quarta-feira, agosto 28, 2002

i'll break through all your possessions

Possessiva.
Possessiva.

Possessiva.
Possessa.

(Quero cuspir a tua fragilidade dissimulada. Te fazer te perder nos teus próprios joguinhos. Foder com a tua frieza. Te dizer tudo aquilo que dói. Te fazer chorar, como eu nunca vi. Provar pra ti mesmo que o erro foi teu. Teu. Dizer em alto e bom som que tu és tão bosta quanto a tua vidinha. Gritar. Perder a calma. E depois sorrir e te abraçar e dizer que vai ficar tudo bem. Ah, ADEUS.)

E o adeus, o mais sincero. O mais livre. O mais pra longe. O mais pra sempre. O mais 'não quero mais a tua insensatez'. Não quero. Não quero essa vulnerabilidade. Não quero dizer que eu nem notei o tempo passando. Não quero sentir. Não por ti. Não quero mais me perder no que foi tudo durante tanto tempo. Tanto tempo que tu não lembras. Não soubesses, ocupado demais em teus joguinhos. E quando voltar, quero rasgar aqueles poemas. Quero gritar um 'basta'. Quero riscar as paredes e chorar deitada no chão. Não quero... Não quero.

Vou me ocupar do que é melhor; "lembrar da saudade e da beleza dele; Ele."

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