estraguei tudo com alguém legal e daí aconteceram coisas e eu ganhei um ótimo amigo. Fui madrinha de um namoro meio indie. (hehe) Foi legal e eu lembro de cada detalhe, dos quais ela nem imagina que eu lembro. Ou sequer penso nisso.
Namoro indie este que está diretamente relacionado com a existência do meu namoro com um cara não-tão-indie. (Mas de cabelos que me fizeram acreditar nessa possibilidade, "há muito tempo atrás".)
Ah, isso me lembra que virei fã-número-um (extraoficial) de uma banda bem legal, que começou seu estrelato na MAIOR festa da comunicação.
E, daí-novamente, conheci pessoas legais pra caralho. Foi bom.
E não prefiro mais Blumenau. E aprendi bastante coisa. E comprei mesa. Cadeiras. Roupas. Roupas. CDs. Roupas. CDs. CDs. Máquina de lavar roupa. Presentes. CDs. Estante. Travessa. Coisas.
E daí o tempo continuou passando e eis que é hora de voltar pra toda aquela zona, e ver aquele monte de pessoas e, como todo ano, ver tudo diferente.
Eu nunca pensei que a Oktober pudesse dar um post quase sentimental. Mas taí.. Sempre tem o tempo pra provar qualquer coisa. E d'eus salve o governo alemão!

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