sábado, janeiro 11, 2003

I don`t even know how to spell revolutionary.

Faz alguma diferença?

Dias bons. Por isso que os vivo. Mas "os fracos sempre voltam". Dizem. Dizem? "Dizem tanta coisa...".

Não tenho(a) tanta certeza.

Talvez seja preferível pensar em todo resto. Em sorrisos, lembra?
Talvez seja melhor esquecer, ou tentar, ou relembrar. Talvez seja só de prestar mais atenção àquilo que se aprende. Talvez seja sono. Ou hormônios, ou televisão demais.

Eu vivo de planos. Planos bons, desses que não deveríamos fazer, nós, às vezes sem querer tão adultos. E vivo de deixar eles do jeito mais bonito possível, e de mandar à merda quem critique isso, por ter cansado de viver cansada. E agora eu vivo por mais alguns motivos. Bons, e que fazem sorrir. Vivo pra ter alguém que durma demais pra rir das minhas besteiras e me aturar nos acessos de raiva e de saudades e e e. E vivo pra conselhos que eu ignoro quando não deveria. E vivo de amar uns certos olhos verdes. E restos e saudades e alegrias e ligações e. Ironicamente, vivo de distância, sempre. E de Lobão e de Luna e de Smashing Pumpkins e de Galaxie 500 e de Frente e de sonhar-um-dia-tentar-soar-ao-menos-quase-tão-"tudo"-quanto. De besteira, só isso. De arrependimento, um pouco. Só porque "seemed like the thing to do". Porque quando eu escrevo o último ponto eu sempre já me arrependi da primeira palavra. Deve ser assim.

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