segunda-feira, janeiro 28, 2002

Acordei "tarde demais". Queria ter visto ele saindo. Acordei desnorteada também, meio confusa por causa do sonho. Achei um bilhete colado no armário e não consegui ler o que estava escrito. (Analista, analista?! Ou seria psiquiatra?) Um lapso de misunderstanding da realidade. Levantei e vi que ele realmente já tinha saído (E eu tinha alguma dúvida??). Voltei para o quarto e desta vez consegui ler o bilhete. (Me senti vitoriosa, vocês não se sentiriam?) Queria ter um scanner.

"Tudo que eu sempre quis.
Me surpreende em todas as qualidades.
Como um sonho.
Te amo(+)
::Rafa"


Mas eu lembro de um beijo, imersa meio-em-sonho, meio-acordada.

Meu condicionador sumiu de lá. Passou pela minha cabeça que talvez ele possa ter caído... da janela. Achei meus brincos atrás da cama. Aliás, achei um monte de coisa atrás da cama, tirei todas menos os meus brincos, que ficaram presos no carpete em algum ponto inalcançável. (Meus preferidos, by the way... :~þ)

De lá, fui pra casa. Engraçado que no ônibus, pela primeira vez em minha vida, pensei na possibilidade de seqüestrar uma criança. Uma não, duas. Mas não eram crianças quaisquer. Eram especiais (Eu seria uma boa mãe, obviamente). Pareciam gêmeos, mas um com cabelo preto e liso quase-indígena e o outro com cabelo loiro e encacheado. Olhos bem escuros, quietinhos. Daquele tipo de criança, que no caminho da escola para casa, dorme, ao invés de infernizar a vida de todos ao redor, incluindo seu irmão-gêmeo-que-não-é. Bem lindos. Mas aí eu wondered o que eu faria com essas crianças. Desisti da idéia.

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