terça-feira, outubro 22, 2002

Nesse post aqui, de 8 de janeiro, tá a minha antiga definição de "alguém que fosse a razão do meu afeto". Bastante diferente. Eu estava apaixonada. Por mais patético que soe agora, era legal. Acontece. Vale a pena ler, já que eu era uma pessoa mais inspirada então...

" (...)
Lembrei-me de uma conversa que tive com o Júlio, na qual ele me perguntou o que eu esperava de um "cara", ou o que seria necessário que alguém tivesse/fosse para ser a razão de meu afeto... Algo do gênero.
De objetivo, lembro ter respondido somente a necessidade de um bom gosto musical... Condenem-me, mas isso é necessário. A parte subjetiva da minha resposta eu diria que muda com o passar o tempo. Hoje, pra mim, eu queria alguém que sentisse. De uma maneira legal, sem mais, sem menos. Alguém que me fizesse ter medo e ao mesmo tempo coragem de dizer um simples "eu te adoro". Eu queria alguém que precisasse de mim às vezes (evoluindo para "sempre"). E de quem eu precisasse quase o tempo todo. Alguém cheio de detalhes, que talvez às vezes só eu percebesse. Alguém que reconhecesse, pelos meus detalhes, que eu me importo. Alguém que se importe. Alguém que eu ache lindo. Alguém inteligente. Alguém que eu admire. Alguém com quem eu possa conversar e dormir abraçada. Alguém que me beije como eu gosto de ser beijada. Alguém que eu não gostaria de deixar. E nem pretendo. Alguém que fosse um "alguém" que eu sempre quis. Alguém como Ele... (...)"


Fuck off, nostalgia.

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