segunda-feira, janeiro 28, 2002

Próxima parada: Água Verde

Tudo isso e eu nem estava no Água Verde ainda. Cheguei no terminal e tive que esperar uns dez minutos que pareceram muito mais, mas que foram bem aproveitados. Sentei e comecei a analisar o "jovem" sentado ao meu lado. Percebi que isso é uma mania minha. E que eu não odeio essa mania.

Daí não sei em que ponto meus pensamentos começaram a evoluir de forma estranha e eu me deparei com a minha mente ocupada em analisar/listar o que torna uma pessoa bonita. Não no sentido mais simples da coisa, mas em como eu reparo isso, o que eu reparo, o que eu gosto. Física e (por que não?) supérfluamente falando.

Eis a minha doentia "orgulhosamente supérflua" listagem:

Mãos: Mãos bonitas importam. Não uma palma bonita e nem dedos bonitos, necessariamente. Mas um conjunto que seja agradável. De se olhar, de se tocar, de se receber carinho.
Braços: Precisam ser harmoniosos. Precisam dar movimento, precisam condizer com a personalidade.
Olhos: Minha preferência pessoal: escuros. São "tudo". Olhos que sejam profundos, ou reclusos, ou vagos. (Os dele, por sinal, são únicos.)
Boca: Simples. O mais simples possível, quase inocente. Uma boca que seja só uma boca. Não existe nada mais lindo.
Barriga: Que se faça um conjunto. Não precisa ser o ideal de uma academia e muito menos o ideal de um boteco.
Costas: Simples, idem.

E esse é o ideal; Um resumo dele, certamente. Um "tudo que eu sempre quis", como ele também sempre foi.

E honestamente é muito idiota da minha parte ter feito essa listagem. E eu sei que "na real" isso tudo, "na hora", não importa. Nem um pouco. Mas eu nunca vou me perdoar por isso, anyway.


Quanto à minha mania de analisar as pessoas, espero que nenhum leitor do meu blog a tenha. Seria decepcionante, presumo (E não só pra mim).

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